segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Especialistas ensinam leitores a realizar sonho de consumo

Tipo de pergunta que as pessoas respondem até sem pensar: Qual é o seu sonho de consumo? As respostas vêm em abundância. O carro zero e a casa própria, tradicionais no imaginário das pessoas, dividem espaço com viagens para o exterior ou novidades do mundo da tecnologia, como telões para assistir à Copa na África do Sul em grande estilo. Alguns são justificados por uma necessidade premente, como a dificuldade de depender apenas do transporte público, ou de fugir das despesas do aluguel. Outros são fruto do desejo e visam pura e simplesmente aumentar a satisfação pessoal de quem os recebe. Na hora de falar nos sonhos, sobra criatividade, o que falta, quase sempre, são recursos financeiros para torná-los realidade.

Carolina sonha em fazer um intercâmbio no exterior. Acha que isso poderá ajudá-la a alavancar a carreira profissional e, de quebra, ainda vai poder conhecer a Europa. Samuel e Flávia querem um carro para lhes facilitar a vida. O exercício de ir e vir usando o sistema de transporte público tem sido um sofrimento para eles. E Silas casou, mas ainda não tem um lar para viver com a esposa Tatiana. Contudo, ainda não sabe como vai fazer para conseguir realizar o sonho da casa própria.

Durante o ano de 2010, A TARDE vai mostrar como essas pessoas irão usar o planejamento financeiro para alcançar os objetivos delas. Elas vão receber conselhos de um profissional de finanças, com indicações do que precisam fazer.

O planejador financeiro pessoal Francis Brode Hesse está há 25 anos assessorando pessoas na busca pelo equilíbrio da vida financeira. Tanto a experiência profissional, quanto cursos no Brasil e no exterior ensinaram ao profissional que não tem segredos, ou mágicas. “Quando se trata de finanças é impossível conseguir um prêmio sem que haja um sacrifício antes” é o primeiro aviso que ele dá. Ou seja, sem cortes no orçamento hoje, o sonho ficará sempre para um futuro distante.

“As pessoas precisam verificar se aquilo que elas querem é compatível com a realidade e se o sacrifício exigido para chegar lá vale a pena”, avisa Hesse. A imagem desenhada pelo especialista é a de alguém que se submete aos maiores sacrifícios e quando finalmente consegue aquilo que sempre desejou, percebe que não valeu a pena. “O consumo por impulso é um dos grandes problemas da sociedade”, avisa. A recomendação é que se consuma com bastante consciência em relação aos custos envolvidos.

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