sexta-feira, 13 de abril de 2012

Transmissão da herança pode levar até mais de 22 anos anos.

Não é muito fácil pensar na sua morte e o que vai acontecer depois dela enquanto  muitas vezes ainda se tem muita vontade de viver, mas uma das certezas que temos na vida é a de que um dia que não sabemos quando vamos morrer. E caso você queira deixar menos problemas para seus herdeiros, procure realizar uma reunião com todos antes, explique seus planos discuta e deixe claro sua posição e o por que.  Desta maneira, você pode até perder o relacionamento de algum parente interesseiro, mas vai saber quem gosta desinteressadamente de você e facilitar a vida deles. Depois prepare um testamento, que costuma facilitar a vida dos que ficam. Mas o mais importante é o entendimento e a harmonia dos que ficam, pois eu já vi casos que mesmo com testamento a família brigou por mais de 22 anos, até resolver a partilha e cada um receber sua parte. Francis Hesse.


Após a morte de uma pessoa, os bens, em tese, já são dos herdeiros. Mas, para a transmissão oficial, existe uma enorme burocracia. Nos casos mais complicados, o processo pode levar até quatro anos.
Há dois caminhos. O mais simples é o inventário extrajudicial, que dura de 3 a 6 meses e pode ser feito no cartório ou no escritório do advogado. Contudo, só é possível se não existir testamento, se todos os herdeiros estiverem de acordo, se não houver crianças nem pessoas consideradas incapazes na divisão do bolo e se a pessoa que morreu não tiver dívida tributária. Ou seja, algo muito difícil de ocorrer.
A segunda opção é a mais provável para a maioria das pessoas. Trata-se do inventário judicial que, mesmo sem litígio, leva de um a quatro anos, dependendo do grau de complicação.
O advogado Luiz Kignel lembra que, muitas vezes, a burocracia é usada por herdeiros interessados em prolongar o inventário. 'Isso acontece muito. Entre uma petição e outra, o processo se arrasta por muitos anos.'
Apesar da diferença de prazos e procedimentos, a documentação exigida nos dois tipos de processos é idêntica - e burocrática. O primeiro passo é reunir os documentos dos herdeiros, que provem o vínculo com o falecido: certidão de casamento, de nascimento, CPF, pacto nupcial.
Depois é preciso reunir também a documentação do patrimônio. 'E aí é que as coisas costumam se complicar, porque é muito comum encontrar irregularidades', diz o advogado.
Os imóveis precisam ter matrícula atualizada e carnê do IPTU. No caso das empresas, é necessário apresentar o contrato social com a última alteração. Para a partilha das aplicações financeiras, é preciso um extrato com a data do falecimento.
No caso dos imóveis, a burocracia cresce muito quando a documentação está irregular ou inexiste. Impostos atrasados também devem ser pagos.
A burocracia na transmissão de herança pode ser ainda maior quando o patrimônio é composto por uma ou mais empresas. 'Muitas vezes os herdeiros querem receber suas cotas por valor de mercado. Aí a empresa precisa ser avaliada por um perito. Esse procedimento atrasa e encarece o processo', diz a advogada Márcia Setti Phebo.
Eliminar a burocracia em um processo de transmissão de herança é impossível, mas muita dor de cabeça pode ser evitada com um planejamento cuidadoso, em vida. 'Planejar a transmissão da herança é uma atitude inteligente', alerta a advogada. Ela recomenda que as famílias procurem orientação de um advogado, para que os herdeiros conheçam seus direitos e se entendam com mais facilidade.


Fonte: LETÍCIA BRAGAGLIA , ESTADÃO.COM.BR
http://estadao.br.msn.com/economia/transmiss%C3%A3o-da-heran%C3%A7a-pode-levar-at%C3%A9-4-anos

terça-feira, 10 de abril de 2012

Caixa lança plano para facilitar pagamento de dívidas.


A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira um programa para reduzir o custo da dívida ou alongar os prazos para o seu pagamento, chamado de "Crédito Azul Caixa". O plano estará disponível para clientes da instituição e de outros bancos.
Por meio do programa, é possível quitar dívidas mais caras, trocando-as por outra de menor custo, alongar prazos ou obter novos recursos.
"Criamos o programa para que a redução dos níveis de juros não vire um motor de novas dívidas descontroladas", disse o presidente da Caixa, Jorge Hereda.
Segundo ele, o plano tem o objetivo de proporcionar uma oportunidades às famílias de reorganizarem suas finanças.
Em uma simulação feita pelos executivos do banco, um cliente com dívidas no cheque especial, CDC e cartão de crédito no valor de R$ 20 mil poderá reduzir a prestação paga mensalmente de R$ 2.166,08 para R$ 953,56, pelo prazo de 60 meses.
No caso de quitação das dívidas no outro banco, o cliente obtém um valor de R$ 10 mil para utilizar como quiser.
Os correntistas de outras instituições poderão abrir uma conta e fazer uma análise de perfil para conhecer a oferta dos limites de crédito.
Os interessados devem procurar as agências da Caixa para fazer simulações ou buscar informações no site www.caixa.gov.br ou no telefone 0800 726 0222. 

Fonte: Folha.com
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1073477-caixa-lanca-plano-para-facilitar-pagamento-de-dividas.shtml

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Será que reformas sempre valorizam os imóveis? Como avaliar o retorno?


SÃO PAULO - Reformar um imóvel  não é uma tarefa fácil. É preciso muito planejamento, disposição, tempo e, o mais importante, dinheiro. Ao decidir reforma a residência, o proprietário ainda tem de avaliar se esse investimento vai permitir que o imóvel se valorize, ou seja, se na hora da venda, ele conseguirá o retorno de pelo menos parte de tal desembolso.
O diretor de condomínios da Habitacional Administradora, Marcio Bagnato, explica que, na hora da venda, os compradores levam em consideração, principalmente, o estado em que o imóvel se encontra. “Dependendo do estado de conservação, o vendedor pode conseguir uma valorização de até 10%”, diz Bagnato.
Na prática, se no mesmo prédio houver duas unidades à venda, na faixa dos R$ 600 mil, mas uma delas estiver mais bem cuidada, o vendedor consegue vender por até R$ 60 mil a mais, em média. O especialista explica que os itens que mais valorizam o imóvel são aqueles que conferem uma aparência melhor a ele. O piso e a pintura, ainda mais se houver textura, serão diferenciais.
O padrão do imóvel
Ter armários embutidos também pode fazer diferença na hora da venda. “Pode ser um fator de decisão de compra”, diz a diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes. Apesar desses investimentos no seu imóvel serem positivos, é preciso tomar alguns cuidados. De acordo com os especialistas, as reformas devem estar alinhadas com o padrão do imóvel. Ou seja, se você decidir colocar um piso extremamente caro em um apartamento de classe média, dificilmente conseguira recuperar esse valor.
Quanto mais alto o padrão do imóvel, será mais fácil recuperar o investimento, pois os consumidores de alta renda costumam prestar mais atenção aos detalhes e podem pagar mais pela diferença. Mas isso nem sempre é regra. Roseli afirma que os consumidores de alta renda muitas vezes querem reformar eles mesmos o imóvel que compram, logo, não vão valorizar a reforma feita pelo atual proprietário.
Mas, como regra geral, é sempre interessante manter o imóvel atualizado e conservado, e investimentos nesse sentido sempre caminharão no sentido de valorizar o imóvel. Por outro lado, os especialistas explicam que os tipos de reformas que nem sempre ajudam a valorizar o imóvel são aqueles relacionados à manutenção, ou seja, tubulação e fiação. Se você, portanto, decidir investir na troca de tubulação, não espere grandes retornos por isso.
As áreas comuns
Pensando nas áreas comuns do prédio, a lógica é a mesma, ou seja, apesar dos desembolsos, vale a pena manter o prédio atualizado para que seja valorizado na hora da venda. Mas lembre-se: qualquer reforma deve estar de acordo com o padrão do imóvel.
Um sistema de segurança atual, uma fachada limpa e bonita e um jardim bem cuidado são os principais elementos em que vale a pena investir, de acordo com Bagnato. “É o cartão de visita de qualquer condomínio”, diz o especialista.
Fonte: Info Money
Viviam Klanfer Nunes

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Gravidade do Compromisso.


A Gravidade do Compromisso

Você já percebeu como temos uma tendência a nos apaixonarmos por nossas ideias, a pensarmos obsessivamente nelas e até mesmo nos elogiarmos por causa delas? Mas quantas dessas ideias nós chegamos a manifestar? Um dos desafios para darmos vida às nossas ideias reside no fato de que obtemos tanto prazer apenas “pensando” a respeito delas que ficamos satisfeitos demais para nos movimentarmos.

Ideias não significam nada se não forem manifestadas. É por esse motivo que encontramos a verdadeira satisfação quando nos comprometemos a colocar nossos pensamentos em ação.

Fonte: Yehuda Berg