terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Juros das operações de credito subiram em novembro/2012.


Pesquisa de juros feita pela ANEFAC, referente a novembro de 2012, constata alta novembro interrompe seqüência de reduções.

 Com Selic e níveis de inadimplência inalterados, aumento das taxas é, tecnicamente, sem explicação.

As taxas de juros das operações de crédito foram elevadas em novembro/2012, interrompendo sequência de quatro reduções consecutivas, constatou a Pesquisa de Juros da ANEFAC – Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Neste anos já haviam ocorrido oito reduções. “Salientamos que nossa expectativa era de que as taxas de juros das operações de crédito seriam reduzidas no mês de novembro, mesmo com a manutenção da Selic por conta da maior competição das instituições financeiras após os bancos públicos reduzirem suas taxas de juros”, diz o Coordenador de Estudos Econômicos da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Ele ressalta não existir, tecnicamente, explicação para esta elevação. “A taxa básica de juros (Selic) e a inadimplência se mantiveram inalteradas neste período. E a tendência é de redução dos índices de inadimplência nos próximos meses”, enfatiza.

Pessoa Física – Só cartão de crédito rotativo não subiu.

A ANEFAC apurou que das seis linhas de crédito pesquisadas, somente o cartão de crédito rotativo manteve inalterada a sua taxa de juros. As demais linhas de crédito foram elevadas no mês.

A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de 0,13  ponto percentual no mês (2,83 pontos percentuais no ano) correspondente a uma elevação de 2,36% no mês (3,14% em doze meses) passando a mesma de 5,50% ao mês (90,12% ao ano) em outubro/2012 para 5,63% ao mês (92,95% ao ano) em novembro/2012, sendo esta a maior  taxa de juros desde setembro/2012.

Fonte: ANEFAC – Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade.
http://www.anefac.com.br/Pages/Visualizar.aspx?tema=8&id=6593

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Gastos de operadoras de planos de saúde devem ultrapassar R$ 80 bilhões em 2030. Oportunidade ou risco?


De acordo com levantamento, o montante é 35% maior do que o apurado em 2010.

SÃO PAULO - Os gastos do setor de saúde suplementar no País devem ultrapassar R$ 80 bilhões em 2030, segundo estimativas do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).
De acordo com levantamento, o montante é 35% maior do que o apurado em 2010, quando as despesas das operadoras foram de aproximadamente R$ 59,2 bilhões.

Considerando um cenário mais otimista, o Instituto acredita que os gastos das operadoras atinjam, em 2050, R$ 104,7 bilhões; já em um cenário de maior risco, o valor saltaria para algo em torno de R$ 117,5 bilhões.
Idosos
Ainda segundo avaliação do IESS, o crescimento das despesas das operadoras de planos de saúde deve-se ao aumento da população idosa, que, há dois anos, representava 11% da população, número que deve passar para 19%, o equivalente a 40,5 milhões de brasileiros, em 2030.
O Instituto aponta que esta parcela dos brasileiros realiza mais consultas do que os bebês de até quatro anos e possui, na faixa dos 60 aos 69 anos, o dobro do número de internações do que aqueles com idade entre 40 e 49 anos.
“Enxergamos uma grande oportunidade, mas que poderá se tornar um risco, porque o problema não está em envelhecer, mas em não haver equilíbrio entre o valor cobrado e as despesas da área (…) Estamos falando de um mercado muito significativo e, não por outro motivo, as grandes corporações globais do setor estão de olho no Brasil”, avalia o superintendente executivo do Instituto, Luiz Augusto Carneiro.

Por Gladys Ferraz Magalhães
Fonte: InfoMoney
http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/planeje-suas-financas/noticia/2621107/Gastos-operadoras-planos-saude-devem-ultrapassar-bilhoes-2030?utm_source=Newsletter&utm_medium=Email&utm_campaign=NLMinhasFinancas

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pesquisa: seis em cada dez consumidores vão usar 13º salário para pagar dívidas.


Cerca de 61% dos consumidores do país vão utilizar o dinheiro do 13º salário para pagar dívidas, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Em nota, a Anefac afirma que "isto demonstra que a redução da atividade econômica e inflação mais elevada aumentaram o endividamento dos consumidores".
Entre os endividados, mais de 70% dos entrevistados alegaram que as dívidas do cartão de crédito e do cheque especial são as que mais pesam no bolso.

Fonte: ANEFAC
http://www.anefac.com.br/Pages/Visualizar.aspx?tema=8&id=6441


terça-feira, 10 de julho de 2012

Estamos vivendo uma bolha no mercado Imobiliário Brasileiro?


Estamos vivendo uma bolha no mercado Imobiliário Brasileiro?

Quando sou entrevistado e assunto mercado imobiliário é abordado, sempre me perguntam se o mercado imobiliário brasileiro está vivendo uma bolha imobiliária.

Eu não entendo que o Brasil viva neste momento uma bolha imobiliária.

Pelo que leio e pesquiso, os imóveis estavam defasados, e recuperaram valor rapidamente nestes últimos anos. Acredito que eles estão alcançando o topo da recomposição de valores e pouca coisa deve subir a partir de agora.

Porém como todo segmento que sobe rapidamente é claro que temos distorções especificas e pontuais, ou seja, em alguns lugares específicos ainda há oportunidades de se fazer bons negócios para quem conhece bem o este mercado e em outros os imóveis já subiram demais e a tendências é de queda.

Para embasar a minha convicção, transcrevo abaixo o comentário do colunista Ricardo Amorin, que foi publicado na revista ISTOÉ de 04.07.12. Boa Leitura.  Francis Hesse.




O Medo da Bolha Imobiliária

"Se você vem adiando o sonho da casa própria por este medo, relaxe"
Por: Ricardo Amorim.

O mercado imobiliário gera paixões. Para muitos, a compra de um imóvel é a decisão financeira mais importante da vida. Para investidores, é um potencial de lucros às vezes fantásticos. Para o País, um poderoso motor de crescimento e geração de empregos.

Desde 2008, venho refutando alegações de que o Brasil tem uma bolha imobiliária prestes a estourar. De lá para cá, os preços dos imóveis dobraram, triplicaram ou subiram ainda mais.

Impressionado com o ritmo da atividade imobiliária e com a forte elevação dos preços, resolvi atualizar meus estudos sobre o assunto para checar minhas conclusões.

Analisei as bolhas imobiliárias de todos os países dos quais consegui dados desde 1900. Ignorei apenas bolhas imobiliárias regionais como, por exemplo, a causada pela busca do ouro no Oeste americano.

Algumas conclusões saltam aos olhos. Primeiro, bolhas imobiliárias costumam envolver forte atividade de construção. Para tornar os dados de construção comparáveis entre diferentes países e períodos, analisei o consumo anual de cimento per capita em cada país
no ano em que a bolha estourou. Não encontrei nenhum estouro de bolha com consumo anual de cimento inferior a 400 quilos per capita. Na Espanha, passou de 1,2 mil quilos e há casos, como na China atual, de consumo ainda superior: 1,6 mil quilos, sem estouro de bolha. No Brasil, minha estimativa é de que hoje estamos em 349 quilos.

Segundo, uma bolha imobiliária sempre se caracteriza por preços muito elevados em relação à capacidade de pagamento das pessoas. Considerando-se quantos anos de salários são necessários para comprar um imóvel de preço médio nas principais cidades do mundo, nenhuma cidade brasileira está hoje entre as 20 mais caras. Por outro lado, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e Balneário Camboriú estão entre as 100 mais caras. Entretanto, mesmo por esse parâmetro, Brasília, a mais cara do País, ainda é duas vezes e meia mais barata do que Rabat, no Marrocos, a mais cara do mundo.

O ar que infla qualquer bolha de investimento, imobiliária ou não, é sempre uma abundante oferta de crédito. Ela possibilita que investidores comprem algo que não poderiam apenas com suas rendas. Todas as bolhas imobiliárias que encontrei estouraram quando
o total do crédito imobiliário superava 50% do PIB e, em alguns casos, passava de 130% do PIB. Nos EUA, em 2006, um ano antes dos preços começarem a cair, era de 79% do PIB. No Brasil, apesar de todo o crescimento dos últimos anos, esse número é hoje de 5% do PIB.

Aliás, é sempre uma súbita ruptura na oferta de crédito, normalmente associada a uma forte elevação do custo deste crédito, que faz com que bolhas estourem. No Brasil está acontecendo exatamente o contrário. O crédito imobiliário está em expansão e o seu custo em queda.

Por tudo que pesquisei, concluo que é bastante improvável que haja um estouro de bolha imobiliária no Brasil, pelo menos em breve. Se você vem adiando o sonho da casa própria por este medo, relaxe.

Então os preços dos imóveis continuarão subindo no ritmo dos últimos anos? Dificilmente. Os preços atuais já estão mais elevados; em casos específicos, até altos para padrões internacionais.

O mais provável são altas mais modestas, às vezes bem mais modestas. Em alguns casos, até pequenos ajustes de preços para baixo são possíveis e salutares. São exatamente eles que garantiriam que bolhas não estourem em um futuro mais distante.

Fonte: Revista ISTOÉ
Link:http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/218079_O+MEDO+DA+BOLHA+IMOBILIARIA

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Transmissão da herança pode levar até mais de 22 anos anos.

Não é muito fácil pensar na sua morte e o que vai acontecer depois dela enquanto  muitas vezes ainda se tem muita vontade de viver, mas uma das certezas que temos na vida é a de que um dia que não sabemos quando vamos morrer. E caso você queira deixar menos problemas para seus herdeiros, procure realizar uma reunião com todos antes, explique seus planos discuta e deixe claro sua posição e o por que.  Desta maneira, você pode até perder o relacionamento de algum parente interesseiro, mas vai saber quem gosta desinteressadamente de você e facilitar a vida deles. Depois prepare um testamento, que costuma facilitar a vida dos que ficam. Mas o mais importante é o entendimento e a harmonia dos que ficam, pois eu já vi casos que mesmo com testamento a família brigou por mais de 22 anos, até resolver a partilha e cada um receber sua parte. Francis Hesse.


Após a morte de uma pessoa, os bens, em tese, já são dos herdeiros. Mas, para a transmissão oficial, existe uma enorme burocracia. Nos casos mais complicados, o processo pode levar até quatro anos.
Há dois caminhos. O mais simples é o inventário extrajudicial, que dura de 3 a 6 meses e pode ser feito no cartório ou no escritório do advogado. Contudo, só é possível se não existir testamento, se todos os herdeiros estiverem de acordo, se não houver crianças nem pessoas consideradas incapazes na divisão do bolo e se a pessoa que morreu não tiver dívida tributária. Ou seja, algo muito difícil de ocorrer.
A segunda opção é a mais provável para a maioria das pessoas. Trata-se do inventário judicial que, mesmo sem litígio, leva de um a quatro anos, dependendo do grau de complicação.
O advogado Luiz Kignel lembra que, muitas vezes, a burocracia é usada por herdeiros interessados em prolongar o inventário. 'Isso acontece muito. Entre uma petição e outra, o processo se arrasta por muitos anos.'
Apesar da diferença de prazos e procedimentos, a documentação exigida nos dois tipos de processos é idêntica - e burocrática. O primeiro passo é reunir os documentos dos herdeiros, que provem o vínculo com o falecido: certidão de casamento, de nascimento, CPF, pacto nupcial.
Depois é preciso reunir também a documentação do patrimônio. 'E aí é que as coisas costumam se complicar, porque é muito comum encontrar irregularidades', diz o advogado.
Os imóveis precisam ter matrícula atualizada e carnê do IPTU. No caso das empresas, é necessário apresentar o contrato social com a última alteração. Para a partilha das aplicações financeiras, é preciso um extrato com a data do falecimento.
No caso dos imóveis, a burocracia cresce muito quando a documentação está irregular ou inexiste. Impostos atrasados também devem ser pagos.
A burocracia na transmissão de herança pode ser ainda maior quando o patrimônio é composto por uma ou mais empresas. 'Muitas vezes os herdeiros querem receber suas cotas por valor de mercado. Aí a empresa precisa ser avaliada por um perito. Esse procedimento atrasa e encarece o processo', diz a advogada Márcia Setti Phebo.
Eliminar a burocracia em um processo de transmissão de herança é impossível, mas muita dor de cabeça pode ser evitada com um planejamento cuidadoso, em vida. 'Planejar a transmissão da herança é uma atitude inteligente', alerta a advogada. Ela recomenda que as famílias procurem orientação de um advogado, para que os herdeiros conheçam seus direitos e se entendam com mais facilidade.


Fonte: LETÍCIA BRAGAGLIA , ESTADÃO.COM.BR
http://estadao.br.msn.com/economia/transmiss%C3%A3o-da-heran%C3%A7a-pode-levar-at%C3%A9-4-anos

terça-feira, 10 de abril de 2012

Caixa lança plano para facilitar pagamento de dívidas.


A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira um programa para reduzir o custo da dívida ou alongar os prazos para o seu pagamento, chamado de "Crédito Azul Caixa". O plano estará disponível para clientes da instituição e de outros bancos.
Por meio do programa, é possível quitar dívidas mais caras, trocando-as por outra de menor custo, alongar prazos ou obter novos recursos.
"Criamos o programa para que a redução dos níveis de juros não vire um motor de novas dívidas descontroladas", disse o presidente da Caixa, Jorge Hereda.
Segundo ele, o plano tem o objetivo de proporcionar uma oportunidades às famílias de reorganizarem suas finanças.
Em uma simulação feita pelos executivos do banco, um cliente com dívidas no cheque especial, CDC e cartão de crédito no valor de R$ 20 mil poderá reduzir a prestação paga mensalmente de R$ 2.166,08 para R$ 953,56, pelo prazo de 60 meses.
No caso de quitação das dívidas no outro banco, o cliente obtém um valor de R$ 10 mil para utilizar como quiser.
Os correntistas de outras instituições poderão abrir uma conta e fazer uma análise de perfil para conhecer a oferta dos limites de crédito.
Os interessados devem procurar as agências da Caixa para fazer simulações ou buscar informações no site www.caixa.gov.br ou no telefone 0800 726 0222. 

Fonte: Folha.com
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1073477-caixa-lanca-plano-para-facilitar-pagamento-de-dividas.shtml

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Será que reformas sempre valorizam os imóveis? Como avaliar o retorno?


SÃO PAULO - Reformar um imóvel  não é uma tarefa fácil. É preciso muito planejamento, disposição, tempo e, o mais importante, dinheiro. Ao decidir reforma a residência, o proprietário ainda tem de avaliar se esse investimento vai permitir que o imóvel se valorize, ou seja, se na hora da venda, ele conseguirá o retorno de pelo menos parte de tal desembolso.
O diretor de condomínios da Habitacional Administradora, Marcio Bagnato, explica que, na hora da venda, os compradores levam em consideração, principalmente, o estado em que o imóvel se encontra. “Dependendo do estado de conservação, o vendedor pode conseguir uma valorização de até 10%”, diz Bagnato.
Na prática, se no mesmo prédio houver duas unidades à venda, na faixa dos R$ 600 mil, mas uma delas estiver mais bem cuidada, o vendedor consegue vender por até R$ 60 mil a mais, em média. O especialista explica que os itens que mais valorizam o imóvel são aqueles que conferem uma aparência melhor a ele. O piso e a pintura, ainda mais se houver textura, serão diferenciais.
O padrão do imóvel
Ter armários embutidos também pode fazer diferença na hora da venda. “Pode ser um fator de decisão de compra”, diz a diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes. Apesar desses investimentos no seu imóvel serem positivos, é preciso tomar alguns cuidados. De acordo com os especialistas, as reformas devem estar alinhadas com o padrão do imóvel. Ou seja, se você decidir colocar um piso extremamente caro em um apartamento de classe média, dificilmente conseguira recuperar esse valor.
Quanto mais alto o padrão do imóvel, será mais fácil recuperar o investimento, pois os consumidores de alta renda costumam prestar mais atenção aos detalhes e podem pagar mais pela diferença. Mas isso nem sempre é regra. Roseli afirma que os consumidores de alta renda muitas vezes querem reformar eles mesmos o imóvel que compram, logo, não vão valorizar a reforma feita pelo atual proprietário.
Mas, como regra geral, é sempre interessante manter o imóvel atualizado e conservado, e investimentos nesse sentido sempre caminharão no sentido de valorizar o imóvel. Por outro lado, os especialistas explicam que os tipos de reformas que nem sempre ajudam a valorizar o imóvel são aqueles relacionados à manutenção, ou seja, tubulação e fiação. Se você, portanto, decidir investir na troca de tubulação, não espere grandes retornos por isso.
As áreas comuns
Pensando nas áreas comuns do prédio, a lógica é a mesma, ou seja, apesar dos desembolsos, vale a pena manter o prédio atualizado para que seja valorizado na hora da venda. Mas lembre-se: qualquer reforma deve estar de acordo com o padrão do imóvel.
Um sistema de segurança atual, uma fachada limpa e bonita e um jardim bem cuidado são os principais elementos em que vale a pena investir, de acordo com Bagnato. “É o cartão de visita de qualquer condomínio”, diz o especialista.
Fonte: Info Money
Viviam Klanfer Nunes

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Gravidade do Compromisso.


A Gravidade do Compromisso

Você já percebeu como temos uma tendência a nos apaixonarmos por nossas ideias, a pensarmos obsessivamente nelas e até mesmo nos elogiarmos por causa delas? Mas quantas dessas ideias nós chegamos a manifestar? Um dos desafios para darmos vida às nossas ideias reside no fato de que obtemos tanto prazer apenas “pensando” a respeito delas que ficamos satisfeitos demais para nos movimentarmos.

Ideias não significam nada se não forem manifestadas. É por esse motivo que encontramos a verdadeira satisfação quando nos comprometemos a colocar nossos pensamentos em ação.

Fonte: Yehuda Berg

quarta-feira, 21 de março de 2012

Muito cuido com as seguradoras, corretores e seguros “piratas”. Eles estão em todos os lugares, principalmente no google.


A mobilização contra o "Seguro Pirata" que anunciava na Rede Globo foi ótima e parece ter surtido efeito. E quanto ao Google? Este site de busca em um longo espaço de tempo atinge um público "maior" que a Globo (pelo menos nos que estão interessados a adquirir um seguro) e o que vemos? Associações e Cooperativas anunciando suas "garantias" nas páginas de "Seguro de Automóvel". Uma delas, a ASPEM (Associação dos Pastores e Ministros???) anuncia assim: ASPEM é mais seguro. Além de insinuar um produto que ela nem comercializa (seguro de automóvel), induzindo o internauta ao erro, ela o faz de forma sistemática a quase um ano. E quem a denuncia ao Google? Ninguém!

Fonte: CQCS - Centro de Qualificação do Corretor de Seguros

terça-feira, 20 de março de 2012

Ajuda gratuita para declarar o IR


Dificuldades para baixar o programa da Receita Federal, dúvidas na hora de preencher os campos, colocar o filho como dependente ou não. Fazer a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) não é algo tão simples para quem não tem intimidade com um computador ou não tem familiaridade com o documento. Para resolver problemas desse tipo, universidades abrem suas portas para ajudar os contribuintes na hora de enviar as informações ao Fisco.
Uma das instituições que há mais tempo realizam plantão de ajuda para quem vai declarar o IR é a Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), que fica na zona leste da capital. Este ano o atendimento ao contribuinte chega ao 20º ano e mais de 5 mil pessoas já fizeram uso do serviço. “As dúvidas são recorrentes, como o que é dedutível, como declarar bens, quem é dependente. Em 40 anos de faculdade, na metade desse tempo realizamos o plantão”, afirma Wagner Pagliato, diretor do curso de Ciências Contábeis, que é responsável pelo atendimento.
Nos últimos anos, a Unicid realizou pesquisa para saber quem era o público atendido no plantão e descobriu que o principal motivo da procura pelo auxílio da universidade é a confiança de que a declaração será feita corretamente. Em 2011, foram atendidos pessoalmente 800 contribuintes. E para ajudar mais gente, a empresa também irá responder dúvidas pelo e-mail  impostoderenda at unicid.br.
Na Universidade Nove de Julho (Uninove), quem procura atendimento para fazer a declaração do IR é porque não tem intimidade com o computador. “Há muitos casos de pessoas que não conseguiram ou não sabem fazer download. E há também quem já caiu na malha fina porque errou e agora não quer se arriscar”, explica Otacílio de Morais Souza, coordenador do curso de Ciências Contábeis da instituição.
No ano passado, a Uninove atendeu mil pessoas e quer chegar a 1,5 mil neste ano. O tempo médio de atendimento é de 30 minutos, segundo Souza.
Preparação
Todos os alunos do curso de contabilidade das faculdades e universidades envolvidas no atendimento passam por treinamento para realizar as declarações. Na Universidade São Judas Tadeu, por exemplo, os alunos do quarto ano fazem curso na Receita antes de começar a fazer o plantão. “É uma forma de os alunos se atualizarem sobre o programa e as mudanças na declaração”, diz João Miguel Caparroz, coordenador dos cursos de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade São Judas.
Quem vai recorrer à ajuda dos universitários, precisa chegar com todos os documentos em mãos. São necessários os comprovantes de renda, como informe de rendimentos, pró-labore, aposentadoria e de aluguel, a declaração feita no ano passado em CD, informe de rendimentos bancários e de aplicações financeiras, informe de rendimento do cônjuge e dependente, se a declaração for feita em conjunto, recibos de pagamento de despesas médicas, de gastos com educação, comprovantes de vendas de imóveis. Também é necessário levar um novo CD ou pen drive para salvar a declaração deste ano.
É obrigado a declarar o IRPF quem recebeu mais de R$ 23.499,15 ao longo de 2011. A data limite de entrega é 30 de abril. Quem perder o prazo de envio estará sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido.
O saldo do imposto poderá ser pago em até oito cotas mensais com valor mínimo de R$ 50. A primeira parcela ou parcela única vence no dia 30 de abril.
Onde ir
UNIVERSIDADE DE GUARULHOS
> > Quando: dias 14 e 28 de abril, das 9h às 12h e das 13h às 15h
Onde: Avenida Anton Philips, 1 – Guarulhos
Avenida Uberaba, 251 – Itaquaquecetuba
Rua Xavier de Toledo, 23, 4º andar – Centro – São Paulo
Não precisa de agendamento
Telefone: 2475-8300
Doação: um quilo de alimento não perecível
FACULDADES SUMARÉ
> > Quando: dia 14 de abril, das 9h às 17h
Onde: Rua Coronel Luis Barroso, 566 – Santo Amaro – São Paulo
Rua Capote Valente, 1.121,
Pinheiros – São Paulo
Agendamento a partir de 2 de abril pelo site www.sumare.edu.br
Telefone: 5523-9704 e 3067-7999
Doação: não
TREVISAN ESCOLA DE NEGÓCIOS
> > Quando: dias 31 de março e 14 de abril, das 9h às 12h e das
13h às 16h
Onde: Av. Tiradentes, 998 – São Paulo
Precisa de agendamento: Sim
Telefone: 3138-5200
Doação: haverá, mas ainda não foi definida pela instituição de ensino
UNICID
> > Quando: de 2 a 27 de abril, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h, e de sábado, das 9h às 12h
Onde: Rua Cesário Galeno, 475 – Tatuapé – São Paulo
Agendamento a partir de 15 de março
Telefone: 2178-1491/1492
Doação: uma lata de leite em pó ou um pacote de fralda geriátrica
UNINOVE
> > Quando: aos sábados até 28 de abril, das 8h30 às 13h30, e de 23 a 27 de abril, das 19h às 22h
Onde: Rua Dr. Adolpho Pinto, 109, prédio A, 1º subsolo, laboratório 111 – Barra Funda
Rua Amador Bueno, 389, prédio A, 2º andar, laboratório 13 – Santo Amaro
Rua Vergueiro, 235, 4º subsolo, laboratório 9 – Liberdade
Rua Guaranésia, 425, prédio L, 8º andar, laboratório 812 – Vila Maria – São Paulo
Agendamento de segunda a sexta-feira, das 13h às 181h e das 19h às 22h. Atende pessoas com rendimento máximo anual de R$ 60 mil ou que tem bens de até R$ 300 mil e não é sócio de empresa
Telefone: 3665-9784
Doação: um quilo de alimento
não perecível
ESTÁCIO DE SÁ
> > Quando: até 28 de abril (há datas e horários diferentes para cada unidade)
Onde: Avenida dos Remédios, 810 – Vila dos Remédios – São Paulo. Atendimento será nos dias 31 de março e 14 de abril. Inscrição pessoalmente na unidade, de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h
Rua das Esmeraldas, 67 – Bairro Jardim – Santo André. Atendimento será em 17 e 31 de março.
Inscrição pessoalmente na unidade, de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h
Rua Howard Archibal Acheson Junior, 393 – Jardim Glória- Cotia. O atendimento será nos dias 10 e 24 de março e 7, 14 e 28 de abril. Não é necessário inscrição
Avenida Morumbi, 8.714 -Brooklin – São Paulo. Atendimento será nos dias 1º e 15 de abril de 9 h às 15 h. Não é necessário inscrição
Avenida Jabaquara , 1.870 – Saúde, São Paulo. Atendimento nos dias 1º e 15 de abril de 9 h às 15 h. Não é necessário fazer inscrição
Avenida dos Jangadeiros, 111 – Interlagos – São Paulo. Atendimento nos dias 1º e 15 de abril de 9 h às 15 h. Não é necessário inscrição
Agendamento depende da unidade. Nos locais em que não é preciso inscrição, o atendimento será por ordem de chegada
Telefone: 5212-6100 ou 4831-9700
Doação: um quilo de alimento não perecível
MACKENZIE
> > Quando: De 2 a 20 de abril, de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h, e sábados, das 9h às 13h
Onde: Rua da Consolação, 930, prédio 60 – São Paulo
Agendamento pessoalmente e com os documentos em mãos para triagem
Telefone: 2114-8292
Doação: dois quilos de alimento não perecível
METODISTA
> > Quando: até 24 de abril, das 16h30 às 18h30
Onde: Rua Alfeu Tavares, 149, Edifício Ômicron, sala 414 – Rudge Ramos – São Bernardo do Campo
Precisa de agendamento
Telefone: 4366-5546/ 5830
Doação: três quilos de alimento não perecível
FACULDADES ANHANGUERA
> > Quando: até 30 de abril (há datas e horários diferentes para cada unidade)
Onde: Rodovia Régis Bittencourt, 199 – Taboão da Serra. O atendimento será nos dias 23 e 30 de março, das 19h30 às 21h30
Avenida XV de Novembro, 1.581 – Itapecerica da Serra. Atendimento no dia 23 de março, das 19h30 às 22h
Avenida Franz Voegelli, 900 – Osasco. O atendimento será até o dia 30 de abril
Não precisa de agendamento
Doação: não
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
> > Quando: De 10 a 28 de abril (há datas e horários diferentes para cada unidade)
Onde: Avenida Regente Feijó, 1.295 – Anália Franco – São Paulo Atendimento será no dia 14 de abril, das 9h às 16h
Rua Galvão Bueno, 868 – Liberdade – São Paulo. O atendimento será no dia 18 de abril, das 16h às 22h
Rua Butantã, 285 – Pinheiros. O atendimento será no dia 10 de abril, das 16h às 22h
Avenida Dr. Ussiel Cirilo, 225 – São Miguel Paulista – São Paulo . O atendimento será no dia 28 de abril, das 9h às 16h
Precisa de agendamento: Sim, até o dia 5 de abril. Serão atendidas pessoas com rendimento de até R$ 300 mil anual e que não sejam sócias de empresa
Telefone: 3385-3036
Doação: Um quilo de arroz e um quilo de feijão
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES
> > Quando: nos dias 17, 24 e 31 de março e 14 de abril, das 8h às 12h
Onde: Av. Imperatriz Leopoldina, 550 – Vila Leopoldina, São Paulo
Av. Dr. Candido Xavier de Almeida Souza, 200 – Mogi das Cruzes
Não precisa de agendamento
Doação: Não
FACULDADES INTEGRADAS CAMPOS SALLES
> > Quando: A partir do dia 2 de abril
Onde: Rua Nossa Senhora da Lapa, 270 – Lapa – São Paulo
Precisa de agendamento
Telefone: 3649-7000
Doação: dois quilos de alimento não perecível
FECAP
Quando: De 2 a 28 de abril, das 14h às 18h.
Onde: Avenida Liberdade, 532 – São Paulo
Precisa de agendamento: Sim, pelo e-mail extensão@fecap.br
Telefone: 3272-2262 (das 12h às 18h).

Fonte: Jornal da tarde
           Luciele Velluto

segunda-feira, 19 de março de 2012

Proposta quer evitar superendividamento de famílias.


Proposta quer evitar superendividamento de famílias. A Ideia é boa, mas temos que ter muito cuidado com amarrar demais o mercado, senão o tiro pode sair pela culatra.
Este projeto tem que se ser muito bem elaborado não só por juristas mas também por economistas e com vasta consulta aos consumidores e estudos de casos reais, para minimizar os possíveis erros. Francis Hesse.
 
Proposta quer evitar superendividamento de famílias.

A proposta de Código do Consumidor, em análise no Senado, quer atacar o superendividamento das famílias brasileiras. Para isso, prevê que os trabalhadores com dívidas em atraso possam requerer na Justiça o parcelamento em até cinco anos.

Segundo o texto, encaminhado nesta semana ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), a medida valerá para os casos em que mais de 30% da renda líquida mensal está comprometida com o pagamento de dívidas (excluído o financiamento de imóvel para moradia), desde que o devedor não tenha bens suficientes para quitar o total.

A proposta integra o anteprojeto elaborado pela comissão de juristas responsável pela atualização do código. Sarney deve agora indicar um relator para dar início à tramitação no Senado.

De acordo com o texto, o próprio devedor deverá propor o parcelamento, durante uma audiência de conciliação com a presença de todos os seus credores.

Para o advogado especialista em direito do consumidor Paulo Guilherme de Mendonça Lopes, é preciso ter cautela com a medida.

"Tem que pensar bem se isso não vai secar o crédito para o consumidor. Se eu achar que não tenho chance de recuperar com facilidade o crédito, por que vou emprestar dinheiro para você?"

Lopes acredita que, em vez de democratizar o crédito, a proposta pode acabar tornando-o "mais elitista".

O texto da comissão propõe ainda que sejam proibidas expressões como "crédito gratuito", "sem juros" e "taxa zero" na publicidade de concessão de crédito.

Segundo a justificativa dos juristas, isso pode induzir o consumidor ao erro.

O anteprojeto sugere também a "concessão responsável de crédito": quem concede deve informar e aconselhar o consumidor de forma que ele possa avaliar se tem como assumir a dívida.

A instituição será punida com redução e até extinção dos juros cobrados caso desobedeça essa prática.

Também será proibido, segundo o anteprojeto, praticar o "assédio de consumo", caracterizado pela pressão ao consumidor, especialmente idoso, analfabeto, doente ou "vulnerável" para que ele faça uma compra, contrate um serviço ou adquira crédito especialmente se feito por meio eletrônico, telefônico ou envolvendo prêmios.

Fonte: FOLHA DE S. PAULO
           NÁDIA GUERLENDA