quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Famílias estão menores e mais abertas, mostra Censo 2010.

Dados do IBGE revelam mudança na vida privada: diminui número de pessoas vivendo no mesmo lugar, mas diversidade doméstica aumenta.

Os dados do Censo de 2010, revelados nesta quarta pelo Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), traçam um grande perfil da vida privada no Brasil, mostrando o que muda – como os domicílios com filhos de uniões anteriores e os domicílios com casais gays – e o que permanece – quanto mais rica a casa maior a chance de ela ter poucos moradores.

Neste retrato da vida privada do País, o IBGE conta que, em média, vivem três pessoas por residência no Brasil (sendo estatisticamente exato: 3,3 pessoas). Há dez anos, no Censo de 2000, a média era de 3,7 pessoas. Segundo o instituto, isso é “mais um reflexo do processo da queda da fecundidade que vem ocorrendo sistematicamente no País nas últimas décadas”. Cada vez menos pessoas vivem juntas porque os casais têm cada vez menos filhos.

Os brasileiros estão vivendo cada vez mais em casas com filhos de diferentes uniões - mas continuam preferindo casas - e casas próprias

Outra novidade são os brasileiros que passaram a entrar no radar do IBGE – e passaram a ser uma realidade estatística no País. Hoje, há 57 milhões de domicílios no Brasil. Destes, 60 mil são chefiados por um casal do mesmo sexo. É a primeira vez que se sabe o número de residências com casais gays.

Outra realidade até então invisível foi captada pelo instituto: o número dos domicílios onde pelo menos um dos filhos foi gerado durante outra união. Hoje, pelo menos 8,4% das residências tem filhos que são biologicamente ligados ou apenas ao pai ou apenas à mãe. É uma consequência natural da lei do divórcio, de 1977. Primeiro, foi a queda do tabu da separação. Agora, aos poucos, as famílias passam a vivenciar o mosaico familiar, onde filhos de uniões anteriores vivem juntos, no mesmo domicilio.

O que não muda

Algumas coisas, porém, mudam lentamente, ou quase não mudam. Hoje, 61,3% das residências são chefiadas por homens, contra 38,7% lideradas por mulheres. Os números também mostram que, nas casas onde cada pessoa recebe em média não mais do que R$ 68, há, também em média, cinco moradores por residência. Já nas casas onde cada pessoas tem rendimento médio acima de R$ 5450, o número de moradores fica em torno de duas pessoas por imóvel. É uma espécie de “escadinha”, na qual o piso tem pouco dinheiro e muitas pessoas vivendo juntas e o teto tem muito dinheiro e poucas pessoas compartilhando o endereço.

Outra continuidade está ligada ao tipo de residência. Embora nas grandes cidades os edifícios marquem a paisagem urbana, o Brasil ainda é um País majoritariamente de casas: os apartamentos são apenas 10,7% do total de domicílios. Além disso, o Brasil continua sendo o País da casa própria: o aluguel responde por apenas 20,9% do total de residências. O brasileiro pode estar vivendo com outras pessoas, mas continua morando nos mesmos lugares, do mesmo jeito.

Fonte:IG

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ANS QUER CRIAÇÃO DE PLANO DE SAÚDE COM PREVIDÊNCIA PRIVADA

Uma excelente ideia e que já existe em outros mercados há muitos anos.

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) criará até o final de 2012 um novo modelo de plano de saúde que vai unir previdência privada e assistência médica, a fim de possibilitar planos mais baratos na velhice --quando os gastos com saúde sobem e a renda cai.

A proposta foi apresentada nesta semana em um encontro ocorrido em Nova York. Segundo Leandro Reis, diretor da ANS, a ideia é que a pessoa, ao longo da vida, pague um valor a mais e acumule parte da mensalidade do plano de saúde em um fundo de capitalização. Para tanto, os planos teriam que firmar parcerias com instituições financeiras.

Há, porém, impasses a serem resolvidos. Um deles é a renúncia fiscal. A Receita Federal teria de abrir mão de taxar o fundo (hoje o resgate nos fundos é sujeito a alíquotas que vão de 10% a 27,5%).

É preciso definir ainda se o valor acumulado pode ser usado para custear despesas médicas em casos de desemprego ou se pode ser resgatado pela família caso o usuário morra antes de usá-lo.

Para conhecer outras novidades dos setores de saúde e benefícios ou para contratar nossos serviços:

Fonte: KOKAY & MASSON - Assessoria e Consultoria em Benefícios e Seguros

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Empresas ensinam educação financeira a funcionários.

O endividamento dos funcionários aumentava e os gestores notavam queda na produtividade.

Há quatro anos, quando as dívidas dos empregados cresciam, a Central Nacional Unimed, de assistência médica, elaborou um plano de ação para reverter o quadro: começou a oferecer palestras sobre educação financeira.

A época em que as aulas eram ministradas foi calculada. O fim do ano, quando os trabalhadores recebem o 13º salário, era o mais apropriado.

Os interessados tinham contato com o sistema financeiro de forma simples, com dicas e informações sobre como gastar corretamente para começar o ano no azul, explica Rogério Muracca, superintendente financeiro da Central Nacional Unimed.

Com o crescimento do interesse dos colaboradores pelo seminário neste ano, a empresa abriu espaço para a participação também dos parentes com o objetivo de incentivar a família a compreender melhor os seus ganhos e gastos.

O restaurante Joe e Leo's envereda pelo mesmo caminho: contratou empresa de consultoria financeira que, neste ano, apresentará ciclo de palestras para os funcionários.

Carlos Américo Louredo, sócio da hamburgueria, diz perder "funcionários treinados por desesperos pessoais e financeiros".

TENDÊNCIA
Segundo Fernando Mendes, consultor de recursos humanos da Stanton Chase, a oferta de cursos e palestras sobre educação financeira para empregados é bem-aceita no exterior e começa a se expandir no Brasil.

Para quem participa, classifica a experiência como "estimulante". É o caso do assistente de informação Sulivan da Silva, 43, que conferiu a palestra da Central Nacional Unimed no ano passado.

O analista de produtos Roberio Barros de Souza, 36, que se inscreveu no curso neste ano, diz estar curioso para conhecer o que será apresentado. "A preocupação com as dívidas nos distrai, por isso, estou ansioso para conhecer as possíveis soluções."

Fonte:http://classificados.folha.uol.com.br/empregos/1008650-empresas-ensinam-educacao-financeira-a-funcionarios.shtml

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Banco Central retira restrições ao crédito - Os trabalhadores e sua famílias estão preparados para isto?

Banco Central alivia aperto no crédito

BRASÍLIA - O Banco Central começou a desmontar hoje as medidas macroprudenciais adotadas em dezembro do ano passado na tentativa de conter a expansão do crédito.

O desmonte começa por uma redução do capital próprio exigido das instituições financeiras para risco de inadimplência em operações de prazo inferior a cinco anos. Nesses casos, os percentuais em relação ao valor do ativo voltam aos patamares “normais”, isto é, praticados antes das medidas de dezembro de 2010.

As regras de exigência de capital só não voltam totalmente ao que eram porque, além de não cair, o capital requerido para alguns empréstimos e financiamentos de mais de cinco anos sobe. É o caso das operações de consignado e de crédito pessoal, para as quais o capital exigido aumenta de 16,5% para 33% do valor do ativo.

Por outro lado, o BC está aliviando de 16,5% para 11% o patrimônio requerido dos bancos para fazer frente ao risco de calote das operações de crédito pessoal entre 24 e 36 meses. No caso do consignado, o percentual cai para operações com prazo de 37 a 60 meses, também de 16,5% para 11%.

O mesmo se aplica aos financiamentos e leasings de veículos desse mesmo prazo. Para essas, o percentual volta a 11% independentemente do valor da entrada paga pelo tomador do crédito. Na norma anterior, a entrada era um critério de definição do capital a ser exigido.

A avaliação de que a economia desaqueceu foi determinante na decisão do BC de começar a reverter as medidas restritivas adotadas no fim de 2010. “O cenário é outro”, disse uma fonte do banco.

Fonte:(Mônica Izaguirre, Lucinda Pinto e Eduardo Campos | Valor)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A Importancia da Educação Financeira

Como sempre venho salientando, cada vez mais as empresas estão prestando a atenção a importância da educação financeira dos seus funcionários.
Leiam a matéria abaixo.
Abs.
Francis Hesse


A HP incluiu a educação financeira entre suas preocupações com o bem-estar dos funcionários há um ano. Assim como eram promovidas palestras e workshops ligados a saúde física e mental, a empresa passou a oferecer também temas que ajudavam os colaboradores a lidar melhor com suas economias.

“Acreditamos que a saúde passa também pela questão financeira e, por isso, temos investido no assunto, procurando orientar e ajudar nossos colaboradores a tomar decisões mais conscientes sobre como organizar as finanças”, explica Antonio Salvador, VP de Recursos Humanos da empresa, enfatizando que essa é uma iniciativa global.

Para Salvador, ter funcionários mais felizes e produtivos é uma consequência direta desta preocupação da empresa, embora não seja o objetivo do programa de finanças. “A felicidade dos funcionários impacta indiretamente nos resultados da empresa, claro. Quando pensamos em pessoas felizes, pensamos em pessoas mais produtivas – não só no trabalho, mas em todas as outras questões da vida”, diz.

Na HP, os workshops são opcionais e acontecem, geralmente, de dois em dois meses. São abertos a todos os funcionários e Salvador afirma que o interesse no tema tem sido crescente. Além disso, a cada seis meses os profissionais podem mudar o perfil da contribuição previdenciária interna e, nessas épocas, as palestras procuram orientar sobre cada uma das opções para que os funcionários tenham mais consciência na escolha. “Quando estamos no período de Imposto de Renda, por exemplo, temos uma programação voltada ao tema, para ajudar os funcionários a entenderem melhor como fazer a declaração”, conta Salvador.
Todos ganham
Adotar programas dessa natureza é um ciclo virtuoso em que todos ganham. “Para o profissional, os benefícios são tranquilidade, prosperidade, satisfação pessoal, redução do estresse e aumento da motivação. Para a empresa, atração e retenção de talentos, mais criatividade e comprometimento, ganhos de imagem social e redução das fraudes e problemas internos”, diz Modernell.

Salvador explica que a educação financeira oferecida pela HP não é um projeto com começo, meio e fim, mas um programa que procura se renovar e aperfeiçoar. “Acreditamos que qualidade de vida é uma deliberação e cada um deve decidir o que é melhor para si. Mas para fazer boas escolhas é preciso ser instruído e justamente para que nossos funcionários tenham mais clareza sobre suas decisões é que temos esse programa”, finaliza.

Fonte: Canal RH
http://www.canalrh.com.br/Mundos/beneficios_artigo.asp?ace_news={1A7646E4-78A3-4670-A68E-2CF3F48D6505}&o={9F83DA3D-BA40-468C-90DC-F6271546AA9A}&sp=:MQ74x@N?G2KB3VCFp132B9TN0S7Wy662N2