quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Classes C e D são a aposta das seguradoras para este ano.


Microsseguros crescem com a ascensão da renda e baixa taxa de desemprego. Mas analistas alertam para mudança na distribuição.
As classes C e D serão as responsáveis pela expansão do mercado segurador nos próximos anos por conta do maior investimento das companhias nos seguros populares, também conhecidos como microsseguros ou massificados. Segundo especialistas, as seguradoras e bancos percebem que com a baixa taxa de desemprego e ascensão da renda surge um novo tipo de cliente. No entanto, a estratégia de distribuição tende a ser diferenciada do modelo de agências bancárias e corretores, já que se trata de um público não bancarizado e há a necessidade de baixo custo operacional para manter a rentabilidade.

Segundo a diretora-executiva da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Saúde (CNSeg), Solange Beatriz, o mercado-alvo no Brasil é constituído por cerca de 128 milhões de pessoas. “Esse é um mercado com grande potencial para negócios”. A diretora utilizou como base um estudo encomendado pela CNSeg ao Centro para Regulação e Inclusão Financeira [Cenfri], da África do Sul.

A diretora de Vida da Caixa Seguros, Rosana Techima, concorda com o potencial e diz que é ainda mais promissor para o grupo Caixa. “Com a economia em crescimento, as famílias vêm se preocupando em dar uma situação de conforto.  Para a Caixa tem total aderência, porque detém maior parcela dessa população e a distribuição dos benefícios do governo federal [Bolsa-Família, por exemplo]”. Segundo Rosana, os prêmios variam  entre R$ 30 e R$ 40.

Com participação de 50% entre os seguros de vida, as apólices para a população de baixa renda começaram a ser comercializadas pela instituição financeira em 1995. No atual momento, a aposta está no Seguro Amparo, que consiste em cobertura para morte acidental, assistência funeral e sorteios, que obteve crescimento de 300% nas vendas nos últimos três anos, para 100 mil apólices ativas. “Temos estimativas de que o seguro popular vai crescer na casa dos dois dígitos a cada ano”.

O Banco do Brasil, por meio do grupo segurador BB & Mapfre, também inclui nos planos de negócios de 2012 o seguro popular. O vice-presidente de negócios de varejo, Alexandre Abreu, revelou ao DCI, durante a divulgação do balanço de 2011, que correspondem a uma  fatia de 5% a 10% do total. “Mas vamos investir e deve crescer bastante”. Abreu contou que em 60 dias será lançado um novo produto, o seguro desemprego, destinado para a perda de renda em empréstimos.

Outra novidade é a possibilidade de distribuição pela rede do Banco Postal. “Não está prevista a venda de seguros  inicialmente, mas em uma segunda etapa vamos incluir operações de seguros, previdência, capitalização, microcrédito, etc.” No contrato firmado em junho de 2011, por meio de leilão com os Correios, o vice-presidente disse que estão acordadas operações de crédito, cartão, saque, depósito, entre outros serviços.

O diretor da Vayon Insurance Solution Provider, empresa de tecnologia para  seguros, Wladimir Chinchio, a expectativa de expansão é promissora, principalmente com a aprovação  das normas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). “O mercado já trabalha com o seguro popular, mas só poderá ser microsseguro quando tiver as normas”.

O executivo lembra que o microsseguro possui características diferenciadas das tradicionais apólices. O primeiro ponto, segundo ele, é o baixo custo administrativo e operacional, já que o pagamento médio é pequeno e deve ser acessível para pessoas com renda de até três salários mínimos. “Ainda há a necessidade de eficiência e escala, principalmente na distribuição, porque tem que vender em qualquer lugar e para um público que não tem informação”.

A distribuição dos seguros, de acordo com Chinchio, deve ocorrer por meio de correspondentes bancários ou micro-centros, como salões de beleza, mercadinhos, etc. “O desafio aqui é utilizar tecnologia, como a venda de seguro por SMS no celular, POS (máquinas de cartão) ou internet”. A Vayon Insurance Solution Provider possui parceria com a Bradesco Seguros para soluções de venda pelo celular, com início das operações em março no Rio de Janeiro e São Paulo.

A diretora de Vida da Caixa Seguros, Rosana Techima,  compartilha a opinião de que a venda deve ser automatizada. “Se o processo for complicado, torna-se oneroso e o prêmio inviável. Agora se for operacional e avançado, conseguimos fazer um produto barato”. A diretora cita, por exemplo, a comercialização por ATMs.

Garantia estendida

A Brasil Insurance Classic, do Grupo Brasil Insurance, fechou parceria com a rede de supermercados D’Avó para a garantia estendida para eletroeletrônicos comprados na loja. De acordo com Marcio Mota, diretor da rede, com a nova parceria, a expectativa é de que a garantia tenha uma penetração de 23% na venda de eletroeletrônicos.

Fonte: CDI - Marcelle Gutierrez

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cuidado para não perder seu imóvel! Número de ações na Justiça de cobrança de condomínio cresce 53%.


A inadimplência com o condomínio assim como a com o IPTU (imposto Territorial Urbano), são umas das possibilidades legais atuais de seu imóvel ir a leilão para quitar estas dividas.
Caso você esteja com alguma parcela em atraso do Condomínio ou do IPTU, sempre a melhor opção é negociar, o quanto antes melhor.
Comesse negociando com o condomínio que é mais acessível. Francis Hesse.
  
                 
Levantamento do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) junto aos fóruns da cidade de São Paulo mostra que o número de ações de cobrança por falta de pagamento da taxa de condomínios cresceu 53,36%. Em janeiro, foram registrados 888 casos contra as 579 ações ajuizadas no mês anterior. Comparado ao número de ações registradas em janeiro de 2011 (515 ações), houve retração de 72,42%.

Para o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato, Hubert Gebara, o que pode ter contribuído para o aumento no acumulado do ano são as despesas de final de ano. “Provavelmente, o paulistano gastou mais com presentes, viagens e lazer”, afirma o dirigente, que aponta ainda o pagamento dos tributos (IPVA e IPTU) como fator de endividamento, assim como gastos com matrícula e material escolar.

Contudo, segundo Gebara, a alta não deverá alterar o quadro de estabilidade observado nos últimos meses. Ele acredita que a tendência de queda deve ser retomada, porque a Lei 13.160, de julho de 2008, que permite o protesto de boleto de condomínio, mudou o comportamento dos inadimplentes.

“Com a lei, os condôminos receiam ter seus nomes apontados nos serviços de proteção ao crédito, o que é muito positivo. Porém, nem mesmo a possilidade de protesto de boleto do condomínio tem conseguido frear a inadimplência”, constata Gebara, que aconselha os síndicos e as administradoras a reforçarem as negociações de cobrança, buscando conscientizar os condôminos da importância desse pagamento para a manutenção da saúde financeira do prédio.

Fonte: Redação - Agência IN

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cresce o índice de confiança do consumidor

Houve melhora tanto nas avaliações sobre o momento atual quanto em relação às expectativas futuras.



A confiança do consumidor avançou 2,9% na passagem de janeiro para fevereiro, conforme o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ICC subiu para 119,4 pontos em fevereiro, após ter registrado 116,0 pontos em janeiro. Com o resultado, o indicador praticamente retoma o nível de dezembro passado, quando alcançou 119,6 pontos.
Houve melhora tanto nas avaliações sobre o momento atual quanto em relação às expectativas futuras. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,3%, passando de 137,4 pontos em janeiro para 140,5 pontos em fevereiro. Já o Índice de Expectativas teve aumento de 3,2%, passando de 104,9 pontos para 108,3 pontos.
O ICC é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor, feita com base em uma amostra de mais de dois mil domicílios, em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados foi realizada entre os dias 31 de janeiro e 17 de fevereiro.
Situação financeira da família
Após dois meses de queda, a satisfação dos consumidores com a situação financeira da família avançou 3,5% em fevereiro, de acordo com o ICC. O indicador sobre a satisfação financeira dentro do ICC alcançou o nível mais alto desde outubro de 2011. A proporção de consumidores que avaliam o momento financeiro pessoal como bom aumentou de 25,4% para 28,3% na passagem de janeiro para fevereiro. Na outra ponta, a fatia que julga a situação financeira atual como ruim diminuiu de 10,0% para 9,1%.
Ainda no ICC, a confiança do consumidor sobre a economia no médio prazo, em seis meses, foi o que mais contribuiu para a melhora do índice no mês - o ICC subiu 2,9% em fevereiro ante janeiro. O quesito que mede o otimismo em relação à situação econômica geral nos próximos seis meses teve alta de 6,8%, alcançando 115,1 pontos, o maior nível desde julho de 2011. A parcela de consumidores que projetam melhora subiu de 25,8% em janeiro para 27,5% em fevereiro, enquanto a dos que esperam piora caiu de 15,9% para 12,4%.
Fonte: Daniela Amorim, da Agência Estado


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cartões pré-pagos. Podem ser uma grande ajuda?


Principalmente Para aquelas pessoas que não conseguem controlar seus gastos nos cartões de credito, os cartões pré-pagos podem ser uma grande solução. É uma forma de você não gastar mais do que você tem.
Muitas vezes em minhas palestras, pergunto quem tem divida, e alguns afirmam que não tem nenhum tipo de divida. Ai eu pergunto se quem respondeu que não tem dividas, tem alguma comprar parcelada no cartão ou em cheques.
A maioria dos que afirmaram que não tinham dividas, dizem que tem
Compras parceladas em catão ou em cheques.
Neste ponto eu afirmo que eles têm divida sim, mas apenas esqueceram-se delas.
Os cartões de credito de uma forma geral, e se bem utilizados, podem ser um bom aliado no controle das despesas. Mas a maioria das pessoas o utiliza de maneira não correta, e acaba perdendo o controle dos gastos. E muitos deste pagão a fatura pelo mínimo com juros altíssimos e acabam entrando em uma bola de neve que muitas vezes se tornam impagáveis.
Francis Brode Hesse.
  
O uso do cartão pré-pago – no qual o saldo é determinado por depósito bancário feito antes do uso – deve crescer fortemente entre os brasileiros. Calcula-se que, em 2017, o segmento movimente US$ 18 bilhões no País. O volume é nove vezes maior que os atuais US$ 2 bilhões, gastos sobretudo em viagens e no pagamento de refeições.
Os dados são de pesquisa feita pela Mastercard em parceria com a Boston Consulting Group e obtida com exclusividade pelo JT. O levantamento foi encomendado pela bandeira de cartões em âmbito global. O motivo é mapear as oportunidades de negócios no segmento desse tipo de cartão.
Especialistas em finanças pessoais aproveitam essa informação para justificar a afirmação de que os cartões pré-pagos devem ganhar mais espaço em território nacional daqui em diante.
No estudo feito pela bandeira de cartões, os segmentos apontados como os com mais chances de crescimento são o pré-pago para uso em viagens internacionais, o para uso geral e em moeda local.
Alexandre Magnani, vice-presidente de desenvolvimento de novos negócios da Mastercard, diz que, a partir da definição desses segmentos, a bandeira de cartões já desenvolveu plásticos para estas e outras modalidades.
A Visa e a American Express também têm cartões pré-pagos. 

Fonte:

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Paradoxos do nosso tempo. Inadimplência do consumidor (geral) recua 0,4% em janeiro, mas temor de calote faz cair crédito para veículos.


Inadimplência (geral) do consumidor recua 0,4% em janeiro

Na comparação anual, entretanto, houve crescimento de 16.6%

A inadimplência do consumidor brasileiro recuou 0,4% em janeiro em relação ao mês anterior, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Na comparação anual, entretanto, houve crescimento de 16.6%.

O principal fator para a redução no indicador foi a utilização do 13º salário para o pagamento de dívidas, segundo a Serasa. Desde o terceiro trimestre de 2011, o consumidor mais endividado vem priorizando quitar suas despesas. Além do abono de final de ano, a redução dos juros e da inflação ajudaram a dar um fôlego no orçamento familiar, segundo os economistas da Serasa.

Em contrapartida O consumidor tem encontrado mais dificuldade para financiar a compra do carro novo. Apesar da queda nos juros, os clientes têm visto suas propostas de financiamento sendo recusadas pelos bancos por questões de renda.
A contratação de novos empréstimos para compra de veículos, por parte de pessoas físicas, caiu 3% em 2011 em relação ao ano anterior, primeiro resultado negativo anual desde 2008. O recuo mais forte ocorreu no último trimestre, de 17% em relação ao mesmo período de 2010.
De acordo com os bancos de montadoras, essa retração está relacionada ao aumento da inadimplência, que dobrou no ano passado, e à piora no perfil de renda dos clientes que buscam crédito. Os atrasos acima de 90 dias, período em que o cliente começa a ser considerado inadimplente, passaram de 2,5% em dezembro de 2010 para 5% no final de 2011. A taxa está próxima do recorde de 5,45% de junho de 2009.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A importância e o papel social do seguro educacional.

Muitos brasileiros não estão acostumados a fazer seguro e até desconhecem a diversa modalidade existente. O mais são os de automóvel, residência e vida. Mais existe uma gama imensa de  seguros muito importantes  em determinadas fases da vida de uma pessoa. O seguro Educação está nesta categoria.
Se informe, se você tiver filhos ao alguém que depende de você para pagar a escola ou faculdade, converse na Instituição de ensino se eles já têm este seguro e já está incluído na mensalidade. Caso não tenha se mobilize junto a direção da escola e aos demais pais para que a escola adote este seguro.
Vale a pena garantir a formação dos nossos dependentes, mesmo que tenha que pagar entre 1 a 3% a mais no valor da mensalidade. Francis Hesse.

Entre R$ 800 mil e R$ 400 mil são os gastos estimados para as famílias das classes B e C educarem seus filhos da pré-escola à faculdade. Nos dois extremos estão os gastos da classe mais rica, cerca de R$ 1,6 milhão, e da classe mais pobre, em torno de R$ 168 mil. O levantamento feito pelo Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent) demonstra que custa caro para todas as classes sociais manter os filhos estudando.

Mas toda a expectativa pelo futuro dos herdeiros pode ser comprometida em caso de desemprego, invalidez ou morte do responsável pelo aluno. O seguro educacional surgiu justamente para apoiar as famílias nessas situações e garantir a permanência do aluno na instituição de ensino.

Dirigido particularmente às instituições de ensino privado, o seguro educacional tem conquistado a adesão de vários estabelecimentos por ser também um meio de reduzir as taxas de inadimplência nas faculdades e universidades particulares. A oferta mais comum é de apólice coletiva, com a adesão de, pelo menos, 50% dos alunos matriculados. O prêmio varia, geralmente, entre 1% e 3% da mensalidade escolar.

As escolas oferecem dois tipos de produtos: um em que a própria instituição contrata o seguro e inclui o valor na mensalidade e outro em que adiciona um valor à parcela apenas para aqueles que aderirem ao seguro. A maioria dos produtos cobre as despesas com as mensalidades escolares no caso da morte do responsável pelo pagamento, assistência médica 24 horas em situações de emergência, três a quatro meses para as mensalidades escolares em situação de desemprego.

Dependendo do contrato, também podem ser cobertas aulas particulares para que o aluno não seja prejudicado em caso de afastamento por doença ou acidente, locomoção para tratamentos fisioterápicos e frequência na escola, além de locação de aparelhos ortopédicos. A repetência é uma cobertura, em geral, contratada só para um ano. Caso o aluno seja reprovado, as mensalidades voltarão a ser pagas pelo seguro no ano seguinte, mediante declaração da escola da aprovação do estudante. A indenização do seguro também não é paga quando ocorre aposentadoria por invalidez do responsável pelo aluno.
Além de garantir a continuidade da educação de crianças e jovens, o seguro educacional representa um benefício social importante na medida em que impede o abandono escolar. Daí porque esse seguro pode ser um bom negócio para estudantes, pais e mantenedores.


Fonte: CVG-SP/Márcia Alves

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Saques em cadernetas de poupança superam depósitos em R$ 2,83 milhões


A notícia não é tão ruim assim.
As despesas de início do ano devem levar os brasileiros a retirar recursos da poupança, muitos brasileiros iniciam o ano tendo gastos extras com impostos, despesas escolares e de férias, e dívidas do cartão de crédito, feitas no natal, etc.
O melhor seria que os recursos para pagar estas despesas fossem retirados da remuneração (salario) e não de aplicação. Mas por outro lado é melhor desaplicar do que pagar os juros de cartão, cheque especial, etc.
Francis Hesse

Os brasileiros iniciaram o ano retirando dinheiro das cadernetas de poupança, de acordo com os dados do banco central (BC) divulgados hoje (6).
Segundo o BC, os saques em caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 2,838 milhões, no mês de janeiro. A poupança não registrava captação líquida negativa desde maio de 2011 (R$ 1,301 bilhão). Esse foi o pior resultado para meses de janeiro desde 2009, quando foram registrados R$ 486,630 milhões de captação líquida negativa.
No mesmo período do ano passado, os depósitos superaram os saques (captação líquida positiva) em R$ 275,071 milhões. E em 2010, foram R$ 2,619 bilhões. No mês passado, os depósitos chegaram a r$ 99,255 bilhões e as retiradas a R$ 99,258 bilhões. Os rendimentos creditados somaram R$ 2,392 bilhões e o saldo ficou em R$ 422,399 bilhões.
O relatório do BC se baseia em dados do sistema brasileiro de poupança e empréstimo (SBPE) - que destina 65% dos recursos para financiamento imobiliário - e da poupança rural. No caso do SBPE, houve mais saques que depósitos em R$ 407,316 milhões, em janeiro. Já a poupança rural registrou captação líquida positiva de R$ 404,478 milhões.
Os valores depositados em poupança são remunerados pela taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês. O dinheiro depositado por menos de um mês não recebe remuneração.
(MR - agência in)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Veja os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer.


Uma enfermeira que aconselhou muitas pessoas em seus últimos dias de vida escreveu um livro com os cinco arrependimentos mais comuns das pessoas antes de morrer.

Bronnie Ware é um enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados paliativos, cuidando de pacientes em seus últimos três meses de vida. Ela conta que os pacientes ganharam uma clareza de pensamento incrível no fim de suas vidas e que podemos aprender muito desta sabedoria.

"Quando questionados sobre desejos e arrependimentos, alguns temas comuns surgiam repetidamente", disse Bronnie ao jornal britânico "The Guardian".

Confira a lista e os comentários da enfermeira:

1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu quisesse, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse

"Esse foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que a vida delas está quase no fim e olham para trás, é fácil ver quantos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não realizou nem metade dos seus sonhos e têm de morrer sabendo que isso aconteceu por causa de decisões que tomaram, ou não tomaram. A saúde traz uma liberdade que poucos conseguem perceber, até que eles não a têm mais."

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto

"Eu ouvi isso de todo paciente masculino que eu trabalhei. Eles sentiam falta de ter vivido mais a juventude dos filhos e a companhia de seus parceiros. As mulheres também falaram desse arrependimento, mas como a maioria era de uma geração mais antiga, muitas não tiveram uma carreira. Todos os homens com quem eu conversei se arrependeram de passar tanto tempo de suas vidas no ambiente de trabalho."

3. Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos

"Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como resultado, ele se acomodaram em uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eles realmente eram capazes de ser. Muitos desenvolveram doenças relacionadas à amargura e resentimento que eles carregavam."

4. Eu gostaria de ter ficado em contato com os meus amigos

"Frequentemente eles não percebiam as vantagens de ter velhos amigos até eles chegarem em suas últimas semanas de vida e não era sempre possível rastrear essas pessoas. Muitos ficaram tão envolvidos em suas próprias vidas que eles deixaram amizades de ouro se perderem ao longo dos anos. Tiveram muito arrependimentos profundos sobre não ter dedicado tempo e esforço às amizades. Todo mundo sente falta dos amigos quando está morrendo."

5. Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz

"Esse é um arrependimento surpreendentemente comum. Muitos só percebem isso no fim da vida que a felicidade é uma escolha. As pessoas ficam presas em antigos hábitos e padrões. O famoso 'conforto' com as coisas que são familiares O medo da mudança fez com que ele fingissem para os outros e para si mesmos que eles estavam contentes quando, no fundo, eles ansiavam por rir de verdade e aproveitar as coisas bobas em suas vidas de novo."


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Poupar? Que nada! Você concorda?


Para quem ainda não se convenceu que os brasileiros precisam cada vez mais de Educação Financeira boa e de qualidade.
Este situação constatada pela pesquisa da Nielsen é muito séria, um país que não consegue poupar nunca será independente. Francis Hesse.


Quitar dívidas ou fazer poupança não é a prioridade dos brasileiros para o dinheiro que sobra na carteira depois das despesas essenciais. Essas são as duas opções mais citadas por todos os outros latino-americanos entrevistados em uma pesquisa global da consultoria Nielsen. Enquanto argentinos, mexicanos, colombianos, chilenos, venezuelanos e peruanos estão mais preocupados em pagar contas e guardar dinheiro, no Brasil desponta em primeiro lugar o entretenimento fora de casa.

Foram entrevistadas 3,5 mil pessoas na América Latina, divididas de acordo com a representatividade populacional e econômica de cada país. A pesquisa foi feita pela internet.

Atividades como ir ao cinema, ao teatro, ou jantar com a família em restaurantes devem ser o destino dos recursos excedentes para 39% dos brasileiros no último trimestre de 2011. O entretenimento já tinha sido apontado como prioridade em todos os outros trimestres do ano, sendo que chegou a ser escolhido por 42% dos entrevistados entre julho e setembro. A média para a América Latina fechou o ano em 31%.

"Como reflexo da atividade econômica, a base da pirâmide consegue ter participação cada vez maior em gastos que outrora não tinha e que eram alvos de desejo. Há uma demanda reprimida por entretenimento. Em algum momento deve haver um ponto de equilíbrio, em que a opção por lazer deve ficar em níveis medianos", afirma Claudio Czarnobai, analista de mercado da Nielsen.

Nas respostas, em que os entrevistados podem apontar quantas opções desejarem, inclusive todas, quitar dívidas ainda aparece em segundo plano. Apesar de não ter ultrapassado a opção por entretenimento, a escolha de pagar empréstimos e dívidas no cartão de crédito teve avanço expressivo ao longo de 2011. Começou o ano como destino dos recursos excedentes para 29% dos entrevistados e fechou como prioridade para 35% deles.

A inadimplência do consumidor cresceu 21,5% em 2011 com relação ao ano anterior, no maior avanço desde 2002, segundo a Serasa Experian. "O fim de 2011 e a entrada de 2012 foram os momentos iniciais de queda da inadimplência. O brasileiro começa a perceber que precisa pagar suas dívidas para organizar as contas", diz Czarnobai.

Ansioso por entretenimento e com dívidas para pagar, o brasileiro põe as aplicações em poupança em terceiro plano. Essa é uma escolha de 32% dos entrevistados (veja abaixo).

O levantamento da Nielsen na América Latina também mostra o brasileiro como o mais otimista da região. O índice de confiança ficou em 112 pontos no quarto trimestre, estável em relação ao terceiro e com um avanço expressivo em relação aos 95 dos primeiros meses de 2011. O Brasil manteve a posição de quinto maior índice do mundo, atrás de Índia, Filipinas, Indonésia e Arábia Saudita.

Os brasileiros dividem com outros nove países o nível mais alto de confiança, que inclui indicadores maiores do que 101. Países com índice entre 90 e 100 estão no nível médio e os abaixo de 89 têm confiança baixa.

"Algumas movimentações em outros países acabaram mudando a configuração do ranking mundial", diz o analista da Nielsen. No quarto trimestre, a confiança caiu em 24 dos 27 mercados europeus. Já os Estados Unidos mostraram uma recuperação, com avanço de seis pontos, para 83. Ficaram ainda um pouco abaixo da média global, que ganhou um ponto em relação ao terceiro trimestre e ficou em 89.

Foram entrevistadas 28 mil pessoas em 56 países. Hungria, Portugal, Grécia, Croácia e Coreia do Sul registraram os menores índices de confiança.

A segurança no emprego contribui para esse otimismo - 71% dos brasileiros entrevistados consideram excelentes ou boas as perspectivas locais de trabalho para os próximos 12 meses. O percentual evoluiu com relação aos 65% de janeiro a março. A média para todos os países da América Latina é de 48%.

Enquanto 16% dos latino-americanos apontaram a estabilidade no emprego como a maior preocupação para os próximos seis meses, a questão só aparece em primeiro lugar para 7% dos brasileiros. Por aqui, a atenção maior é dada ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, com 18% das respostas.

"Essa intenção de não se entregar demais ao trabalho tem bastante a ver com a maior oferta de vagas. Com o sentimento de estabilidade, esse brasileiro se questiona agora como aproveitar o que o trabalho tem rendido", afirma Czarnobai, ressaltando que isso deve se refletir em uma busca maior por entretenimento fora do lar. Depois do balanço entre trabalho e vida pessoal, o brasileiro preocupa-se com a saúde e, em seguida, com o endividamento.

Toda essa confiança do brasileiro deve se refletir em mais consumo em 2012 - 45% dos entrevistados acham que os próximos doze meses devem ser um período excelente ou bom para comprarem o que querem. Muito mais do que os 24% do começo do ano. Indício de que, mais uma vez, poupar não deve estar no topo das prioridades.

Fonte: Ministério do Planejamento.
          Valor Econômico

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Como achar o seguro mais barato?


Apresar de o texto abaixo ser bem detalhado e explicativo, não se esqueça que o seguro é contratado para não se utilizado, mas caso você precise utilizá-lo, o pós-venda, assim como o auxilio a no trâmite de uma indenização por sinistro, são os fatores mais importantes a serem avaliados, antes mesmo do preço. E quem deve lhe auxiliar em todo este processo, é um corretor de seguros. Para evitar problemas, informe-se bem e pesquise bastante sobre este serviço, assim como a cobertura 24 horas e outros benefícios que normalmente as apólices têm. E não se esqueça de na cotação comparar produtos iguais até mesmos nos detalhes e benefícios. Francis Brode Hesse.

A internet já faz parte da vida dos brasileiros há quase duas décadas, mas só agora começa a chegar ao mundo dos seguros. Diversos sites lançados recentemente funcionam como corretoras on-line onde é possível comparar preços e contratar a apólice com o melhor custo-benefício. O principal filão explorado é o de seguros de veículos, ainda que, em alguns casos, também já seja possível contratar coberturas de vida, saúde, previdência, viagem e residência.

A grande vantagem do serviço é a praticidade. Em sites como Economize no Seguro, Smartia e Minuto Seguros, o usuário poderá obter cotações de até 14 diferentes seguradoras preenchendo apenas uma vez o formulário com as características do veículo e o perfil do proprietário. Em alguns casos, a melhor cotação já é apresentada em tempo real. A ferramenta permite que mesmo quem esteja com o seguro prestes a vencer faça rapidamente uma ampla pesquisa de preços, contrate o serviço e não fique nem um dia sem cobertura.

A importância de não renovar automaticamente o seguro que venceu ou comprar a primeira apólice oferecida sem pesquisar outras opções é enorme. Segundo uma reportagem publicada na Folha de S.Paulo no último domingo, os preços de um seguro similar podem variar até 396%. Especialistas em seguros ouvidos por EXAME.com explicam que essas diferenças são normais e refletem as políticas de risco de cada seguradora.

Para definir o preço de um seguro, uma empresa usa dados históricos que permitem avaliar qual é o risco de roubo ou acidente com um determinado veículo ou condutor. Para uma empresa, as estatísticas podem mostrar que a probabilidade de ocorrência de um sinistro é altíssima enquanto os bancos de dados de rivais não podem não ter registrados eventos negativos com tanta frequência. "Ao invés de simplesmente rejeitar a cobertura do veículo com alta probabilidade de sinistro, a política das seguradoras geralmente é a de jogar o preço da apólice lá para cima", diz Ilson Barcelos, sócio-diretor da Economize no Seguro. É por isso que, em uma simulação feita por EXAME.com, os valores pedidos pelas seguradoras para um mesmo veículo com um mesmo perfil de proprietário variaram entre 2.100 e 6.500 reais.

É importante notar que o uso da internet como meio de compra de seguros não deve levar a uma queda dos custos das apólices em si, uma vez os custos das corretoras on-line são tão ou mais elevados que os dos concorrentes com lojas físicas. Os sites dizem trabalhar com as comissões normais do mercado brasileiro, que giram entre 10% e 15 do valor dos prêmios. Para atraírem tráfego, esses sites compram palavras-chave no Google. Nos Estados Unidos, a cada vez que um internauta clica no anúncio de uma seguradora publicado junto a uma busca pela palavra "insurance", a empresa pode ser obrigada a pagar até 43 dólares. No Brasil, o mesmo serviço custa até 3 reais, um valor que ainda pode ser considerado elevado frente à média do país. Considerando que muita gente clica num anúncio e não compra nada, chega-se à conclusão que as despesas com marketing das corretoras acabam sendo bem altas.

Se a internet não reduziu os custos das seguradoras, como os clientes conseguem um melhor custo ao comprar on-line? A principal razão é a facilidade de comparação. Os sites permitem encontrar rapidamente o seguro mais barato do mercado brasileiro. Um corretor poderia levar horas consultando um a um os preços cobrados pelas seguradoras para chegar à mesma conclusão. Os sites também dizem não apresentar respostas enviesadas. "Mostramos todas as cotações", diz Rodrigo Caixeta, CEO da Smartia. "Não existe o problema de o corretor indicar determinado serviço porque é aquele que lhe paga a maior comissão."

Quem acumulou bônus porque não acionou o seguro contratado nenhuma vez nos últimos anos também pode se beneficiar. Ao substituir a empresa que fornece o serviço, o motorista pode levar os bônus e obter descontos também junto à nova seguradora.

Complexidades.
Comparar os preços de seguros pela internet não é tão trivial quanto encontrar a televisão com o valor mais interessante. Na simulação realizada, EXAME.com também verificou a eficiência dos serviços oferecidos pelos sites Economize no Seguro, Smartia e Minuto Seguros. Veja abaixo os prós e contras de cada um:

Site Pontos fortes Pontos fracos

Economize no Seguro
Tem parceria com o maior número de seguradoras (14). Apresentou os menores preços nas simulações realizadas por EXAME.com. Está no ar há mais tempo - logo, é mais estável. Vende outros tipos de seguros, e não apenas de veículos.

É possível identificar qual é a melhor proposta de preço, mas, para chegar ao melhor custo-benefício, é preciso conversar com algum corretor e pedir explicações sobre os termos utilizados. O site não envia todas as propostas das seguradoras porque bloqueia as piores.

Smartia.
Os preços são apresentados na hora. Não é preciso esperar o corretor enviar por e-mail as propostas. O Smartia tem feito um investimento para estar presente e vender seguros nos principais sites de comércio eletrônico de carros do Brasil.

Nas simulações realizadas por EXAME.com, não apresentou os menores preços. Realiza cotações junto a apenas três seguradoras, mas planeja elevar esse número para cinco até o final de fevereiro.

Minuto Seguros
Apresenta ao usuário diversas opções de apólice de uma mesma seguradora. Isso torna mais fácil escolher o seguro certo para seu perfil e fechar a compra on-line, sem uma conversa com um corretor. As informações são apresentadas de forma inteligível mesmo para leigos. Promete colocar em breve funcionários à disposição 24 horas por dia para auxiliar o cliente em caso de sinistro.

As respostas à simulação de uma cotação demoraram a chegar. Apresentou os maiores preços nas simulações realizadas. Por enquanto, só vende seguros de veículos. Tem parceria com sete seguradoras, mas manda quatro ou cinco propostas ao cliente.

O alcance dessas empresas ainda é irrisório se comparado ao tamanho do mercado. No ar desde 2007, o site Economize no Seguro vende cerca de mil apólices de veículos por mês e fatura ao redor de 1,5 milhão de reais pelo serviço. As vendas da Smartia e do Minuto Seguros são menores, já que ambos foram colocados no ar há poucos meses. Comparado com a Inglaterra, onde 50% das apólices são vendidas on-line, o Brasil ainda engatinha nesse segmento.

A grande dificuldade em vender um seguro de carro sem a presença de um corretor são as necessidades particulares de cada cliente. As apólices não são padronizadas. Os preços variam de acordo com o sexo, a idade, o CEP de residência e dezenas de outras informações pessoais do proprietário. As políticas de marketing das empresas também são discrepantes. Algumas seguradoras oferecem serviços mais simples com o objetivo de fisgar clientes com os melhores preços. Esse é o caso da Zurich, Azul, Tokio Marine e HDI, que em geral oferecem um pacote básico de seguro só com assistência 24 horas, guincho limitado a determinadas distâncias da cidade de origem e borracheiro.

Já Bradesco e Itaú atuariam em um segmento médio do mercado, que costuma incluir também carro reserva por uma ou duas semanas e mais alguns serviços para o veículo. As seguradoras tidas no mercado como premium são a Porto Seguro, a Chubb e a SulAmérica. Essas empresas costumam cobrar mais por serviços que vão além das necessidades de um motorista. O dono de uma apólice pode solicitar, por exemplo, suporte técnico para produtos de informática, descontos em academia, conserto de máquina de lavar roupa ou instalação de uma prateleira na residência acionando o seguro - e sem pagar à parte por cada serviço.

Como o número de decisões que o cliente tomará é grande, acaba sendo mais fácil identificar qual é o seguro mais barato do que tirar a conclusão sobre qual tem o melhor custo-benefício. Mesmo comparando apólices parecidas, ainda há nuances que devem ser consideradas na contratação de um seguro de carro. Alguém que viaja muito deveria ter assistência de guincho não limitada a um raio de 100 ou 200 km. O seguro de um taxista deve ter uma cobertura para lucros cessantes que garantiria uma renda a sua família em caso de acidente que o impeça de trabalhar por algumas semanas.

Infelizmente nem sempre os consumidores se atentam a todos esses fatores antes de contratar uma empresa. "O preço é o fator mais relevante na hora de o cliente decidir por um ou outro seguro", diz Rodrigo Caixeta, CEO da Smartia. "Em seguida, vem a marca em que o cliente mais confia e só depois aparecem as coberturas incluídas na apólice."

Parte dos esforços dos sites de comércio eletrônico para explicar exatamente o que está sendo vendido consiste em traduzir o linguajar técnico comum ao mundo das seguradoras para o usuário final. Termos como "prêmio", "sinistro", "apólice" e "franquia" podem ser substituídos por palavras mais amigáveis e próximas aos consumidores nas propostas enviadas por e-mail. "Tentamos apresentar algo extremamente didático, em português e não em "segurês". Só assim a pessoa vai entender o que está comprando", diz Marcelo Blay, CEO da Minuto Seguros.

Assistência.
Outra preocupação das corretoras on-line é garantir que o cliente tenha algum tipo de auxílio para receber o dinheiro da seguradora em caso de sinistro. Segundo uma pesquisa da consultoria McKinsey realizada a pedido da Minuto Seguros, 50% dos brasileiros dizem estar dispostos a comprar seguros pela internet. Prestar um serviço de pós-venda e ajudar os clientes na hora do desespero é tanto uma forma de superar o preconceito com as corretoras on-line quanto uma maneira interessante de fidelizar os consumidores.

O corretor pode ser tão importante no trâmite de uma indenização por sinistro que a legislação brasileira impede que as apólices sejam vendidas diretamente pelas seguradoras. Os sites, no entanto, lembram que a solução definitiva dos problemas sempre vai depender das seguradoras, que são as responsáveis pela liberação do dinheiro das indenizações. O que os corretores on-line costumam fazer é se prontificar a dar auxílio ao cliente em caso de problemas no trâmite do processo.

Nem sempre isso é possível. Os sites ainda não possuem, por exemplo, serviços de assistência 24 horas ao cliente em casos de sinistro. Se alguém precisar de uma ajuda de emergência durante o final de semana, pode ser obrigado a esperar até o dia útil seguinte para tirar dúvidas ou solicitar o auxílio do corretor. Os sites dizem que em breve montarão estruturas de assistência 24 horas. Outro atenuante é que esse não é um problema exclusivo das corretoras on-line e pode acontecer também com várias empresas com sede e estrutura física.

Fonte: CQCS – Centro de Qualificação do Corretor de Seguros



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Com Selic baixa, poupança já rende mais que alguns fundos de investimento.


A taxa básica de juros (Selic) vem caindo desde agosto de 2011, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou o processo com a Selic em 12,5% ao ano. Na última reunião, em 18 de janeiro, a taxa sofreu sua quarta queda consecutiva, atingindo 10,5% e, segundo estimativa do mercado, deverá continuar caindo ao longo de 2012. O Boletim Focus - uma pesquisa do BC junto a instituições financeiras -, por exemplo, projeta a Selic em 9,5% no final do ano, enquanto que o próprio Copom admitiu nesta semana grandes chances de a taxa ficar abaixo de 10%.

Levando em conta que uma boa parte das opções de investimentos remunera com base na taxa básica de juros (como o CDB, os fundos DI e os títulos do Tesouro Nacional), a queda da Selic, automaticamente, torna mais atrativas formas de investimentos que não têm ligação com a taxa, como a poupança, por exemplo, que conta ainda com a vantagem de não ter incidência do Imposto de Renda (IR), tampouco taxa de administração.
A poupança tem rendimento anual previsto em lei de 6% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que pode variar, mas tem fica em torno de 0,2% ao mês. Assim, a remuneração da poupança mensal é de aproximadamente 0,6% por mês.

Em uma comparação, a Associação Nacional dos Executivos em Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que neste cenário atual de Selic em 10,5% ao ano já é possível encontrar situações em que a poupança seja mais rentável que Fundos DI, por exemplo, cuja rentabilidade é fixa e muito próxima à da taxa básica de juros, e, ao contrário, da poupança, tem taxa de administração (que varia de 0,5% a 4% sobre o total investido) além de sofrer incidência do IR.
A taxa de administração é um valor anual cobrado sobre o total investido. Ou seja, com uma taxa de administração de 1% ao ano, um investimento de R$ 100 já é descontado em R$ 1 em um ano (ou proporcionalmente, se o tempo for menor).

Já as alíquotas do IR que incidem sobre o investimento são quatro, variando de acordo com o tempo. Quanto maior o tempo investido, menor o tributo a ser pago. Assim, o contribuinte pagará 22,5% em aplicações de até seis meses. Já para o prazo entre seis meses e um ano, a taxa cai para 20%. Entre um e dois anos, a alíquota recua para 17,5%, e acima de dois anos de aplicação, cai para a menor taxa da tabela, 15%.

Atualmente, considerando um rendimento anual da caderneta de poupança de 7,6%, (0,61% ao mês), Fundos DI com rendimento de 10,5% ano e taxa de administração de 1%, só são mais rentáveis que a poupança para aplicações acima de um ano. Já se a taxa cobrada pelos bancos for superior a 1%, a poupança será mais rentável, independente do prazo de aplicação.

Por exemplo, se o investidor aplica R$ 100 em um fundo DI, com rendimento de 10,5% ao ano e taxa de administração de 1,5%, terá, ao final do período de um ano, e, portanto, pagando alíquota de 17,5% de IR, R$ 107,03, ante R$ 107,6 obtidos com a poupança.

Taxa de administração
Nos principais bancos do País, a taxa de administração varia conforme o montante investido, de forma que quanto maior a aplicação, menor a taxa. No Itaú, por exemplo, entre os fundos referenciados DI, o que tem a menor taxa (1,2% ao ano) exige investimento mínimo de R$ 100 mil, enquanto que para aportes menores, a partir de R$ 1 mil, a taxa sobe para 2,7% ao ano.

Já no Bradesco, a diferença é ainda maior para produtos de investimentos semelhantes. Aplicações mínimas de R$ 100 têm taxa de administração de 4,5% ao ano, enquanto que para recursos acima de R$ 80 mil, recua para 1%. No Santander, investimentos a partir de R$ 100 têm taxa de 5% anual, que recua para 1,5% no caso de aplicações acima de R$ 10 mil.

No atual momento de Selic em queda, em que a poupança ganha maior atratividade e há uma migração de recursos para esta forma mais simples de investimento o vice-presidente da Anefac, Miguel de Oliveira, prevê que os bancos tendam a baixar a taxa de administração, de modo a recuperar a rentabilidade dos fundos. "À medida que os bancos vão perdendo clientes dos fundos, e esse é um dinheiro interessante para ele, a tendência é que comecem a reduzir essa taxa de administração", afirmou.

O que considerar ao investir em um fundo:
- Taxa de administração (com a Selic atual, geralmente, taxa de mais de 1,5% ao ano já não compensa em relação à poupança)
- Prazo de investimento (quanto maior o prazo, menor o imposto de renda a ser descontado)
- Montante a ser aplicado (quanto maior o valor a ser aplicado em um fundo, menor a taxa de administração)
- Tendência de variação da Selic (pode ser que a taxa ainda esteja atrativa, mas se estiver em tendência de queda, como agora, a chance de a poupança ficar mais rentável no futuro, cresce).

Fonte: ANEFAC
http://www.anefac.com.br/Pages/Visualizar.aspx?tema=8&id=5147

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A importância do seguro de vida em um Planejamento Financeiro.


Em todos os PFPF - Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar que eu realizo (com projeções por até 30 anos e diversos cenários), um dos tópicos mais importante é saber se o cliente vai conseguir atingir/conquistar todos seus objetivos, tanto de curto, médio e longo prazo. Para saber se estes objetivos vão ser alcançados, serão analisados diversos tópicos. E um dos tópicos que eu analiso com muito cuidado é o Seguro de Vida. Analiso, se o cliente precisa de um seguro de vida, se já tem, e caso já tenha se o mesmo está adequado para as reais necessidades. Este é um Tópico tão importante, que se o seguro de vida (caso necessário) for inadequado, pode comprometer todo o Planejamento Financeiro Familiar e por consequência todos os objetivos a serem alcançados. Francis Brode Hesse.


Inclua o seguro de vida em seu planejamento financeiro.

Os brasileiros estão cada vez mais empenhados em assegurar um confortável futuro a seus familiares. Prova disso é que em 2011 a venda de seguro de vida cresceu 25% em relação ao ano anterior.

Tal incremento é mais uma das consequências da mobilidade social no País, na avaliação de José Antonio Menezes Varanda, professor da Escola Nacional de Seguros. "Agora esse investimento também está sendo feito pelas classes C e D", diz ele.

O seguro serve para cobrir a ausência do provedor quando ele morre - o cliente paga à seguradora um valor mensal ou anual, para que, em caso de sua morte, os beneficiários recebam o dinheiro.

Se você tem filhos pequenos ou for a única fonte de renda da casa, é importante incluir o seguro no planejamento financeiro, e a escolha do plano mais adequado ao perfil familiar é tarefa que exige atenção.

O advogado especialista em seguros Antonio Penteado Mendonça lembra que existem apólices muito parecidas: "Se o plano estiver barato, podem estar tentando vender o seguro contra acidentes, semelhante ao seguro de vida, mas com cobertura mais restrita."


Fonte: Revista Isto É, 30.01.2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Pagar IPTU e IPVA à vista pode ser boa opção para quem tem dinheiro disponível.


Pagar IPTU e IPVA à vista pode ser boa opção para quem tem dinheiro disponível.

Brasília – O pagamento à vista dos imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para quem tem aplicação financeira é uma boa opção, se o desconto oferecido pelos governos municipais e estaduais for maior que a remuneração paga pelo dinheiro aplicado. A afirmação foi feita pelo vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira.

Oliveira lembra que geralmente os governos oferecem desconto de 3% no IPVA e de 1,6% a 1,8% no IPTU, enquanto fundos de renda fixa pagam, em geral, cerca de 0,8% ao mês e a poupança, 0,65% ao mês. “Vale a pena resgatar a aplicação para pagar o imposto, quando o desconto é maior que os juros da aplicação”, afirmou.

Para os contribuintes que não têm dinheiro aplicado, nem o valor suficiente para pagar os impostos à vista, a opção é recorrer ao parcelamento oferecido pelos governos estaduais e municipais. “Qualquer tipo de imposto tem juros embutidos, tanto que é oferecido desconto para o pagamento à vista. Mas esses juros embutidos são menores do que os do cheque especial ou de outros empréstimos bancários”, destacou. Por isso, não vale a pena pegar empréstimos para pagar os impostos à vista, disse Oliveira.

Aos que não têm dinheiro nem mesmo para o pagamento parcelado, Oliveira recomenda recorrer a linhas de crédito especiais para quitação de impostos ou ao crédito consignado, que costuma ter taxa de juros mais baixa do que outras modalidades de empréstimo. “Essas linhas são uma alternativa, porque têm juros de 3% a 3,5% ao mês e o empréstimo pode ser pago em 12 meses”, disse.

De acordo com Oliveira, o contribuinte não deve deixar de pagar os impostos. “O que não pode é deixar de pagar, porque isso gera multas e restrições”, aconselhou.

Fonte: Anefac