quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Inadimplência do consumidor sobe 21,5% em 2011. E dai o que eu tenha a ver com isto?


Mesmo que você não conste da lista de inadimplentes (ainda bem) este dado vai influenciar na taxa de juros praticada pelo mercado (lojas, bancos, comercio em geral, etc.), pois com maior inadimplência, a taxa tende a subir e as instituições a ficarem mais seletivas na concessão de crédito.

"A inadimplência dos consumidores brasileiros cresceu 21,5% em 2011, na comparação com 2010, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Foi a maior elevação verificada desde 2002, quando houve um crescimento de 24,7% ante 2001.
Na relação anual (dezembro de 2011 sobre dezembro de 2010), por sua vez, a elevação foi de 13,1%, a menor desde setembro de 2010. Já na comparação entre dezembro e novembro último o levantamento apresentou queda de 2,5%.

Para os economistas da Serasa Experian, o aumento da inflação, que reduziu o rendimento do trabalhador, e os juros ainda elevados afetaram a capacidade de pagamento do consumidor diante de um endividamento crescente em 2011. Cabe destacar que o acumulo de dívidas, de médio e longo prazos, vem desde 2010, ano em que as condições de crédito e do orçamento do consumidor foram mais favoráveis do que em 2011.

Em 2011, o valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água), foi de R$ 320,63, o que representou uma queda de 17,3% na comparação com 2010.

Quanto às dívidas com bancos, o valor médio verificado ao longo dos doze meses de 2011 foi de R$ 1.302,12, com redução de 0,7% ante o mesmo acumulado de 2010.
Os títulos protestados, por sua vez, registraram em 2011 um valor médio de R$ 1.372,86, ocasionando um crescimento de 16,0% quando comparado com 2010.
Por fim, os cheques sem fundos tiveram, em 2011, um valor médio de R$ 1.359,19, representando um aumento de 8,4% sobre 2010".
(Redação - Agência IN)