setembro 2014
Investir
dinheiro é coisa de gente rica, certo? Errado. "O ato de guardar e
investir dinheiro, independentemente da quantia, deve ser sempre muito bem
visto, estimulado e comemorado. É uma das mais valiosas atitudes que se toma
pensando no futuro de cada um", avalia o economista Francis Brode Hesse.
Ele ensina que,
seja qual for o valor, a primeira pergunta que deve ser feita é: qual o
objetivo que pretendo alcançar? "A escolha do tipo de investimento está
diretamente ligada ao objetivo (valor) e ao prazo (tempo) em que se pretende
atingir este objetivo", diz.
Ele cita dois
exemplos: "Digamos que você tem 35 anos e pretende economizar e guardar
dinheiro pensando na sua aposentadoria que deve ocorrer no longo prazo, algo em
torno de 30 anos. Neste caso, você pode investir mais agressivamente, pois caso
tenha alguma perda no início, esta será recuperada através dos anos. Agora
vamos pegar o mesmo caso acima, só que com você com 60 anos, pretendendo
economizar e guardar o dinheiro pensando na aposentadoria que deve ocorrer em
cinco ou dez anos. Neste caso, você não deve arriscar seu dinheiro, pois no
caso de uma eventual perda, talvez não tenha tempo de recuperar. Desta forma,
você deve investir de maneira conservadora".
"Não
existe uma regra, mas de uma maneira geral no longo prazo (mais de 10 anos),
pode-se investir agressivamente e ir mudando (remanejando suas aplicações) ao
longo dos anos de maneira que quando faltarem dois anos ou menos para você
resgatar seu investimento, sua aplicação esteja investida de maneira bem
conservadora", explica.
Entre as
modalidades de investimento, Hesse chama a atenção do investidor de baixa renda
para o Tesouro Direto, que são títulos do governo emitidos por um prazo fixo
com aplicações a partir de R$ 30. Para mais informações, acesse o site http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto
MBS seguros
Por: Cláudia Zucare Boscoli