sexta-feira, 24 de julho de 2015

Crise faz consumidor brasileiro fugir de empréstimos.

Segundo pesquisa realizada pela Acrefi/TNS, 84% dos consumidores não pretendem tomar crédito este ano

SÃO PAULO - Como reflexo da crise econômica que afeta o País, o consumidor brasileiro mostra sinais de que deve pregar cautela com as suas finanças pessoais. Segundo um levantamento da Acrefi/TNS Brasil sobre desempenho e perspectivas de consumo e crédito em 2015, 84% dos entrevistados afirmaram não ter pretensão de tomar empréstimos nos próximos meses.
O restante,  de acordo com a pesquisa, pretende adquirir crédito para comprar um carro (35%), comprar um imóvel (28%), pegar um empréstimo consignado (23%) e tomar crédito via Crédito Direto ao Consumidor (CDC) (34%).
A classe econômica que se mostrou mais inclinada, porém não menos cautelosa, a adquirir crédito foi a Alta, com 18% dos seus consumidores admitindo ter intenção de realizar um financiamento ainda este ano. Já a classe Baixa se mostrou ainda mais preservada, com 85% dos consumidores garantindo não ter planos para adquirir financiamentos.
Para Nicolas Tinga, economista-chefe da Acrefi/TNS, o consumidor está mais intelectualizado com as suas finanças, o que leva a ter mais cautela na hora de mexer com o seu orçamento. "Houve uma melhora gradual nesse processo. Ele [o consumidor] está mais preocupado em fechar o seu fluxo de caixa ao final do mês. É um reflexo de que ele está mais educado financeiramente", argumenta.
Oferta
Questionados sobre a oferta de crédito dos bancos, 66% dos consumidores acreditam que ela vai piorar ainda em 2015. Em abril, no último levantamento, o índice era de 62%. Já em 2014, apenas 24% estimavam piora nesse cenário.
Os juros altos também foram destacados como outro motivo para os consumidores não tomarem crédito. Para 77% deles, o custo do crédito vai aumentar até o fim do ano. Em abril, o índice era de 80%. No ano passado, 49% previam alta das taxas.
Dívidas
Ainda segundo o estudo, 68% dos consumidores brasileiros admitem ter dívidas. A maior parte delas é com cartão de crédito (75%). O restante é dividido entre carnês (29%), financiamento de carro (21%), financiamento imobiliário (18%), CDC (15%), leasing (3%) e outros (18%).
Fonte: DCI - Sammy Eduardo



quinta-feira, 23 de julho de 2015

34% dos consumidores têm renda comprometida com dívidas.

Otimismo em relação aos próximos 12 meses diminuiu.
O desemprego ainda é a principal causa da inadimplência para 31%.

O comprometimento da renda nos próximos meses atinge 34% dos consumidores, revela pesquisa Perfil do Consumidor Inadimplente, realizada no 2º trimestre de 2015 com cerca de 1.000 consumidores inadimplentes, que buscaram informações nos postos de atendimento da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na comparação com a pesquisa anterior, do 1º trimestre de 2015, houve aumento de 12 pontos percentuais no comprometimento da renda.

Apesar de a maioria dos entrevistados (75%) estar otimista em relação aos próximos 12 meses, na comparação com o trimestre anterior, houve uma queda de 5 pontos percentuais e, quando comparado ao mesmo trimestre de 2014, a queda é ainda mais intensa (15 pontos percentuais).

Causas
O desemprego ainda é a principal causa da inadimplência para 31% dos consumidores. Em seguida, aparece o descontrole financeiro com 28% das menções, e o empréstimo do nome a terceiros (13%).

A aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos gerou a inadimplência para 22% dos entrevistados, seguido por aquisição de vestuário e calçados (18%) e alimentação (16%).

A forma de pagamento utilizada na compra que gerou a inadimplência foi o carnê ou boleto para 29% dos entrevistados, seguida de cartão de crédito (28%), cheque (14%), empréstimo pessoal (13%), cartão da loja (9%) e cheque especial (7%). Quanto ao valor, 30% dos consumidores disseram que a soma das dívidas em atraso é de até R$ 500, enquanto 38% têm entre R$ 500,01 e R$ 2.000 e 32% devem acima de R$ 2.000.
Intenção de compra
A pesquisa da Boa Vista SCPC revela queda na intenção dos consumidores em realizarem novas compras, após quitarem as dívidas: 21% pretendem realizar novas compras – redução de 7 pontos percentuais em comparação com o trimestre anterior - e 79% não pretendem realizar novas compras.

Após reabilitar o nome, os consumidores pretendem comprar, em primeiro lugar, um veículo (40%), seguido por um imóvel (16%) e móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (9%).

A pesquisa também revelou que 59% dos consumidores têm como sonho a compra da casa própria. O carro aparece em 2º lugar com 22% das menções. Atualmente, apenas 14% dos consumidores estão preparados para realizar esse sonho, e 96% dizem que estarão preparados para realizá-lo no futuro.

Endividamento
A maioria dos entrevistados (75%) declarou possuir condições de pagar as dívidas vencidas e que geraram a restrição, 17% têm condições de pagar parte da dívida e 8% não têm condições de pagar. Dos que vão pagar totalmente, 63% irão regularizar a dívida de forma parcelada, dos quais 68% irão regularizar nos próximos 30 dias.

Quando perguntados sobre o nível de endividamento, 33% dos entrevistados se declararam pouco endividados, 25% muito endividados e 42% mais ou menos endividados.

A renda familiar dos consumidores está comprometida em até 25% com o pagamento de dívidas para 41% dos entrevistados, de 25% a 50% de comprometimento para 34% dos consumidores, e acima de 50% de comprometimento para 25% dos pesquisados.
A pesquisa apontou ainda queda de 26% para 20% na fatia dos consumidores que consideram pior a situação financeira neste 2º trimestre de 2015, enquanto 24% afirmaram que a situação está melhor. Em comparação ao ano anterior, 27% afirmam que as dívidas diminuíram, enquanto que para 40% continuam iguais e para 33% elas aumentaram. Analisando um espaço menor de tempo, na comparação com o mês anterior, as dívidas diminuíram para 24% dos entrevistados, continuam iguais para 50% e aumentaram para 26%.

Fonte: G1


quarta-feira, 22 de julho de 2015

Brasileiros não estão conseguindo pagar a conta de agua e luz.

Água e Luz
De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti., a situação da economia atinge cada vez mais a capacidade para quitar as pendências de contas básicas, como de água e luz. Prova disso é que ambos os setores lideram o avanço da inadimplência na comparação com junho do ano passado, com uma alta de15,61%. Já na variação mensal, o número de dívidas em atraso de Água e Luz registrou aumento de8,05% - bem acima da média de -0,86% de todos os setores.

O segundo maior crescimento na variação anual ficou por conta das pendências com Bancos (9,55%). Esse também é o setor credor que lidera a participação no total de dívidas em atraso, com 48,40% – quase metade do total.


Fonte: Economia SC


segunda-feira, 20 de julho de 2015

34% dos consumidores têm renda comprometida com dívidas.

Otimismo em relação aos próximos 12 meses diminuiu.
O desemprego ainda é a principal causa da inadimplência para 31%.

O comprometimento da renda nos próximos meses atinge 34% dos consumidores, revela pesquisa Perfil do Consumidor Inadimplente, realizada no 2º trimestre de 2015 com cerca de 1.000 consumidores inadimplentes, que buscaram informações nos postos de atendimento da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na comparação com a pesquisa anterior, do 1º trimestre de 2015, houve aumento de 12 pontos percentuais no comprometimento da renda.

Apesar de a maioria dos entrevistados (75%) estar otimista em relação aos próximos 12 meses, na comparação com o trimestre anterior, houve uma queda de 5 pontos percentuais e, quando comparado ao mesmo trimestre de 2014, a queda é ainda mais intensa (15 pontos percentuais).

Causas
O desemprego ainda é a principal causa da inadimplência para 31% dos consumidores. Em seguida, aparece o descontrole financeiro com 28% das menções, e o empréstimo do nome a terceiros (13%).

A aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos gerou a inadimplência para 22% dos entrevistados, seguido por aquisição de vestuário e calçados (18%) e alimentação (16%).

A forma de pagamento utilizada na compra que gerou a inadimplência foi o carnê ou boleto para 29% dos entrevistados, seguida de cartão de crédito (28%), cheque (14%), empréstimo pessoal (13%), cartão da loja (9%) e cheque especial (7%). Quanto ao valor, 30% dos consumidores disseram que a soma das dívidas em atraso é de até R$ 500, enquanto 38% têm entre R$ 500,01 e R$ 2.000 e 32% devem acima de R$ 2.000.

Intenção de compra
A pesquisa da Boa Vista SCPC revela queda na intenção dos consumidores em realizarem novas compras, após quitarem as dívidas: 21% pretendem realizar novas compras – redução de 7 pontos percentuais em comparação com o trimestre anterior - e 79% não pretendem realizar novas compras.

Após reabilitar o nome, os consumidores pretendem comprar, em primeiro lugar, um veículo (40%), seguido por um imóvel (16%) e móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (9%).

A pesquisa também revelou que 59% dos consumidores têm como sonho a compra da casa própria. O carro aparece em 2º lugar com 22% das menções. Atualmente, apenas 14% dos consumidores estão preparados para realizar esse sonho, e 96% dizem que estarão preparados para realizá-lo no futuro.

Endividamento
A maioria dos entrevistados (75%) declarou possuir condições de pagar as dívidas vencidas e que geraram a restrição, 17% têm condições de pagar parte da dívida e 8% não têm condições de pagar. Dos que vão pagar totalmente, 63% irão regularizar a dívida de forma parcelada, dos quais 68% irão regularizar nos próximos 30 dias.

Quando perguntados sobre o nível de endividamento, 33% dos entrevistados se declararam pouco endividados, 25% muito endividados e 42% mais ou menos endividados.

A renda familiar dos consumidores está comprometida em até 25% com o pagamento de dívidas para 41% dos entrevistados, de 25% a 50% de comprometimento para 34% dos consumidores, e acima de 50% de comprometimento para 25% dos pesquisados.
A pesquisa apontou ainda queda de 26% para 20% na fatia dos consumidores que consideram pior a situação financeira neste 2º trimestre de 2015, enquanto 24% afirmaram que a situação está melhor. Em comparação ao ano anterior, 27% afirmam que as dívidas diminuíram, enquanto que para 40% continuam iguais e para 33% elas aumentaram. Analisando um espaço menor de tempo, na comparação com o mês anterior, as dívidas diminuíram para 24% dos entrevistados, continuam iguais para 50% e aumentaram para 26%.

Fonte: G1


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Atraso impede concessão de aposentadoria sob nova regra.

Após um mês, falta de adequação não permite que INSS cumpra Fórmula 85/95.

Rio - Devido à falta de adequação do sistema, o INSS ainda não começou a conceder aposentadorias por tempo de contribuição sob as novas regras da Fórmula 85/95. O mecanismo entrou em vigor em 18 de junho. Um mês depois, trabalhadores em condições de se aposentar, conforme a soma da idade e do tempo de contribuição (85 pontos, mulheres e 95, homens), são submetidos ao cálculo do fator previdenciário, que permanece como opção para o segurado que não preenche requisitos da nova fórmula. O fator reduz o benefício em até 40%. Com o novo mecanismo, previsto na MP 676, o trabalhador que cumprir a pontuação tem direito à aposentadoria integral. Não há previsão para adequação do sistema.

A orientação para o servidor da Previdência é perguntar ao segurado que vai ao posto e completou os pré-requisitos para aposentadoria, se ele quer optar pela Fórmula 85/95 ou pelo fator. O pedido deve ser feito formalmente com preenchimento de formulário. Se for o caso, deve solicitar a troca da data da requisição do benefício para que conste “após 18 de junho”, se o agendamento foi feito antes deste prazo.
Ainda de acordo com as orientações internas, o servidor do INSS informará ao segurado que, devido à falta de adequação do sistema da Previdência, a concessão do benefício será concluída baseada no cálculo do fator previdenciário. A aposentadoria sairá e, se houver necessidade, terá revisão automática, assim que o sistema estiver atualizado. O pagamento do valor de possíveis diferenças será feito com correção monetária.

Questionado pelo DIA, o INSS do Rio confirmou que os sistemas ainda não estão adequados para conceder os benefícios de aposentadoria, de acordo com as novas regras da Fórmula 85/95.
Com a aprovação da MP 676, o governo adotou o mecanismo da progressividade, que consiste no alongamento da soma da idade com o tempo de contribuição. A MP determina que a partir de 2017, para afastar o uso do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria, o resultado final desta soma terá que ser de 86 pontos, se for mulher, e de 96, para os casos dos homens. Isso vale até dezembro de 2018.

Até dezembro de 2019 entre em vigor o patamar de 87 pontos para mulheres e 97 para homens. Já de janeiro a dezembro de 2020, serão os seguintes parâmetros: 88 pontos para trabalhadoras 98, para os trabalhadores. 

Até dezembro de 2021, estão programados limitadores de 89 pontos (mulheres) e 99 (homens). A MP encerra o escalonamento em 2022, quando a soma para mulheres é de 90 e para homens, 100.

Fonte: O dia