sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Estudo: seis em dez pessoas preferem ter seguros em vez de mais salário

Apesar do estudo ter sido realizado só em 11 países, demostra uma melhor compreensão de risco por parte das pessoas.

Seis em cada dez pessoas preferem regalias, como um seguro com cobertura em caso de perda de rendimento, em vez de mais salário, revela um estudo da seguradora Zurich e da Universidade de Oxford, realizado junto de 11 mil trabalhadores de onze países – Austrália, Brasil, Alemanha, Hong Kong, Itália, Malásia, México, Espanha, Reino Unido, Suíça e EUA.
Com o aumento da chamada “economia dos biscates” e o aumento do trabalho em part-time, e a desproteção social em caso de doença ou acidente, aumenta o número de inquiridos (52%) sem seguro atualmente e que diz que estaria disponível para adquiri-lo. Porém, ainda são os que trabalham em full time que têm maior tendência a adquirir este tipo de cobertura de risco. A maioria estaria disposto a abdicar de entre 5% e 10% do salário para tal seguro, o que, segundo o referido estudo, corresponde a uma percepção de custo inflacionada.
Segundo o estudo Zurich “Prevenção de perdas de rendimento: desafios e oportunidades”, os maiores adeptos dos seguros são quem apresenta maiores rendimentos, portanto com maior percepção do risco; quem está mais informado sobre seguros também está mais predisposto a adquiri-los; mas a experiência pessoal conta mais do que a informação, isto é, quem já passou pela privação de rendimentos tem mais tendência a fazer um seguro que cubra esse risco. Além disso, os homens continuam a ser maiores clientes dos seguros de vida do que as mulheres, dado ser ainda a principal fonte de rendimento da família nos países estudados. São também os mais novos que investem nos seguros, apesar de os mais velhos terem consciência dos riscos.

Fonte: Dinheiro Vivo via Capitolio