Banco Central alivia aperto no crédito
BRASÍLIA - O Banco Central começou a desmontar hoje as medidas macroprudenciais adotadas em dezembro do ano passado na tentativa de conter a expansão do crédito.
O desmonte começa por uma redução do capital próprio exigido das instituições financeiras para risco de inadimplência em operações de prazo inferior a cinco anos. Nesses casos, os percentuais em relação ao valor do ativo voltam aos patamares “normais”, isto é, praticados antes das medidas de dezembro de 2010.
As regras de exigência de capital só não voltam totalmente ao que eram porque, além de não cair, o capital requerido para alguns empréstimos e financiamentos de mais de cinco anos sobe. É o caso das operações de consignado e de crédito pessoal, para as quais o capital exigido aumenta de 16,5% para 33% do valor do ativo.
Por outro lado, o BC está aliviando de 16,5% para 11% o patrimônio requerido dos bancos para fazer frente ao risco de calote das operações de crédito pessoal entre 24 e 36 meses. No caso do consignado, o percentual cai para operações com prazo de 37 a 60 meses, também de 16,5% para 11%.
O mesmo se aplica aos financiamentos e leasings de veículos desse mesmo prazo. Para essas, o percentual volta a 11% independentemente do valor da entrada paga pelo tomador do crédito. Na norma anterior, a entrada era um critério de definição do capital a ser exigido.
A avaliação de que a economia desaqueceu foi determinante na decisão do BC de começar a reverter as medidas restritivas adotadas no fim de 2010. “O cenário é outro”, disse uma fonte do banco.
Fonte:(Mônica Izaguirre, Lucinda Pinto e Eduardo Campos | Valor)
Economista * Palestrante * Life, Executive, Business and Financial Coach. francis@fhesse.com.br * skype: fbhesse Tel.: (11) 3057.3077 * F. Hesse Associados
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
A Importancia da Educação Financeira
Como sempre venho salientando, cada vez mais as empresas estão prestando a atenção a importância da educação financeira dos seus funcionários.
Leiam a matéria abaixo.
Abs.
Francis Hesse
A HP incluiu a educação financeira entre suas preocupações com o bem-estar dos funcionários há um ano. Assim como eram promovidas palestras e workshops ligados a saúde física e mental, a empresa passou a oferecer também temas que ajudavam os colaboradores a lidar melhor com suas economias.
“Acreditamos que a saúde passa também pela questão financeira e, por isso, temos investido no assunto, procurando orientar e ajudar nossos colaboradores a tomar decisões mais conscientes sobre como organizar as finanças”, explica Antonio Salvador, VP de Recursos Humanos da empresa, enfatizando que essa é uma iniciativa global.
Para Salvador, ter funcionários mais felizes e produtivos é uma consequência direta desta preocupação da empresa, embora não seja o objetivo do programa de finanças. “A felicidade dos funcionários impacta indiretamente nos resultados da empresa, claro. Quando pensamos em pessoas felizes, pensamos em pessoas mais produtivas – não só no trabalho, mas em todas as outras questões da vida”, diz.
Na HP, os workshops são opcionais e acontecem, geralmente, de dois em dois meses. São abertos a todos os funcionários e Salvador afirma que o interesse no tema tem sido crescente. Além disso, a cada seis meses os profissionais podem mudar o perfil da contribuição previdenciária interna e, nessas épocas, as palestras procuram orientar sobre cada uma das opções para que os funcionários tenham mais consciência na escolha. “Quando estamos no período de Imposto de Renda, por exemplo, temos uma programação voltada ao tema, para ajudar os funcionários a entenderem melhor como fazer a declaração”, conta Salvador.
Todos ganham
Adotar programas dessa natureza é um ciclo virtuoso em que todos ganham. “Para o profissional, os benefícios são tranquilidade, prosperidade, satisfação pessoal, redução do estresse e aumento da motivação. Para a empresa, atração e retenção de talentos, mais criatividade e comprometimento, ganhos de imagem social e redução das fraudes e problemas internos”, diz Modernell.
Salvador explica que a educação financeira oferecida pela HP não é um projeto com começo, meio e fim, mas um programa que procura se renovar e aperfeiçoar. “Acreditamos que qualidade de vida é uma deliberação e cada um deve decidir o que é melhor para si. Mas para fazer boas escolhas é preciso ser instruído e justamente para que nossos funcionários tenham mais clareza sobre suas decisões é que temos esse programa”, finaliza.
Fonte: Canal RH
http://www.canalrh.com.br/Mundos/beneficios_artigo.asp?ace_news={1A7646E4-78A3-4670-A68E-2CF3F48D6505}&o={9F83DA3D-BA40-468C-90DC-F6271546AA9A}&sp=:MQ74x@N?G2KB3VCFp132B9TN0S7Wy662N2
Leiam a matéria abaixo.
Abs.
Francis Hesse
A HP incluiu a educação financeira entre suas preocupações com o bem-estar dos funcionários há um ano. Assim como eram promovidas palestras e workshops ligados a saúde física e mental, a empresa passou a oferecer também temas que ajudavam os colaboradores a lidar melhor com suas economias.
“Acreditamos que a saúde passa também pela questão financeira e, por isso, temos investido no assunto, procurando orientar e ajudar nossos colaboradores a tomar decisões mais conscientes sobre como organizar as finanças”, explica Antonio Salvador, VP de Recursos Humanos da empresa, enfatizando que essa é uma iniciativa global.
Para Salvador, ter funcionários mais felizes e produtivos é uma consequência direta desta preocupação da empresa, embora não seja o objetivo do programa de finanças. “A felicidade dos funcionários impacta indiretamente nos resultados da empresa, claro. Quando pensamos em pessoas felizes, pensamos em pessoas mais produtivas – não só no trabalho, mas em todas as outras questões da vida”, diz.
Na HP, os workshops são opcionais e acontecem, geralmente, de dois em dois meses. São abertos a todos os funcionários e Salvador afirma que o interesse no tema tem sido crescente. Além disso, a cada seis meses os profissionais podem mudar o perfil da contribuição previdenciária interna e, nessas épocas, as palestras procuram orientar sobre cada uma das opções para que os funcionários tenham mais consciência na escolha. “Quando estamos no período de Imposto de Renda, por exemplo, temos uma programação voltada ao tema, para ajudar os funcionários a entenderem melhor como fazer a declaração”, conta Salvador.
Todos ganham
Adotar programas dessa natureza é um ciclo virtuoso em que todos ganham. “Para o profissional, os benefícios são tranquilidade, prosperidade, satisfação pessoal, redução do estresse e aumento da motivação. Para a empresa, atração e retenção de talentos, mais criatividade e comprometimento, ganhos de imagem social e redução das fraudes e problemas internos”, diz Modernell.
Salvador explica que a educação financeira oferecida pela HP não é um projeto com começo, meio e fim, mas um programa que procura se renovar e aperfeiçoar. “Acreditamos que qualidade de vida é uma deliberação e cada um deve decidir o que é melhor para si. Mas para fazer boas escolhas é preciso ser instruído e justamente para que nossos funcionários tenham mais clareza sobre suas decisões é que temos esse programa”, finaliza.
Fonte: Canal RH
http://www.canalrh.com.br/Mundos/beneficios_artigo.asp?ace_news={1A7646E4-78A3-4670-A68E-2CF3F48D6505}&o={9F83DA3D-BA40-468C-90DC-F6271546AA9A}&sp=:MQ74x@N?G2KB3VCFp132B9TN0S7Wy662N2
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Ações brasileiras estão entre as mais baratas do mundo
A forte alta que o principal índice de ações do mercado brasileiro, o Ibovespa, registrou em outubro não foi suficiente para Bolsa brasileira sair do grupo dos piores desempenhos do mundo em 2011. Os dados foram compilados pela corretora Geração Futuro e comparam o retorno das ações mais negociadas no Brasil ao das Bolsas de outros 12 países (veja quadro).
Uma má notícia? Nem tanto. Para quem quer investir em ações vale a pena observar o estudo que mostra ainda que os resultados das empresas continuam fortes. Ou seja, ações baratas de empresas lucrativas. Este pode ser um bom sinal para entrar no mercado.
A queda de 20,3% (em moeda local) do indicador o coloca à frente apenas das bolsas de Portugal (-21,0%) e Grécia (-44,7%) no período - dois países que, juntamente com Espanha e Itália passam por um período de forte crise na Europa no momento.
No entanto, segundo o estudo da Geração Futuro, a queda nos preços das ações brasileiras não foi acompanhada de uma redução dos lucros das companhias. As empresas, na maioria dos casos, continuam apresentando crescimento nas vendas e no lucro.
“Em empresas como Vale, Petrobras e nos bancos, os lucros líquidos apresentados são os maiores já registrados”, diz o estudo da Geração Futuro. Esta situação provoca um impacto direto nos múltiplos das ações brasileiras. Multiplos são indicadores utilizados por analistas para saber se uma ação está cara ou barata.
No caso do múltiplo conhecido como P/L (Preço da ação/Lucro da empresa), as ações brasileiras registram números inferiores às medias históricas.
Na comparação direta com as bolsas de outros países, as ações brasileiras mostram-se mais baratas – na prática, quanto menor o valor do indicador Preço/Lucro (P/L), mais barato o preço de uma ação, em relação ao lucro líquido gerado pela companhia.
Escrito por Elas & Lucros às 19h00
http://elaselucros.blog.uol.com.br/arch2011-10-30_2011-11-05.html#2011_10-30_19_00_34-137142706-0
Uma má notícia? Nem tanto. Para quem quer investir em ações vale a pena observar o estudo que mostra ainda que os resultados das empresas continuam fortes. Ou seja, ações baratas de empresas lucrativas. Este pode ser um bom sinal para entrar no mercado.
A queda de 20,3% (em moeda local) do indicador o coloca à frente apenas das bolsas de Portugal (-21,0%) e Grécia (-44,7%) no período - dois países que, juntamente com Espanha e Itália passam por um período de forte crise na Europa no momento.
No entanto, segundo o estudo da Geração Futuro, a queda nos preços das ações brasileiras não foi acompanhada de uma redução dos lucros das companhias. As empresas, na maioria dos casos, continuam apresentando crescimento nas vendas e no lucro.
“Em empresas como Vale, Petrobras e nos bancos, os lucros líquidos apresentados são os maiores já registrados”, diz o estudo da Geração Futuro. Esta situação provoca um impacto direto nos múltiplos das ações brasileiras. Multiplos são indicadores utilizados por analistas para saber se uma ação está cara ou barata.
No caso do múltiplo conhecido como P/L (Preço da ação/Lucro da empresa), as ações brasileiras registram números inferiores às medias históricas.
Na comparação direta com as bolsas de outros países, as ações brasileiras mostram-se mais baratas – na prática, quanto menor o valor do indicador Preço/Lucro (P/L), mais barato o preço de uma ação, em relação ao lucro líquido gerado pela companhia.
Escrito por Elas & Lucros às 19h00
http://elaselucros.blog.uol.com.br/arch2011-10-30_2011-11-05.html#2011_10-30_19_00_34-137142706-0
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Preço dos imóveis sobe mais rápido que em 2010, diz Ibope.
Imóveis novos tiveram alta nacional de 30% ao ano desde 2009
São Paulo – O mercado imobiliário brasileiro ainda não entrou em fase de acomodação, diz Antônio Carlos Ruótolo, diretor de geonegócios do Ibope Inteligência. A conclusão foi feita a partir da Pesquisa semestral de Preços de Imóveis Residenciais divulgada nesta quarta-feira pelo instituto. Todas as capitais pesquisadas apresentaram crescimento consistente desde 2009, e a valorização nacional dos imóveis novos foi de cerca de 30% ao ano, sem indícios claros de desaquecimento.
Em contrapartida, pela primeira vez desde o início da série histórica, houve queda de preços de imóveis novos e usados em alguns bairros de São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Esse dado ainda não está disponível para Recife, que figura no levantamento pela primeira vez. “Isso indica que o mercado caminhará para altas menores, uma acomodação que é inevitável”, diz Ruótolo, que, no entanto, não considera esse indicador um sinal claro de início de acomodação. O diretor diz que é difícil precisar quando vai começar essa inversão, com posterior estabilização de preços.
A conclusão da pesquisa Ibope surpreende um pouco, se for levado em conta que a velocidade nas vendas imobiliárias tem decrescido. Mas Ruótolo lembra que o índice baixo de desemprego no país, o aumento no volume de financiamentos em 2010 e 2011, o preço alto dos terrenos e a escassez de mão de obra para construir são fatores que inflacionam os preços.
Segundo Ruótolo, a forma como a valorização anual dos imóveis novos vem evoluindo mostra que a acomodação ainda não começou. As cidades mais representativas nesse sentido foram Rio de Janeiro e Porto Alegre. No Rio, as altas foram de 27% entre 2009 e 2010 e 19% entre 2010 e 2011. Entre abril e outubro de 2011, no entanto, os preços aumentaram em 18%, ou 36% em valores anualizados.
Já em Porto Alegre, um mercado mais estável e constante que o do Rio, a alta foi de 25% de 2009 para 2010, 17% de 2010 para 2011 e 11% no último semestre, o que corresponde a uma valorização de 22% em dados anualizados. São Paulo mostrou certa estabilização. Lá, a valorização dos imóveis novos foi de 24% entre 2009 e 2010 e de 30% entre 2010 e 2011. De abril e outubro de 2011, a alta foi de 14%, ou 28% em dados anualizados, praticamente estável em relação ao ano anterior.
Das três capitais pesquisadas desde 2009, a maior alta acumulada entre os imóveis novos foi encontrada em São Paulo, com valorização de 85%. No Rio, a alta foi de 79%, e em Porto Alegre, 63%. Entre usados, a maior valorização foi encontrada no Rio, onde a alta acumulada desde 2009 foi de 75%. Em São Paulo, a valorização foi de 62% e em Porto Alegre, de 50%
Rio e Recife: anomalias de mercado
O Recife e o Rio de Janeiro apresentaram uma anomalia de mercado nos últimos seis meses, com uma valorização maior dos preços dos imóveis usados do que dos imóveis novos, em grande parte devido à escassez de lançamentos. Em Recife, a atração populacional do Porto de Suape tem sido um fator forte de valorização de toda a região metropolitana. Já o Rio tem previsto, para 2011, o lançamento de 38.000 unidades, apenas 8% a mais do que no ano anterior. Para efeitos de comparação, São Paulo tem prevista uma alta de 37% no número de lançamentos, e Porto Alegre, de 30%.
Foram as duas cidades litorâneas que apresentaram as maiores altas, tanto de imóveis novos quanto de usados. A valorização foi de 18% no semestre em ambas as cidades para os lançamentos; para os usados, foi de 20% em Recife e 19% no Rio. São Paulo teve uma alta de 14% para os imóveis novos e 11% para os usados, enquanto que em Porto Alegre os imóveis novos valorizaram 11% e os usados, 8%. O comportamento dessas duas capitais pode ser considerado mais normal, onde lançamentos são mais valorizados que usados.
A Pesquisa IBOPE Inteligência de Imóveis Residenciais foi considerada, pela revista inglesa The Economist, o levantamento de imóveis residenciais de metodologia mais confiável do Brasil, uma vez que são utilizadas diversas fontes primárias de informação, que são, depois, checadas. Além disso, os dados são ponderados estatisticamente.
Fonte: Exame.com
São Paulo – O mercado imobiliário brasileiro ainda não entrou em fase de acomodação, diz Antônio Carlos Ruótolo, diretor de geonegócios do Ibope Inteligência. A conclusão foi feita a partir da Pesquisa semestral de Preços de Imóveis Residenciais divulgada nesta quarta-feira pelo instituto. Todas as capitais pesquisadas apresentaram crescimento consistente desde 2009, e a valorização nacional dos imóveis novos foi de cerca de 30% ao ano, sem indícios claros de desaquecimento.
Em contrapartida, pela primeira vez desde o início da série histórica, houve queda de preços de imóveis novos e usados em alguns bairros de São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Esse dado ainda não está disponível para Recife, que figura no levantamento pela primeira vez. “Isso indica que o mercado caminhará para altas menores, uma acomodação que é inevitável”, diz Ruótolo, que, no entanto, não considera esse indicador um sinal claro de início de acomodação. O diretor diz que é difícil precisar quando vai começar essa inversão, com posterior estabilização de preços.
A conclusão da pesquisa Ibope surpreende um pouco, se for levado em conta que a velocidade nas vendas imobiliárias tem decrescido. Mas Ruótolo lembra que o índice baixo de desemprego no país, o aumento no volume de financiamentos em 2010 e 2011, o preço alto dos terrenos e a escassez de mão de obra para construir são fatores que inflacionam os preços.
Segundo Ruótolo, a forma como a valorização anual dos imóveis novos vem evoluindo mostra que a acomodação ainda não começou. As cidades mais representativas nesse sentido foram Rio de Janeiro e Porto Alegre. No Rio, as altas foram de 27% entre 2009 e 2010 e 19% entre 2010 e 2011. Entre abril e outubro de 2011, no entanto, os preços aumentaram em 18%, ou 36% em valores anualizados.
Já em Porto Alegre, um mercado mais estável e constante que o do Rio, a alta foi de 25% de 2009 para 2010, 17% de 2010 para 2011 e 11% no último semestre, o que corresponde a uma valorização de 22% em dados anualizados. São Paulo mostrou certa estabilização. Lá, a valorização dos imóveis novos foi de 24% entre 2009 e 2010 e de 30% entre 2010 e 2011. De abril e outubro de 2011, a alta foi de 14%, ou 28% em dados anualizados, praticamente estável em relação ao ano anterior.
Das três capitais pesquisadas desde 2009, a maior alta acumulada entre os imóveis novos foi encontrada em São Paulo, com valorização de 85%. No Rio, a alta foi de 79%, e em Porto Alegre, 63%. Entre usados, a maior valorização foi encontrada no Rio, onde a alta acumulada desde 2009 foi de 75%. Em São Paulo, a valorização foi de 62% e em Porto Alegre, de 50%
Rio e Recife: anomalias de mercado
O Recife e o Rio de Janeiro apresentaram uma anomalia de mercado nos últimos seis meses, com uma valorização maior dos preços dos imóveis usados do que dos imóveis novos, em grande parte devido à escassez de lançamentos. Em Recife, a atração populacional do Porto de Suape tem sido um fator forte de valorização de toda a região metropolitana. Já o Rio tem previsto, para 2011, o lançamento de 38.000 unidades, apenas 8% a mais do que no ano anterior. Para efeitos de comparação, São Paulo tem prevista uma alta de 37% no número de lançamentos, e Porto Alegre, de 30%.
Foram as duas cidades litorâneas que apresentaram as maiores altas, tanto de imóveis novos quanto de usados. A valorização foi de 18% no semestre em ambas as cidades para os lançamentos; para os usados, foi de 20% em Recife e 19% no Rio. São Paulo teve uma alta de 14% para os imóveis novos e 11% para os usados, enquanto que em Porto Alegre os imóveis novos valorizaram 11% e os usados, 8%. O comportamento dessas duas capitais pode ser considerado mais normal, onde lançamentos são mais valorizados que usados.
A Pesquisa IBOPE Inteligência de Imóveis Residenciais foi considerada, pela revista inglesa The Economist, o levantamento de imóveis residenciais de metodologia mais confiável do Brasil, uma vez que são utilizadas diversas fontes primárias de informação, que são, depois, checadas. Além disso, os dados são ponderados estatisticamente.
Fonte: Exame.com
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Os sete 'pecados' que levam à inadimplência. Em minha opinião e pela minha experiência, eles podem ser resumidos a apena um, a Falta de educação Financeira. Todos os demais estão interligados e incluídos nela.
O número de consumidores que não pagaram as dívidas no prazo previsto em voltou a subir, segundo dados da Serasa Experian. O que mostra uma situação bastante preocupante. Mas, quais são os motivos que causam essa situação?
Abaixo os sete ‘pecados’ que levam os brasileiros a se endividarem e terem seus nomes negativados, segundo o Educador Financeiro, Reinaldo Domingos.
Falta de educação financeira: Sem possuir educação financeira, as pessoas que não conhecem sobre a importância do dinheiro e as formas corretas de utilizá-lo, assim, estão a um passo das dívidas. Isso acontece com a maior parte da população, pois, nem os pais, nem as escolas ensinam isso para as crianças e adolescentes e, depois que esses crescem, ficam expostos a sociedade de consumo, onde esse tipo de informação não é interessante. O caminho para sair desta situação é buscar cursos e livros sobre o tema. Também é fundamental a preocupação com as crianças, ensinando de forma lúdica sobre o tema e solicitando a inserção deste nas escolas.
Falta de planejamento: As pessoas não sabem para onde vai o dinheiro que recebem, e não possuem controle. Isso é reflexo direto do pecado anterior, as pessoas ganham e gastam sem controle nenhum ou com um controle superficial. Não se dando conta que o descontrole financeiro não acontece nos grandes gastos, mas, nos pequenos. Para evitar que isso ocorra o correto é o preenchimento de uma caderneta diária de todos os gastos, que chamamos de apontamento, e realizar uma planilha mensal por três meses. Conhecendo assim os seus verdadeiros números.
Marketing e publicidade: A suscetibilidade às ferramentas de marketing e publicidade faz com que as pessoas comprem o que elas não precisam. Isso acontece diariamente por meio de ações expostas na televisão, nas ruas, no trabalho. As mensagens são muitas e as pessoas passam a acreditar que parte do que é oferecido é realmente necessário. Assim o caminho para evitar esse problema é não comprar por impulso, o ideal é questionar na hora: Realmente preciso desse produto? Qual a função que terá na minha vida? Também é interessante deixar a compra para outro dia, quando terá refletido sobre se quer realmente o produto.
Crédito fácil: Buscar ferramentas de crédito fácil, como empréstimos, crediários, financiamentos, limite do cheque especial, pagar o mínimo de cartão de crédito já é uma forma de endividamento. O mercado oferece milhares de produtos de fácil acesso, contudo, os juros cobrados são abusivos e fazem com que a inadimplência se torne alta. Assim, a solução é evitar esses meios. No caso de cartão de crédito, o ideal é ter só um, e em caso de descontrole eliminar até mesmo esse. Também é interessante não ter limite de cheque especial e evitar os empréstimos e crediários.
Parcelamentos: Ao parcelar as compras as pessoas não percebem que já estão se endividando. Para piorar, muitas vezes o consumidor esquece-se de colocar esses valores no orçamento, tornando os parcelamentos em casos de inadimplências. Um parcelamento na verdade é uma forma de crédito, pois, você está usando um dinheiro que não possui para comprar um produto. Assim, para que não tenha problemas, esse não deve ocorrer. Caso seja fundamental, deverá constar no orçamento mensal da pessoa, que, sempre que receber seus rendimentos separará parte do valor para pagar essa dívida. Também é interessante ter uma poupança paralela, para que, em caso de imprevistos, tenha como arcar com esses valores.
Falta de sonhos: Não ter objetivo para o dinheiro causa inadimplência. Se a pessoa não tem determinado o objetivo para o dinheiro gastará de forma irresponsável, levando ao endividamento. Isso ocorre muito pela falta de capacidade das pessoas de sonharem, vivendo apenas o presente. Para sair deste problema é recomendável fazer um exercício simples, refletir sobre quais são realmente os seus sonhos, o que se quer para o futuro. Tendo isso estabelecido, deve cotar os valores e determinar parte de seu dinheiro, quando recebê-lo para esse fim. Com isso em mente será muito mais difícil cair nas armadilhas do consumismo e crédito fácil.
Necessidade de status social: Acreditar que consumir é importante para aceito socialmente faz com que as pessoas comprem sem ter condições. Isso porque acreditam que possuir alguma coisa é o que fará a diferença para os outros, e não o que ela realmente é. Isso é um valor errado de que ter produtos é sinônimo de felicidade. O consumo dessa maneira irá apenas suprir a dificuldade de relacionamento interpessoal. A solução para esta questão é ter objetivos claros, e perceber que é muito mais importante ter conteúdo do que ter produtos. Pode ter certeza, ler um livro vai lhe fazer muito melhor do que comprar compulsivamente.
Fonte: Uol
Paula Furlan, Na Pele do Consumidor
Abaixo os sete ‘pecados’ que levam os brasileiros a se endividarem e terem seus nomes negativados, segundo o Educador Financeiro, Reinaldo Domingos.
Falta de educação financeira: Sem possuir educação financeira, as pessoas que não conhecem sobre a importância do dinheiro e as formas corretas de utilizá-lo, assim, estão a um passo das dívidas. Isso acontece com a maior parte da população, pois, nem os pais, nem as escolas ensinam isso para as crianças e adolescentes e, depois que esses crescem, ficam expostos a sociedade de consumo, onde esse tipo de informação não é interessante. O caminho para sair desta situação é buscar cursos e livros sobre o tema. Também é fundamental a preocupação com as crianças, ensinando de forma lúdica sobre o tema e solicitando a inserção deste nas escolas.
Falta de planejamento: As pessoas não sabem para onde vai o dinheiro que recebem, e não possuem controle. Isso é reflexo direto do pecado anterior, as pessoas ganham e gastam sem controle nenhum ou com um controle superficial. Não se dando conta que o descontrole financeiro não acontece nos grandes gastos, mas, nos pequenos. Para evitar que isso ocorra o correto é o preenchimento de uma caderneta diária de todos os gastos, que chamamos de apontamento, e realizar uma planilha mensal por três meses. Conhecendo assim os seus verdadeiros números.
Marketing e publicidade: A suscetibilidade às ferramentas de marketing e publicidade faz com que as pessoas comprem o que elas não precisam. Isso acontece diariamente por meio de ações expostas na televisão, nas ruas, no trabalho. As mensagens são muitas e as pessoas passam a acreditar que parte do que é oferecido é realmente necessário. Assim o caminho para evitar esse problema é não comprar por impulso, o ideal é questionar na hora: Realmente preciso desse produto? Qual a função que terá na minha vida? Também é interessante deixar a compra para outro dia, quando terá refletido sobre se quer realmente o produto.
Crédito fácil: Buscar ferramentas de crédito fácil, como empréstimos, crediários, financiamentos, limite do cheque especial, pagar o mínimo de cartão de crédito já é uma forma de endividamento. O mercado oferece milhares de produtos de fácil acesso, contudo, os juros cobrados são abusivos e fazem com que a inadimplência se torne alta. Assim, a solução é evitar esses meios. No caso de cartão de crédito, o ideal é ter só um, e em caso de descontrole eliminar até mesmo esse. Também é interessante não ter limite de cheque especial e evitar os empréstimos e crediários.
Parcelamentos: Ao parcelar as compras as pessoas não percebem que já estão se endividando. Para piorar, muitas vezes o consumidor esquece-se de colocar esses valores no orçamento, tornando os parcelamentos em casos de inadimplências. Um parcelamento na verdade é uma forma de crédito, pois, você está usando um dinheiro que não possui para comprar um produto. Assim, para que não tenha problemas, esse não deve ocorrer. Caso seja fundamental, deverá constar no orçamento mensal da pessoa, que, sempre que receber seus rendimentos separará parte do valor para pagar essa dívida. Também é interessante ter uma poupança paralela, para que, em caso de imprevistos, tenha como arcar com esses valores.
Falta de sonhos: Não ter objetivo para o dinheiro causa inadimplência. Se a pessoa não tem determinado o objetivo para o dinheiro gastará de forma irresponsável, levando ao endividamento. Isso ocorre muito pela falta de capacidade das pessoas de sonharem, vivendo apenas o presente. Para sair deste problema é recomendável fazer um exercício simples, refletir sobre quais são realmente os seus sonhos, o que se quer para o futuro. Tendo isso estabelecido, deve cotar os valores e determinar parte de seu dinheiro, quando recebê-lo para esse fim. Com isso em mente será muito mais difícil cair nas armadilhas do consumismo e crédito fácil.
Necessidade de status social: Acreditar que consumir é importante para aceito socialmente faz com que as pessoas comprem sem ter condições. Isso porque acreditam que possuir alguma coisa é o que fará a diferença para os outros, e não o que ela realmente é. Isso é um valor errado de que ter produtos é sinônimo de felicidade. O consumo dessa maneira irá apenas suprir a dificuldade de relacionamento interpessoal. A solução para esta questão é ter objetivos claros, e perceber que é muito mais importante ter conteúdo do que ter produtos. Pode ter certeza, ler um livro vai lhe fazer muito melhor do que comprar compulsivamente.
Fonte: Uol
Paula Furlan, Na Pele do Consumidor
terça-feira, 18 de outubro de 2011
O principio da vida se baseia no equilíbrio
O principio da vida se baseia no equilíbrio total, e dentro está o equilíbrio financeiro.
Normalmente os brasileiros, não conseguem realizar um planejamento financeiro adquado, as vezes é claro até por falta de conhecimento e muitas vezes por estar acostumado a viver dia a dia.
Todos devem ter sonhos e objetivos e trabalhar para alcança-los. É claro que para quem está em dificuldade financeira o primeiro objetivo deve conseguir se equilibrar financeiramente, o que não é fácil e é conseguido através de uma mudança de hábitos, não só do provedor, mas sim da família toda. Com este objetivo realizado, ai sim pode-se partir para os demais sonhos. Claro que os objetivos/sonhos devem ser plausíveis de serem alcançados através de algum esforço. Se forem muito irreais corre-se o risco de desanimar e abandoná-los no meio do caminho.
Mas para quem já está equilibrado financeiramente, primeiro parabéns e depois não se esqueça de definir muito bem em conjunto com a família seus sonhos e objetivos para 2012.
Normalmente os brasileiros, não conseguem realizar um planejamento financeiro adquado, as vezes é claro até por falta de conhecimento e muitas vezes por estar acostumado a viver dia a dia.
Todos devem ter sonhos e objetivos e trabalhar para alcança-los. É claro que para quem está em dificuldade financeira o primeiro objetivo deve conseguir se equilibrar financeiramente, o que não é fácil e é conseguido através de uma mudança de hábitos, não só do provedor, mas sim da família toda. Com este objetivo realizado, ai sim pode-se partir para os demais sonhos. Claro que os objetivos/sonhos devem ser plausíveis de serem alcançados através de algum esforço. Se forem muito irreais corre-se o risco de desanimar e abandoná-los no meio do caminho.
Mas para quem já está equilibrado financeiramente, primeiro parabéns e depois não se esqueça de definir muito bem em conjunto com a família seus sonhos e objetivos para 2012.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Renegociação de dívida com desconto que chega a 75%.
POR CRISTIANE CAMPOS
Rio - A menos de dois meses do Natal, financeiras e grandes redes de varejo negociam dívidas de consumidores propondo descontos e prazos maiores de pagamento. Empresas como Leader, Casas Bahia e Losango dão abatimentos que chegam a 75% do total devido e prazo de quitação de até 24 meses. Segundo o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas, o momento é favorável para renegociar devido ao aumento da inadimplência. Ele diz que as empresas estão flexíveis para baixar o débito dos clientes.
Na Losango, do Grupo HSBC, os descontos podem chegar a 75% do montante da dívida e a 100% dos encargos. O acordo parcelado ocorre a partir de 45 dias de atraso com planos de até 24 meses para pagar e abatimento variando conforme a opção de renegociação escolhida pelo cliente.
Renegociação o ano todo
A Leader adota renegociação de dívida durante o ano todo. As propostas contam com desconto na taxa de encargos que pode chegar a 50% de isenção. Os interessados podem procurar qualquer loja da rede, de segunda a segunda, no horário normal de funcionamento. Devem ir ao Espaço do Cliente, com o cartão da empresa ou com o número do CPF. A nova condição é feita na hora e o cliente tem limite para compras liberado, de acordo com o valor da dívida renegociada.
A rede Casas Bahia também renegocia durante o ano todo. Os consumidores com pendências financeiras podem procurar o departamento de recuperação de crédito em qualquer loja. O setor avalia caso a caso para fazer proposta adequada às condições do cliente.
Para não ficar impedido de voltar a comprar
A Losango tem planos especiais para que o consumidor renegocie o débito e não fique impedido de fazer novas compras no fim de ano. “Não queremos incentivar o endividamento. O crédito tem que ser um aliado”, diz presidente da empresa Hilgo Gonçalves.
Ele ressalta que o objetivo é realizar do sonho e não criar um pesadelo com o endividamento. “Temos programa, o Crédito Sustentável, para que o lojista possa conhecer melhor o consumidor e orientá-lo na hora da contratação do crédito. É um questionário simples e rápido. Isso ajuda no caso de algum contratempo, buscando solução para o cliente”, explica.
Ao acertar débito, cuidado para não se envidar de novo
O economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas. Mas, lembra que é importante orientar o consumidor a acertar as dívidas para não se endividar de novo. O ideal é começar o ano com o orçamento mais saudável.
“O consumidor deve colocar os gastos na ponta do lápis e procurar fazer o acerto. Não adianta refinanciar se não vai conseguir pagar. Se o trabalhador ganha R$1 mil, por exemplo, ele deve gastar até R$ 800. É preciso controlar o impulso na hora de consumir e ter mais o pé no chão. O ideal é guardar 20% do salário para casos de emergência ”, orienta.
Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/economia/html/2011/10/renegociacao_de_divida_com_desconto_que_chega_a_75_197272.html
Rio - A menos de dois meses do Natal, financeiras e grandes redes de varejo negociam dívidas de consumidores propondo descontos e prazos maiores de pagamento. Empresas como Leader, Casas Bahia e Losango dão abatimentos que chegam a 75% do total devido e prazo de quitação de até 24 meses. Segundo o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas, o momento é favorável para renegociar devido ao aumento da inadimplência. Ele diz que as empresas estão flexíveis para baixar o débito dos clientes.
Na Losango, do Grupo HSBC, os descontos podem chegar a 75% do montante da dívida e a 100% dos encargos. O acordo parcelado ocorre a partir de 45 dias de atraso com planos de até 24 meses para pagar e abatimento variando conforme a opção de renegociação escolhida pelo cliente.
Renegociação o ano todo
A Leader adota renegociação de dívida durante o ano todo. As propostas contam com desconto na taxa de encargos que pode chegar a 50% de isenção. Os interessados podem procurar qualquer loja da rede, de segunda a segunda, no horário normal de funcionamento. Devem ir ao Espaço do Cliente, com o cartão da empresa ou com o número do CPF. A nova condição é feita na hora e o cliente tem limite para compras liberado, de acordo com o valor da dívida renegociada.
A rede Casas Bahia também renegocia durante o ano todo. Os consumidores com pendências financeiras podem procurar o departamento de recuperação de crédito em qualquer loja. O setor avalia caso a caso para fazer proposta adequada às condições do cliente.
Para não ficar impedido de voltar a comprar
A Losango tem planos especiais para que o consumidor renegocie o débito e não fique impedido de fazer novas compras no fim de ano. “Não queremos incentivar o endividamento. O crédito tem que ser um aliado”, diz presidente da empresa Hilgo Gonçalves.
Ele ressalta que o objetivo é realizar do sonho e não criar um pesadelo com o endividamento. “Temos programa, o Crédito Sustentável, para que o lojista possa conhecer melhor o consumidor e orientá-lo na hora da contratação do crédito. É um questionário simples e rápido. Isso ajuda no caso de algum contratempo, buscando solução para o cliente”, explica.
Ao acertar débito, cuidado para não se envidar de novo
O economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas. Mas, lembra que é importante orientar o consumidor a acertar as dívidas para não se endividar de novo. O ideal é começar o ano com o orçamento mais saudável.
“O consumidor deve colocar os gastos na ponta do lápis e procurar fazer o acerto. Não adianta refinanciar se não vai conseguir pagar. Se o trabalhador ganha R$1 mil, por exemplo, ele deve gastar até R$ 800. É preciso controlar o impulso na hora de consumir e ter mais o pé no chão. O ideal é guardar 20% do salário para casos de emergência ”, orienta.
Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/economia/html/2011/10/renegociacao_de_divida_com_desconto_que_chega_a_75_197272.html
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Como viajar para o exterior com a alta do dólar?
Nestes tempos de crise e instabilidade com o dólar em alta volatilidade (subindo e descendo) como fica a viagem de fim de ano.
Normalmente toda viagem tem três fazes boas. A curtição de preparar o roteiro e lugares a visitar, a viagem em si e na volta às boas lembranças dela.
Esta ultima parte normalmente fica comprometida, pois quando se chega de volta em cada, chegam juntos as contas com do cartão, além das prestações intermináveis da passagem.
Minha recomendação, para realizar a viagem perfeita não só financeiramente, assim como pode curti-la bem é comprar a passagem com antecedência, de forma à terminar de paga-la antes de ir viajar. Assim também deve-se fazer com a provisão para os gastos. Poupar na moeda para onde se vai mês a mês de forma a quando for viajar já ter toda os recursos necessários poupados.
Quem consegue fazer isto, percebe que a viagem assim como seu retorno vai ficar bem mais agradável.
Prever qual será a cotação do dólar em dezembro e janeiro, nem quem bola de cristal consegue.
Mas caso você já tenha comprado sua passagem ou pacote minha sugestão é para diminuir eventuais riscos, ir comprando aos poucos até o momento da sua viagem.
Caso ainda não tenha comprado nem passagem, nem pacote, avalie em trocar as férias no exterior por uma boa praia ou outro lugar que você prefira aqui mesmo no Brasil.
Boas férias e boa viagem.
Por: Francis Hesse
Normalmente toda viagem tem três fazes boas. A curtição de preparar o roteiro e lugares a visitar, a viagem em si e na volta às boas lembranças dela.
Esta ultima parte normalmente fica comprometida, pois quando se chega de volta em cada, chegam juntos as contas com do cartão, além das prestações intermináveis da passagem.
Minha recomendação, para realizar a viagem perfeita não só financeiramente, assim como pode curti-la bem é comprar a passagem com antecedência, de forma à terminar de paga-la antes de ir viajar. Assim também deve-se fazer com a provisão para os gastos. Poupar na moeda para onde se vai mês a mês de forma a quando for viajar já ter toda os recursos necessários poupados.
Quem consegue fazer isto, percebe que a viagem assim como seu retorno vai ficar bem mais agradável.
Prever qual será a cotação do dólar em dezembro e janeiro, nem quem bola de cristal consegue.
Mas caso você já tenha comprado sua passagem ou pacote minha sugestão é para diminuir eventuais riscos, ir comprando aos poucos até o momento da sua viagem.
Caso ainda não tenha comprado nem passagem, nem pacote, avalie em trocar as férias no exterior por uma boa praia ou outro lugar que você prefira aqui mesmo no Brasil.
Boas férias e boa viagem.
Por: Francis Hesse
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Palestrante Francis Hesse na Expo Money 2011
EXPO MONEY
22 a 24 Setembro, 22 e 23: 13h-22h / 24: 12h-20h
TransAmérica Expo Center,
Av Dr Mário Villas Boas Rodrigues 387 - Pavilhões D e E.
A 9ª Edição trará mais de 150 palestras que abordarão os mais diversos temas sobre educação financeira, investimentos e mercado de ações e opções.
Renomados profissionais do mercado entre consultores, economistas e escritores, ensinam os passos para organizar a vida financeira e conhecer sobre as opções e técnicas para se tornar um investidor melhor. As palestras são divididas em três níveis de conhecimento: básico, intermediário e avançado e trazem sempre exemplos práticos para o sucesso nas finanças pessoais.
22.09.2011, às 13:30h, DICAS PARA FAZER SOBRAR DINHEIRO , Sr - Dinheiro -Luis Carlos Ewald, O Economista do Fantástico
................
23.09.2011, às 13:30h, ESCOLHAS INTELIGENTES PARA SEU BOLSO E SUA VIDA, Gustavo Cerbasi , Escritor e Consultor
................
24.09.2011, às 13:50, REORGANIZAÇÃO FINANCEIRA FAMILIAR. Francis Brode He$$e , Economista e Consultor
................
http://www.expomoney.com.br/09/palestras.asp?evt=sao
http://www.expomoney.com.br/09/pal_sao.asp
22 a 24 Setembro, 22 e 23: 13h-22h / 24: 12h-20h
TransAmérica Expo Center,
Av Dr Mário Villas Boas Rodrigues 387 - Pavilhões D e E.
A 9ª Edição trará mais de 150 palestras que abordarão os mais diversos temas sobre educação financeira, investimentos e mercado de ações e opções.
Renomados profissionais do mercado entre consultores, economistas e escritores, ensinam os passos para organizar a vida financeira e conhecer sobre as opções e técnicas para se tornar um investidor melhor. As palestras são divididas em três níveis de conhecimento: básico, intermediário e avançado e trazem sempre exemplos práticos para o sucesso nas finanças pessoais.
22.09.2011, às 13:30h, DICAS PARA FAZER SOBRAR DINHEIRO , Sr - Dinheiro -Luis Carlos Ewald, O Economista do Fantástico
................
23.09.2011, às 13:30h, ESCOLHAS INTELIGENTES PARA SEU BOLSO E SUA VIDA, Gustavo Cerbasi , Escritor e Consultor
................
24.09.2011, às 13:50, REORGANIZAÇÃO FINANCEIRA FAMILIAR. Francis Brode He$$e , Economista e Consultor
................
http://www.expomoney.com.br/09/palestras.asp?evt=sao
http://www.expomoney.com.br/09/pal_sao.asp
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Cheque especial: juro é o maior em 12 anos
Quem entrou no vermelho em julho pagou em média taxa de 188% ao ano, alta de 3,3 pontos no mês
Em meio às restrições ao crédito, o brasileiro migra para linhas mais caras, como o cheque especial, e depara com taxas cada vez mais altas. Em julho, os juros dessa modalidade atingiram o patamar mais alto dos últimos 12 anos.
A média paga por quem ficou no vermelho chegou a uma taxa de 188% ao ano. Só no mês passado, a alta dessa taxa foi de 3,3 pontos percentuais, segundo divulgou ontem o Banco Central (BC).
Dados do BC mostram aumento superior a 15% na média diária de concessões no cheque especial em julho, na comparação com o mesmo mês de 2010. Buscar linhas com crédito mais facilitado como cheque especial e cartão de crédito foi a maneira encontrada pelas famílias com mais dívidas para passar pelo momento de aperto no crédito.
Inadimplência sobe
O maior endividamento com juros mais altos se refletiu na inadimplência, que subiu em julho. O calote das famílias aumentou 0,2 ponto percentual, fechando julho em 6,6%, o maior nível em 17 meses.
Para o BC, o calote deve se estabilizar nos próximos meses. "A nossa expectativa é de acomodação no movimento de alta da inadimplência, tendo em vista a continuidade de crescimento de emprego e massa salarial real", disse Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC.
Cautela
Especialistas recomendam cautela no uso do dinheiro em conta. O cheque especial só deve ser usado em prazo curto e em situação emergencial, segundo Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac (Associação dos Executivos de Finanças). Antes de optar por essa modalidade, o mutuário deve reduzir gastos desnecessários, diz.
http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=15,107182
Em meio às restrições ao crédito, o brasileiro migra para linhas mais caras, como o cheque especial, e depara com taxas cada vez mais altas. Em julho, os juros dessa modalidade atingiram o patamar mais alto dos últimos 12 anos.
A média paga por quem ficou no vermelho chegou a uma taxa de 188% ao ano. Só no mês passado, a alta dessa taxa foi de 3,3 pontos percentuais, segundo divulgou ontem o Banco Central (BC).
Dados do BC mostram aumento superior a 15% na média diária de concessões no cheque especial em julho, na comparação com o mesmo mês de 2010. Buscar linhas com crédito mais facilitado como cheque especial e cartão de crédito foi a maneira encontrada pelas famílias com mais dívidas para passar pelo momento de aperto no crédito.
Inadimplência sobe
O maior endividamento com juros mais altos se refletiu na inadimplência, que subiu em julho. O calote das famílias aumentou 0,2 ponto percentual, fechando julho em 6,6%, o maior nível em 17 meses.
Para o BC, o calote deve se estabilizar nos próximos meses. "A nossa expectativa é de acomodação no movimento de alta da inadimplência, tendo em vista a continuidade de crescimento de emprego e massa salarial real", disse Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC.
Cautela
Especialistas recomendam cautela no uso do dinheiro em conta. O cheque especial só deve ser usado em prazo curto e em situação emergencial, segundo Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac (Associação dos Executivos de Finanças). Antes de optar por essa modalidade, o mutuário deve reduzir gastos desnecessários, diz.
http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=15,107182
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Bem vindo ao novo site!
O novo site F.Hesse - Finanças Pessoais chegou com nova apresentação visual e muito mais informações e conteúdo sobre planejamento financeiro, consultoria, cursos e palestras.
Você poderá acompanhar as participações de Francis Hesse no programa Falando em Dinheiro na seção Mídias, além de outras matérias divulgadas em diversas publicações.
E nessa nova fase estamos disponibilizando a planilha de Controle de Receitas e Despesas para que você possa dar os primeiros passos no seu planejamento financeiro e alcançar os seus sonhos. Faça seu cadastro para ter acesso ao download da planilha. Acesse a página inicial e cadastre-se!
Você poderá acompanhar as participações de Francis Hesse no programa Falando em Dinheiro na seção Mídias, além de outras matérias divulgadas em diversas publicações.
E nessa nova fase estamos disponibilizando a planilha de Controle de Receitas e Despesas para que você possa dar os primeiros passos no seu planejamento financeiro e alcançar os seus sonhos. Faça seu cadastro para ter acesso ao download da planilha. Acesse a página inicial e cadastre-se!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
COMEMORAÇÃO DOS 60 ANOS DA PROFISSÃO DE ECONOMISTA
CICLO DE PALESTRAS – SINDECON-SP
COMEMORAÇÃO DOS 60 ANOS DA PROFISSÃO DE ECONOMISTA
Eventos Gratuitos
Dia 18/08, Tema: “CRIATIVIDADE – Ferramenta para obter um Diferencial no Mercado”
Palestrante: Economista Luiz Alberto de Souza Aranha Machado – FAAP
Dia 23/08, Tema: “COACHING EXECUTIVO EMPRESARIAL – Ferramenta de Desenvolvimento de Liderança”
Palestrante: Professora Susana Bandeira – BG Corporativa e PUC/SP
Dia 24/08, Tema: “TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO EM PÚBLICO – As 7 Dimensões da Comunicação Verbal”
Palestrante: Professor Reinaldo Passadori – Instituto Passadori
Dia 25/08, Tema: “ECONOMIA E ESPIRITUALIDADE”
Palestrante: Economista Alfredo Jorge Nahas
Dia 26/08, Tema: “FINANÇAS PESSOAIS”
Palestrante: Economista Francis Brode Hesse – Especialista em Educação Financeira
Dia 30/08, Tema: “ECONOMIA VERDE: Oportunidade de Negócios”
Palestrante: Dr. Casemiro Tércio dos Reis Lima Carvalho – Diretor Presidente da Companhia Docas São Sebastião
Informações Secretaria SINDECON-SP:
(11) 3872-9880 Horário: das 19h00 às 20h45
Local: Sede SINDECON-SP
Rua Almirante Pereira Guimarães, 211
Pacaembu
COMEMORAÇÃO DOS 60 ANOS DA PROFISSÃO DE ECONOMISTA
Eventos Gratuitos
Dia 18/08, Tema: “CRIATIVIDADE – Ferramenta para obter um Diferencial no Mercado”
Palestrante: Economista Luiz Alberto de Souza Aranha Machado – FAAP
Dia 23/08, Tema: “COACHING EXECUTIVO EMPRESARIAL – Ferramenta de Desenvolvimento de Liderança”
Palestrante: Professora Susana Bandeira – BG Corporativa e PUC/SP
Dia 24/08, Tema: “TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO EM PÚBLICO – As 7 Dimensões da Comunicação Verbal”
Palestrante: Professor Reinaldo Passadori – Instituto Passadori
Dia 25/08, Tema: “ECONOMIA E ESPIRITUALIDADE”
Palestrante: Economista Alfredo Jorge Nahas
Dia 26/08, Tema: “FINANÇAS PESSOAIS”
Palestrante: Economista Francis Brode Hesse – Especialista em Educação Financeira
Dia 30/08, Tema: “ECONOMIA VERDE: Oportunidade de Negócios”
Palestrante: Dr. Casemiro Tércio dos Reis Lima Carvalho – Diretor Presidente da Companhia Docas São Sebastião
Informações Secretaria SINDECON-SP:
(11) 3872-9880 Horário: das 19h00 às 20h45
Local: Sede SINDECON-SP
Rua Almirante Pereira Guimarães, 211
Pacaembu
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
A Herança Cultura da Inquisição Portuguesa
A Inquisição gerou uma série de comportamentos humanos defensivos na população da época, especialmente por ter perdurado na Espanha e em Portugal durante quase 300 anos, ou no mínimo quinze gerações.
Embora a Inquisição tenha terminado há mais de um século, a pergunta que fiz a vários sociólogos, historiadores e psicólogos era se alguns desses comportamentos culturais não poderiam ter-se perpetuado entre nós.
Na maioria, as respostas foram negativas.
Embora alterassem sem dúvida o comportamento da época, nenhum comportamento permanece tanto tempo depois, sem reforço ou estímulo continuado.
Não sou psicólogo nem sociólogo para discordar, mas tenho a impressão de que existem alguns comportamentos estranhos na sociedade brasileira, e que fazem sentido se você os considerar resquícios da era da Inquisição.
Vou dar um exemplo. Como se explica a enorme dificuldade de nossos intelectuais firmarem uma posição pessoal sobre um assunto?
É notória a posição dos intelectuais do PSDB, de estarem sempre "em cima do muro".
Quantos não conhecem a frase "Não sou a favor nem contra, muito pelo contrário", uma expressão coloquial pouco usada em outros países.
Outro. Leia alguns textos de intelectuais e você notará que a maioria sempre cita dezenas de autores, a ideia é sempre do outro ou pelo menos atribuída ao outro.
O que passa por erudição pode ser uma tática de preservação da própria pele.
Numa Inquisição você não vai querer se expor defendendo suas próprias ideias, a saída é sempre atribuí-las a outrem.
Uma das coisas mais difíceis neste país é saber o que se passa na cabeça de um mineiro.
Ou seja, não permitir que alguém pudesse ler sua mente, ou chegar a uma aproximação de suas reais intenções, era uma condição básica de sobrevivência na Inquisição, algo que os mineiros cultivam até hoje.
Nossa Constituição e nossas leis tentam sempre agradar a todos, somos sempre conciliadores, nunca há perdedores, mesmo que isso gere absurdos.
A começar pela Constituição de 1988, que consegue ser de esquerda, de direita e liberal ao mesmo tempo.
Contrariar alguém na época da Inquisição era contrair um potencial inimigo ou incentivar uma denúncia anônima.
Nada me deprime mais do que uma pessoa humilde que me presta um serviço se despedir com a frase "Desculpe qualquer coisa".
Por que alguém iria se desculpar por ter feito algo que ele nem mesmo sabe o que poderia ser?
Uma forma de se proteger de alguma denúncia posterior à Inquisição.
Fernando Henrique Cardoso, em seu livro O Presidente Segundo o Sociólogo, define a imprensa brasileira como extremamente atenta ao deslize.
Se um presidente anunciar o fim da pobreza no Brasil, segundo FHC, e no meio do discurso caírem seus óculos, a manchete e a foto de primeira página serão sobre a queda dos óculos, e não sobre o fim da pobreza.
O deslize era talvez o maior perigo de um português na época.
Era justamente disso que a Inquisição ficava à procura. Se um português mencionasse que havia tomado banho na sexta, isso poderia ser considerado indício de que se tratava de um cristão-novo.
Todo português precisava se policiar diariamente.
É essa preocupação com o deslize e a consistência interna do discurso coloquial que explica a maioria de nossas piadas de portugueses, em que rimos de sua lógica extremamente rígida e hermética.
Por exemplo, saindo de um hotel em Portugal às 5 da tarde, eu perguntei ao porteiro a que horas costumava escurecer naquela época do ano.
O porteiro olhou para mim em pânico, provavelmente querendo decifrar o significado da pergunta capciosa que eu havia feito.
Ficou minutos tentando achar uma resposta que não o comprometesse de nenhuma forma, uma resposta que não pudesse ser subjetiva, revelando o mais íntimo do seu ser, mas uma resposta calcada na lógica cristalina, pelo racional mais cartesiano possível.
Finalmente achou a resposta, sorriu e me disse: "Mas, meu senhor, aqui não escurece. Aqui em Portugal nós temos luz elétrica".
Coloco a questão mais como uma hipótese a pesquisar, a de que nosso comportamento não foi determinado exclusivamente pelo índio, pelo negro nem pelo europeu, mas que uma boa parte foi moldada pelos quase 300 anos de Inquisição.
Fonte: Stephen Kanitz
Embora a Inquisição tenha terminado há mais de um século, a pergunta que fiz a vários sociólogos, historiadores e psicólogos era se alguns desses comportamentos culturais não poderiam ter-se perpetuado entre nós.
Na maioria, as respostas foram negativas.
Embora alterassem sem dúvida o comportamento da época, nenhum comportamento permanece tanto tempo depois, sem reforço ou estímulo continuado.
Não sou psicólogo nem sociólogo para discordar, mas tenho a impressão de que existem alguns comportamentos estranhos na sociedade brasileira, e que fazem sentido se você os considerar resquícios da era da Inquisição.
Vou dar um exemplo. Como se explica a enorme dificuldade de nossos intelectuais firmarem uma posição pessoal sobre um assunto?
É notória a posição dos intelectuais do PSDB, de estarem sempre "em cima do muro".
Quantos não conhecem a frase "Não sou a favor nem contra, muito pelo contrário", uma expressão coloquial pouco usada em outros países.
Outro. Leia alguns textos de intelectuais e você notará que a maioria sempre cita dezenas de autores, a ideia é sempre do outro ou pelo menos atribuída ao outro.
O que passa por erudição pode ser uma tática de preservação da própria pele.
Numa Inquisição você não vai querer se expor defendendo suas próprias ideias, a saída é sempre atribuí-las a outrem.
Uma das coisas mais difíceis neste país é saber o que se passa na cabeça de um mineiro.
Ou seja, não permitir que alguém pudesse ler sua mente, ou chegar a uma aproximação de suas reais intenções, era uma condição básica de sobrevivência na Inquisição, algo que os mineiros cultivam até hoje.
Nossa Constituição e nossas leis tentam sempre agradar a todos, somos sempre conciliadores, nunca há perdedores, mesmo que isso gere absurdos.
A começar pela Constituição de 1988, que consegue ser de esquerda, de direita e liberal ao mesmo tempo.
Contrariar alguém na época da Inquisição era contrair um potencial inimigo ou incentivar uma denúncia anônima.
Nada me deprime mais do que uma pessoa humilde que me presta um serviço se despedir com a frase "Desculpe qualquer coisa".
Por que alguém iria se desculpar por ter feito algo que ele nem mesmo sabe o que poderia ser?
Uma forma de se proteger de alguma denúncia posterior à Inquisição.
Fernando Henrique Cardoso, em seu livro O Presidente Segundo o Sociólogo, define a imprensa brasileira como extremamente atenta ao deslize.
Se um presidente anunciar o fim da pobreza no Brasil, segundo FHC, e no meio do discurso caírem seus óculos, a manchete e a foto de primeira página serão sobre a queda dos óculos, e não sobre o fim da pobreza.
O deslize era talvez o maior perigo de um português na época.
Era justamente disso que a Inquisição ficava à procura. Se um português mencionasse que havia tomado banho na sexta, isso poderia ser considerado indício de que se tratava de um cristão-novo.
Todo português precisava se policiar diariamente.
É essa preocupação com o deslize e a consistência interna do discurso coloquial que explica a maioria de nossas piadas de portugueses, em que rimos de sua lógica extremamente rígida e hermética.
Por exemplo, saindo de um hotel em Portugal às 5 da tarde, eu perguntei ao porteiro a que horas costumava escurecer naquela época do ano.
O porteiro olhou para mim em pânico, provavelmente querendo decifrar o significado da pergunta capciosa que eu havia feito.
Ficou minutos tentando achar uma resposta que não o comprometesse de nenhuma forma, uma resposta que não pudesse ser subjetiva, revelando o mais íntimo do seu ser, mas uma resposta calcada na lógica cristalina, pelo racional mais cartesiano possível.
Finalmente achou a resposta, sorriu e me disse: "Mas, meu senhor, aqui não escurece. Aqui em Portugal nós temos luz elétrica".
Coloco a questão mais como uma hipótese a pesquisar, a de que nosso comportamento não foi determinado exclusivamente pelo índio, pelo negro nem pelo europeu, mas que uma boa parte foi moldada pelos quase 300 anos de Inquisição.
Fonte: Stephen Kanitz
segunda-feira, 20 de junho de 2011
De quem é possível tirar ainda mais imposto?
Parece que esse dialogo aconteceu em um lugar que conheço bem...
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, extraído de Diálogos de Estado
Jean Baptiste Colbert - ministro de estado de Luis XIV (Reims, 29 de Agosto de 1619 - Paris, 06 de Setembro de 1683)
Jules Mazarino - nascido na Itália, foi cardeal e primeiro ministro da França (Pescina, 14 de julho de 1602 - 9 de março de 1661)
Colbert:
- Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar, quando já se está endividado até ao pescoço...
Mazarino:
- Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse é diferente! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert:
- Ah, sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?
Mazarino:
- Criam-se outros.
Colbert:
- Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino:
- Sim, é impossível.
Colbert:
- E, então, os ricos?
Mazarino:
- Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert:
- Então, como havemos de fazer?
Mazarino:
- Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente!
Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos, mais eles trabalharão para compensarem
o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável!
História que circula pela internet.
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, extraído de Diálogos de Estado
Jean Baptiste Colbert - ministro de estado de Luis XIV (Reims, 29 de Agosto de 1619 - Paris, 06 de Setembro de 1683)
Jules Mazarino - nascido na Itália, foi cardeal e primeiro ministro da França (Pescina, 14 de julho de 1602 - 9 de março de 1661)
Colbert:
- Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar, quando já se está endividado até ao pescoço...
Mazarino:
- Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse é diferente! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert:
- Ah, sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?
Mazarino:
- Criam-se outros.
Colbert:
- Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino:
- Sim, é impossível.
Colbert:
- E, então, os ricos?
Mazarino:
- Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert:
- Então, como havemos de fazer?
Mazarino:
- Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente!
Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos, mais eles trabalharão para compensarem
o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável!
História que circula pela internet.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Plano de saúde é prioridade para brasileiros.
São Paulo – Uma pesquisa encomendada pelo Instituto de Saúde Suplementar, conduzida pelo Instituto Datafolha, revela que o desejo de ter en mãos uma carteirinha de plano de saúde é prioridade para brasileiros. A contratação de serviços de saúde é desejo que fica atrás apenas da vontade de ter uma casa própria. Para chegar aos números, o Datafolha ouviu cerca de 3.200 pessoas, nas regiões metropolitanas das maiores capitais do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus.
Além de verificar quem tem intenção de contratar um plano de saúde, a pesquisa também revela que os brasileiros estão bem satisfeitos com os planos de saúde contratados. Segundo os números, 80% das pessoas ouvidas pelo Datafolha avaliaram positivamente os respectivos planos e revelaram que não tem desejo de mudar de operadora nem de abrir mão do serviço.
Quanto a qualidade no atendimento, a agilidade na marcação de consultas ou exames, estes também foram bem avaliados por quase 80% das pessoas ouvidas pelo Datafolha. Porcentagem um pouco maior, 86% dos entrevistados, elogiaram o atendimento nas consultas, assim como durante a realização de exames. Na avaliadção da agilidade para a aprovação de procedimentos médicos, quase todos entrevistados, 95% deles, informaram que receberam autorização para procedimentos médicos no último ano.
Quando o assunto é acessibilidade aos serviços de saúde suplementar, os números mostram que 65% dos trabalhadores assalariados têm um plano de saúde. Um número que cai ainda mais quando se fala em trabalhadores informais. Neste caso, apenas 25% das pessoas sem vínculos trabalhistas contam com um serviço particular de plano de saúde.
Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/saude/noticias/plano-de-saude-e-prioridade-para-brasileiros
Além de verificar quem tem intenção de contratar um plano de saúde, a pesquisa também revela que os brasileiros estão bem satisfeitos com os planos de saúde contratados. Segundo os números, 80% das pessoas ouvidas pelo Datafolha avaliaram positivamente os respectivos planos e revelaram que não tem desejo de mudar de operadora nem de abrir mão do serviço.
Quanto a qualidade no atendimento, a agilidade na marcação de consultas ou exames, estes também foram bem avaliados por quase 80% das pessoas ouvidas pelo Datafolha. Porcentagem um pouco maior, 86% dos entrevistados, elogiaram o atendimento nas consultas, assim como durante a realização de exames. Na avaliadção da agilidade para a aprovação de procedimentos médicos, quase todos entrevistados, 95% deles, informaram que receberam autorização para procedimentos médicos no último ano.
Quando o assunto é acessibilidade aos serviços de saúde suplementar, os números mostram que 65% dos trabalhadores assalariados têm um plano de saúde. Um número que cai ainda mais quando se fala em trabalhadores informais. Neste caso, apenas 25% das pessoas sem vínculos trabalhistas contam com um serviço particular de plano de saúde.
Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/saude/noticias/plano-de-saude-e-prioridade-para-brasileiros
terça-feira, 14 de junho de 2011
Cresce a inadiplencia do consumidor.
A inadimplência do consumidor cresceu 8,2% em maio na comparação com o mês anterior. De acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian, a principal razão para essa alta é a inadimplência com os bancos, que contribuiu com 55% de toda a variação mensal.
Segundo os economistas da Serasa, a elevação dos juros e as medidas de restrição ao crédito para o controle da inflação contribuíram para o aumento da inadimplência do consumidor. Outros fatores responsáveis pelo crescimento das dívidas foram os gastos acima da capacidade de pagamento com os presentes do Dia das Mães e o maior número de dias úteis em maio.
Em comparação ao mesmo mês do ano passado, a inadimplência cresceu 21,7%. No acumulado do ano, de janeiro a maio, foi registrado aumento de 20,6% em relação a igual período do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor.
Nos cinco primeiros meses deste ano, o valor médio dos cheques sem fundo cresceu 6,7% em comparação ao do mesmo período de 2010. Os títulos protestados também tiveram alta, de 10,2%. Já as dívidas com os bancos e não bancárias, tais como cartões de crédito e com prestadoras de serviços como telefonia e energia elétrica, apresentaram queda de 3,8% e 19,8%, respectivamente.
Segundo os economistas da Serasa, a elevação dos juros e as medidas de restrição ao crédito para o controle da inflação contribuíram para o aumento da inadimplência do consumidor. Outros fatores responsáveis pelo crescimento das dívidas foram os gastos acima da capacidade de pagamento com os presentes do Dia das Mães e o maior número de dias úteis em maio.
Em comparação ao mesmo mês do ano passado, a inadimplência cresceu 21,7%. No acumulado do ano, de janeiro a maio, foi registrado aumento de 20,6% em relação a igual período do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor.
Nos cinco primeiros meses deste ano, o valor médio dos cheques sem fundo cresceu 6,7% em comparação ao do mesmo período de 2010. Os títulos protestados também tiveram alta, de 10,2%. Já as dívidas com os bancos e não bancárias, tais como cartões de crédito e com prestadoras de serviços como telefonia e energia elétrica, apresentaram queda de 3,8% e 19,8%, respectivamente.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
No ar nova Radio Estadão ESPN
No último Domingo entrou no ar a nova rádio Estadão ESPN (dial em SP 92,9 FM e 700 AM ou no link com programação ao vivo http://radio.estadao.com.br/), fruto da parceria entre o Grupo Estado e a ESPN Brasil.
Dentro da programação da rádio, de segunda a sexta, sempre às 15:00, está o programa "Falando em Dinheiro", sob o comando da jornalista Andrea Assef.
Neste programa terei uma coluna semanal, às segunda-feira a “Certo e Errado” abordando diversos temas sobre Educação Financeira e Finanças Pessoais.
Desta forma, te convido a conhecer a Estadão ESPN e o “Certo e Errado” e espero poder contribuir com sua educação financeira.
Um forte abraço,
Dentro da programação da rádio, de segunda a sexta, sempre às 15:00, está o programa "Falando em Dinheiro", sob o comando da jornalista Andrea Assef.
Neste programa terei uma coluna semanal, às segunda-feira a “Certo e Errado” abordando diversos temas sobre Educação Financeira e Finanças Pessoais.
Desta forma, te convido a conhecer a Estadão ESPN e o “Certo e Errado” e espero poder contribuir com sua educação financeira.
Um forte abraço,
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Boas festas e um ano novo muito prospero.
Se planejar para um ano, plante arroz.
Se planejar para dez anos, plante árvores.
Mas se planeja para cem anos, eduque pessoas.
(Provérbio chinês)
Boas festas e um ano novo muito prospero.
São os votos do
Palestrante, Economista Francis Brode He$$e
Se planejar para dez anos, plante árvores.
Mas se planeja para cem anos, eduque pessoas.
(Provérbio chinês)
Boas festas e um ano novo muito prospero.
São os votos do
Palestrante, Economista Francis Brode He$$e
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Brasil precisa descobrir a figura do planejador financeiro
Vem surgindo no Brasil a figura do planejador financeiro, profissional que tem grande importância na vida dos investidores nos mercados desenvolvidos. Nos Estados Unidos, onde a profissão tomou forma e tem hoje maior destaque, cerca de um terço dos investidores usam planejadores financeiros e, destes, 87% declararam que estão tomando decisões melhores em relação a seus investimentos depois que buscaram a ajuda de seus planejadores financeiros. Os dados são da Financial Planning Association (FPA), dos Estados Unidos.
Mas afinal, o que faz um planejador financeiro e por que ter a assessoria de um desses profissionais pode ser importante?
O planejador financeiro tem como principal atribuição ajudar seus clientes a criar e implementar um plano financeiro que lhes permita atingir seus objetivos no longo prazo. Para a montagem desse plano, depois de definidos os objetivos de longo prazo, são examinados diversos fatores.
Os detalhes de um plano financeiro são demasiadamente complexos para expor neste espaço, mais vamos passar pelos principais fatores que devem ser observados na montagem de qualquer plano financeiro: seguros, investimentos e sucessão.
Seguros: Esta é a parte menos óbvia do planejamento financeiro e, infelizmente para aqueles que não lhe dão a devida importância, uma das mais importantes. Ter uma cobertura adequada para os indivíduos e seus bens é parte fundamental do processo de acúmulo de riqueza, pois a ocorrência de eventos não previstos (e não cobertos) nesta fase pode causar um grande prejuízo que coloque em risco todo o acúmulo de riqueza e, por consequência, o planejamento. Tipicamente são analisadas do ponto de vista de segurança e adequação as coberturas dos seguros de saúde, vida (e acidentes pessoais), residência, carros e outros bens de valor.
Sucessão: Aqui devem ser alinhados os objetivos de longo prazo dos indivíduos e famílias com os planos de sucessão. No caso típico, o planejamento de sucessão pode não só evitar surpresas e despesas desnecessárias num evento de sucessão, mas também longos inventários e até brigas na família se bem planejados e executados. A utilização de veículos de investimentos alinhados com a sucessão é peça chave de qualquer plano financeiro, afinal a ideia é ter patrimônio para viver bem e passar para as próximas gerações.
Investimentos: A análise dos objetivos e do perfil de risco do cliente é o ponto de partida para esta que é, sem dúvida, a parte mais importante de qualquer plano financeiro. A escolha dos investimentos mais adequados passa, entre outros, pelos seguintes aspectos: perfil de risco, tributação, liquidez, rentabilidade e custos. A eficiência e a imparcialidade do planejador financeiro são da maior importância e têm grande impacto no retorno de longo prazo. Com a queda da taxa de juros reais observada no Brasil ao longo dos últimos anos, a escolha dos investimentos adequados para atingir os objetivos do longo prazo dos indivíduos e famílias passa a ser decisiva no sucesso de qualquer processo de planejamento financeiro.
Depois de preparado, amplamente discutido com o cliente e sua família e acordado, o plano financeiro deve ser implementado e monitorado constantemente, com ênfase especial na carteira de investimentos, para tomar ações corretivas sempre que ocorrerem desalinhamentos em relação ao plano original.
Também é importante revisar o plano, pelo menos uma vez por ano, ou quando houver qualquer alteração nos objetivos de longo prazo, uma vez que tais alterações podem ter impactos significativos sobre a implementação do plano.
Caso você esteja pensando "mas isso não é para mim!", saiba que apesar do foco do planejamento mudar em função da sua situação financeira atual, renda e idade, o planejamento financeiro tem grande utilidade na vida de todos.
No Brasil a profissão de planejador financeiro ainda não é reconhecida oficialmente. Porém, a exemplo do que ocorre no resto do mundo, já existe um processo de certificação de profissionais de planejamento financeiro que tenham notório saber na área (verificado através de um exame rigoroso aplicado pelo IBCPF - Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros) que concede-lhes o direito de uso da marca CFP (Planejador Financeiro Certificado). Uma lista desses profissionais está disponível no site do IBCPF: www.ibcpf.org.
Rogério Bastos é sócio da FinPlan Consultoria e Gestão de Investimentos e Planejador Financeiro certificado pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF)
E-mail: rbastos@finplan.com.br
Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações.
Fonte: Jornal Valor Econômico http://www.valoronline.com.br/
Mas afinal, o que faz um planejador financeiro e por que ter a assessoria de um desses profissionais pode ser importante?
O planejador financeiro tem como principal atribuição ajudar seus clientes a criar e implementar um plano financeiro que lhes permita atingir seus objetivos no longo prazo. Para a montagem desse plano, depois de definidos os objetivos de longo prazo, são examinados diversos fatores.
Os detalhes de um plano financeiro são demasiadamente complexos para expor neste espaço, mais vamos passar pelos principais fatores que devem ser observados na montagem de qualquer plano financeiro: seguros, investimentos e sucessão.
Seguros: Esta é a parte menos óbvia do planejamento financeiro e, infelizmente para aqueles que não lhe dão a devida importância, uma das mais importantes. Ter uma cobertura adequada para os indivíduos e seus bens é parte fundamental do processo de acúmulo de riqueza, pois a ocorrência de eventos não previstos (e não cobertos) nesta fase pode causar um grande prejuízo que coloque em risco todo o acúmulo de riqueza e, por consequência, o planejamento. Tipicamente são analisadas do ponto de vista de segurança e adequação as coberturas dos seguros de saúde, vida (e acidentes pessoais), residência, carros e outros bens de valor.
Sucessão: Aqui devem ser alinhados os objetivos de longo prazo dos indivíduos e famílias com os planos de sucessão. No caso típico, o planejamento de sucessão pode não só evitar surpresas e despesas desnecessárias num evento de sucessão, mas também longos inventários e até brigas na família se bem planejados e executados. A utilização de veículos de investimentos alinhados com a sucessão é peça chave de qualquer plano financeiro, afinal a ideia é ter patrimônio para viver bem e passar para as próximas gerações.
Investimentos: A análise dos objetivos e do perfil de risco do cliente é o ponto de partida para esta que é, sem dúvida, a parte mais importante de qualquer plano financeiro. A escolha dos investimentos mais adequados passa, entre outros, pelos seguintes aspectos: perfil de risco, tributação, liquidez, rentabilidade e custos. A eficiência e a imparcialidade do planejador financeiro são da maior importância e têm grande impacto no retorno de longo prazo. Com a queda da taxa de juros reais observada no Brasil ao longo dos últimos anos, a escolha dos investimentos adequados para atingir os objetivos do longo prazo dos indivíduos e famílias passa a ser decisiva no sucesso de qualquer processo de planejamento financeiro.
Depois de preparado, amplamente discutido com o cliente e sua família e acordado, o plano financeiro deve ser implementado e monitorado constantemente, com ênfase especial na carteira de investimentos, para tomar ações corretivas sempre que ocorrerem desalinhamentos em relação ao plano original.
Também é importante revisar o plano, pelo menos uma vez por ano, ou quando houver qualquer alteração nos objetivos de longo prazo, uma vez que tais alterações podem ter impactos significativos sobre a implementação do plano.
Caso você esteja pensando "mas isso não é para mim!", saiba que apesar do foco do planejamento mudar em função da sua situação financeira atual, renda e idade, o planejamento financeiro tem grande utilidade na vida de todos.
No Brasil a profissão de planejador financeiro ainda não é reconhecida oficialmente. Porém, a exemplo do que ocorre no resto do mundo, já existe um processo de certificação de profissionais de planejamento financeiro que tenham notório saber na área (verificado através de um exame rigoroso aplicado pelo IBCPF - Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros) que concede-lhes o direito de uso da marca CFP (Planejador Financeiro Certificado). Uma lista desses profissionais está disponível no site do IBCPF: www.ibcpf.org.
Rogério Bastos é sócio da FinPlan Consultoria e Gestão de Investimentos e Planejador Financeiro certificado pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF)
E-mail: rbastos@finplan.com.br
Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações.
Fonte: Jornal Valor Econômico http://www.valoronline.com.br/
É hoje: Mundo inteiro na expectativa pela Europa.
Na Europa os reguladores do sistema bancário irão divulgar os resultados do teste de estresse feito nas instituições financeiras da região. O teste de estresse bancário é um tipo de simulação na qual uma situação crítica como uma grave crise financeira afeta a solvência do sistema financeiro. Esta simulação pretende descobrir quais bancos conseguem sobreviver a uma recessão e uma crise no valor dos títulos públicos. Os analistas aguardam para ver o quanto de informação será repassado ao público. De qualquer forma os bancos que não passarem no teste deverão levantar capital para se proteger de uma futura crise, pressionando suas cotações.
Fonte: WWW.advfn.com.br
Fonte: WWW.advfn.com.br
terça-feira, 20 de julho de 2010
Bolsas caem em dia de divulgação de balanços
As principais bolsas européias caem na abertura agora pela manhã e os futuros dos índices norte-americanos indicam negócios em prejuízo da mesma forma. O dia promete ser bastante movimentado com diversas empresas norte-americanas divulgando seus balanços e investidores avaliando as perspectivas para o curto prazo destes resultados. Empresas como Goldman Sachs, Apple, Pepsico e Johnson & Johnson apresentarão hoje os seus resultados trimestrais aos investidores. No Brasil a agenda não possui destaque, apenas o início da reunião do COPOM para a decisão amanhã da taxa de juros básica da economia.
fonte: ADVN
fonte: ADVN
segunda-feira, 19 de julho de 2010
ORIENTAÇÃO SOBRE APOSENTADORIA
ORIENTAÇÃO SOBRE APOSENTADORIA
Preciso de uma orientação sobre aposentadoria: trabalho como freelancer em design gráfico, tenho 32 anos e não pago aposentadoria. Preciso URGENTE ter um plano para minha velhice. Gostaria de saber o que devo fazer: pagar à Previdência do governo mais previdência privada ou pagando apenas um plano de previdência privada já é suficiente para meu futuro? As pessoas tem opiniões diferentes sobre este assunto. Então, resolvi pedir ajuda para vocês que sempre tem uma boa orientação. Se eu fizer somente a previdência privada, posso pagar R$ 500,00 por mês. Como estou com 32 anos, penso que poderia resgatar este dinheiro investido com 65 anos. Qual o melhor caminho? Paula Paron.
O ideal é você trabalhar no sentido inverso da sua questão. Primeiro você deve definir a renda mensal que você vai precisar na sua aposentadoria e a partir dela se estabelece o quanto será necessário poupar para conseguir atingir este objetivo. Para isto você deve pensar em qual o estilo de vida que irá usufruir na sua aposentadoria e quanto isto representa em reais por mês? Minha recomendação é que você pense no mesmo valor que você necessita para viver hoje. Muitas despesas vão diminuir, mas a despesas com plano de saúde e farmácia vão aumentar constantemente.
Algumas das questões fundamentais para criação de um bom fundo de aposentadoria são: atualmente seu rendimento é tributado? Esta resposta determinara qual o melhor produto (VGBL ou PGBL); idade de inicio de contribuição; idade de término de contribuição; idade de inicio de retirada de rendimento mensal; idade do término de retirada de rendimento mensal; quanto (valor em R$ mensal) será necessário para você manter o estilo de vida desejado na aposentadoria; rentabilidade dos recursos aplicados; taxa de administração; variável conforme produto e instituição; taxa de carregamento; variável conforme produto e instituição; taxa, impostos e etc. que vão incidir sobre seus rendimentos.
Quanto à Previdência Oficial, cada vez mais os valores mais altos (acima de um salário mínimos) pagos como beneficiários serão penalizados: por correção inadequada ou por taxações, para que se tente diminuir os déficits atuais e crescentes, sofrendo desta forma achatamento ano após ano. Mas não podemos esquecer que ela tem os beneficio de invalidez, onde o segurado em casos específicos pode recebê-los. Mas este beneficio também pode ser suprido caso você tenha ou venha a fazer um seguro de invalidez acoplado ou não ao Plano de Previdência. É uma questão de analisar os custos.
Publicado em Segunda-feira, 19 de Julho de 2010
No site Letras & Lucros: http://www.letraselucros.com.br/?page_id=911
Preciso de uma orientação sobre aposentadoria: trabalho como freelancer em design gráfico, tenho 32 anos e não pago aposentadoria. Preciso URGENTE ter um plano para minha velhice. Gostaria de saber o que devo fazer: pagar à Previdência do governo mais previdência privada ou pagando apenas um plano de previdência privada já é suficiente para meu futuro? As pessoas tem opiniões diferentes sobre este assunto. Então, resolvi pedir ajuda para vocês que sempre tem uma boa orientação. Se eu fizer somente a previdência privada, posso pagar R$ 500,00 por mês. Como estou com 32 anos, penso que poderia resgatar este dinheiro investido com 65 anos. Qual o melhor caminho? Paula Paron.
O ideal é você trabalhar no sentido inverso da sua questão. Primeiro você deve definir a renda mensal que você vai precisar na sua aposentadoria e a partir dela se estabelece o quanto será necessário poupar para conseguir atingir este objetivo. Para isto você deve pensar em qual o estilo de vida que irá usufruir na sua aposentadoria e quanto isto representa em reais por mês? Minha recomendação é que você pense no mesmo valor que você necessita para viver hoje. Muitas despesas vão diminuir, mas a despesas com plano de saúde e farmácia vão aumentar constantemente.
Algumas das questões fundamentais para criação de um bom fundo de aposentadoria são: atualmente seu rendimento é tributado? Esta resposta determinara qual o melhor produto (VGBL ou PGBL); idade de inicio de contribuição; idade de término de contribuição; idade de inicio de retirada de rendimento mensal; idade do término de retirada de rendimento mensal; quanto (valor em R$ mensal) será necessário para você manter o estilo de vida desejado na aposentadoria; rentabilidade dos recursos aplicados; taxa de administração; variável conforme produto e instituição; taxa de carregamento; variável conforme produto e instituição; taxa, impostos e etc. que vão incidir sobre seus rendimentos.
Quanto à Previdência Oficial, cada vez mais os valores mais altos (acima de um salário mínimos) pagos como beneficiários serão penalizados: por correção inadequada ou por taxações, para que se tente diminuir os déficits atuais e crescentes, sofrendo desta forma achatamento ano após ano. Mas não podemos esquecer que ela tem os beneficio de invalidez, onde o segurado em casos específicos pode recebê-los. Mas este beneficio também pode ser suprido caso você tenha ou venha a fazer um seguro de invalidez acoplado ou não ao Plano de Previdência. É uma questão de analisar os custos.
Publicado em Segunda-feira, 19 de Julho de 2010
No site Letras & Lucros: http://www.letraselucros.com.br/?page_id=911
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Você é ONEOMANIACO ?
Consumidor busca ajuda para lidar com compulsão
Com crédito fácil e acessível, cresce número de pessoas que procuram tratamento para consumo descontrolado
Hábito progressivo de comprar e se endividar descontroladamente é doença incurável chamada oneomania
O aumento da acessibilidade ao crédito nos últimos anos representa um grande risco para algumas pessoas. São os consumidores compulsivos, que compram e se endividam sem necessidade.
Com a maior variedade de meios de financiamento, o perfil dos compradores compulsivos que buscam tratamento no Hospital das Clínicas e no grupo de autoajuda Devedores Anônimos (DA) está mudando.
Nos últimos dois anos, cresceu o número de pessoas de baixa renda que acumulam débitos descontroladamente, afirma Mandel, que não quis ter seu nome todo revelado, assim como outros entrevistados.
Mandel é um dos fundadores do DA Santa Ifigênia, na região central de São Paulo.
A oferta facilitada de crédito também aumentou o número de dívidas por pessoa, avalia a psicóloga Tatiana Filomensky, coordenadora do grupo de tratamento de compradores compulsivos do Hospital das Clínicas.
"Antes, os pacientes chegavam com uma dívida. Hoje são várias. E mesmo quem está inadimplente, com o nome sujo, consegue novos empréstimos", afirma.
Esse tipo de comportamento é considerado uma doença incurável e progressiva -a oneomania. E os itens objetos de compulsão são os mais variados: celulares, livros, perfumes, comida, ferramentas, qualquer coisa.
RISCOS
Quando Gilson, 42, recebeu seu primeiro salário, aos 14, ele já estava endividado. Assim que começou a trabalhar, passou a contrair dívidas em lojas de amigos.
Quando completou 18, teve acesso a cartões, cheque especial e crédito consignado. Suas dívidas cresceram e chegaram ao que equivaleria atualmente a R$ 70 mil, calcula. O valor superava em mais de 20 vezes seu salário como funcionário público.
Quando essas fontes se fecharam, ele recorreu a parentes e, até mesmo, a um agiota, que o ameaçou de morte.
As dívidas acabaram trazendo problemas de relacionamento. "As pessoas perdem a confiança."
Há sete anos, Gilson frequenta o DA. Hoje ele consegue controlar a doença, embora o desejo de comprar nunca termine. Sua mulher é quem controla suas finanças.
"Nos últimos dois anos, comprei mais de dez celulares. Tenho desejo de comprar a toda hora", afirma.
Gilson diz que agora toma crédito de forma planejada. Ele tem uma casa e um carro financiados. Antes, lembra, gastava, mas não acumulava bens. "Hoje sou outra pessoa", comemora.
Grupos auxiliam devedores a planejar gasto e a quitar dívida
Grupos de devedores anônimos (DA) funcionam semanalmente. Há dois deles em São Paulo -o primeiro nasceu nos Jardins, em 1997. O aposentado Carlos, 61, que frequenta o DA há quase dois anos, conta que as reuniões foram importantes para encontrar apoio. Após participar de alguns encontros, é possível solicitar uma reunião de "alívio de tensão". Nela, membros mais antigos auxiliam na criação de um plano de gastos e pagamento de dívidas. Quando chegou ao DA, Carlos devia mais de R$ 40 mil. Depois de renegociar com bancos e começar a pagar, deve R$ 16 mil. Espera quitar tudo até 2011. "Antes, fazia novos empréstimos, mas não amortizava as dívidas", relata. Mandel conta que o grupo que funciona no bairro de Santa Ifigênia, na região central de São Paulo, recebe no mínimo 50 e-mails por semana. Mas só a minoria aparece nas reuniões. Assim como no DA, o tratamento no Hospital das Clínicas é gratuito. A psicóloga Tatiana Filomensky diz que o objetivo do acompanhamento é controlar o desejo e identificar origens da compulsão, às vezes associada à depressão e à ansiedade.
________________________________________
DEVEDORES ANÔNIMOS
Rua Santa Ifigênia, 30, região central de São Paulo - Sábado, às 16h
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
CONTATO 11 - 3069-7805 11 - 3069-7805
Fonte:
MARIANA SCHREIBER - DE SÃO PAULO
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me0706201011.htm
Com crédito fácil e acessível, cresce número de pessoas que procuram tratamento para consumo descontrolado
Hábito progressivo de comprar e se endividar descontroladamente é doença incurável chamada oneomania
O aumento da acessibilidade ao crédito nos últimos anos representa um grande risco para algumas pessoas. São os consumidores compulsivos, que compram e se endividam sem necessidade.
Com a maior variedade de meios de financiamento, o perfil dos compradores compulsivos que buscam tratamento no Hospital das Clínicas e no grupo de autoajuda Devedores Anônimos (DA) está mudando.
Nos últimos dois anos, cresceu o número de pessoas de baixa renda que acumulam débitos descontroladamente, afirma Mandel, que não quis ter seu nome todo revelado, assim como outros entrevistados.
Mandel é um dos fundadores do DA Santa Ifigênia, na região central de São Paulo.
A oferta facilitada de crédito também aumentou o número de dívidas por pessoa, avalia a psicóloga Tatiana Filomensky, coordenadora do grupo de tratamento de compradores compulsivos do Hospital das Clínicas.
"Antes, os pacientes chegavam com uma dívida. Hoje são várias. E mesmo quem está inadimplente, com o nome sujo, consegue novos empréstimos", afirma.
Esse tipo de comportamento é considerado uma doença incurável e progressiva -a oneomania. E os itens objetos de compulsão são os mais variados: celulares, livros, perfumes, comida, ferramentas, qualquer coisa.
RISCOS
Quando Gilson, 42, recebeu seu primeiro salário, aos 14, ele já estava endividado. Assim que começou a trabalhar, passou a contrair dívidas em lojas de amigos.
Quando completou 18, teve acesso a cartões, cheque especial e crédito consignado. Suas dívidas cresceram e chegaram ao que equivaleria atualmente a R$ 70 mil, calcula. O valor superava em mais de 20 vezes seu salário como funcionário público.
Quando essas fontes se fecharam, ele recorreu a parentes e, até mesmo, a um agiota, que o ameaçou de morte.
As dívidas acabaram trazendo problemas de relacionamento. "As pessoas perdem a confiança."
Há sete anos, Gilson frequenta o DA. Hoje ele consegue controlar a doença, embora o desejo de comprar nunca termine. Sua mulher é quem controla suas finanças.
"Nos últimos dois anos, comprei mais de dez celulares. Tenho desejo de comprar a toda hora", afirma.
Gilson diz que agora toma crédito de forma planejada. Ele tem uma casa e um carro financiados. Antes, lembra, gastava, mas não acumulava bens. "Hoje sou outra pessoa", comemora.
Grupos auxiliam devedores a planejar gasto e a quitar dívida
Grupos de devedores anônimos (DA) funcionam semanalmente. Há dois deles em São Paulo -o primeiro nasceu nos Jardins, em 1997. O aposentado Carlos, 61, que frequenta o DA há quase dois anos, conta que as reuniões foram importantes para encontrar apoio. Após participar de alguns encontros, é possível solicitar uma reunião de "alívio de tensão". Nela, membros mais antigos auxiliam na criação de um plano de gastos e pagamento de dívidas. Quando chegou ao DA, Carlos devia mais de R$ 40 mil. Depois de renegociar com bancos e começar a pagar, deve R$ 16 mil. Espera quitar tudo até 2011. "Antes, fazia novos empréstimos, mas não amortizava as dívidas", relata. Mandel conta que o grupo que funciona no bairro de Santa Ifigênia, na região central de São Paulo, recebe no mínimo 50 e-mails por semana. Mas só a minoria aparece nas reuniões. Assim como no DA, o tratamento no Hospital das Clínicas é gratuito. A psicóloga Tatiana Filomensky diz que o objetivo do acompanhamento é controlar o desejo e identificar origens da compulsão, às vezes associada à depressão e à ansiedade.
________________________________________
DEVEDORES ANÔNIMOS
Rua Santa Ifigênia, 30, região central de São Paulo - Sábado, às 16h
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
CONTATO 11 - 3069-7805 11 - 3069-7805
Fonte:
MARIANA SCHREIBER - DE SÃO PAULO
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me0706201011.htm
terça-feira, 13 de julho de 2010
O melhor seguro de saúde para voce
Facilitar o acesso da sua família aos cuidados médicos privados. É disto que se trata quando se fala em seguros de saúde. A oferta é múltipla e amplamente publicitada. Mas segundo os especialistas da Deco Proteste, a maioria dos planos é de fraca qualidade. As exclusões, períodos de carência, duração anual e cláusulas abusivas são as principais críticas da Associação Nacional para a Defesa dos Consumidores (Deco). "A duração anual dos contratos, que permite às companhias recusar a renovação se o consumidor precisar de tratamentos prolongados, e as cláusulas abusivas são dois cavalos de batalha da associação de consumidores", diz o artigo publicado na "Dinheiro & Direitos", de Junho. A Deco admite avançar com uma ação judicial, se as seguradoras não corrigirem os contratos. O limite de idade era uma crítica antiga da associação, mas pode estar prestes a terminar. O Instituto de Seguros de Portugal colocou em consulta pública o anteprojeto do decreto-lei, que permitirá a subscrição de seguros de saúde com cobertura vitalícia a preços mais acessíveis.
Antes de contratar, opte pela modalidade que mais lhe convém: reembolso, assistência (co-pagamentos na rede convencionada) ou mista. Há sempre algo que tem de pagar. Nas consultas de especialidade, por exemplo,uma parte da despesa é paga por si, através de um co-pagamento ou reembolso, consoante seja atendido dentro ou fora da rede de cuidados médicos da companhia. Regra geral, cada produto tem à sua disposição três ou quatro pacotes de coberturas, do mais básico e económico ao mais caro e complexo. A "hospitalização" paga despesas de valor elevado, como cirurgias e diárias hospitalares. A "ambulatório" garante o pagamento de consultas, mas pode excluir as de psiquiatria, exames de rotina, fisioterapia, entre outras. A "estomatologia" cobre consultas e tratamentos dentários, exceto aparelhos de correção. Já a cobertura de próteses e ortóteses paga óculos, lentes de contacto, aparelhos auditivos, entre outros. Além das exclusões específicas de cada cobertura, regra geral, as apólices excluem doenças existentes antes da contratação. Tratamentos relacionados com o consumo de álcool ou drogas, de fertilidade ou sida, cirurgias estéticas. Doenças psiquiátricas ou epidémicas também não se incluem.
Em detalhe
A "Dinheiro&Direitos" contactou as 12 seguradoras do ramo Acidentes e Doença com maior quota de mercado em 2008, segundo os dados da Associação Portuguesa de Seguradores, para saber que produtos de saúde disponibilizam. Responderam nove.
O Allianz Saúde tem quatro opções decoberturas: da Hospitalização ao Dental. Dentro da rede da seguradora, co-paga €15 por consulta e €30 pelas urgentes. Fora, a Allianz comparticipa 80% do custo de ambas, se forem despesas com pré-comparticipação. Na AXA, tem à sua disposição o Vitalplan , em duas modalidades: Managed Care e reembolso. A primeira tem quatro pacotes: Essencial, Equilíbrio, Pleno e Unique. A modalidade de reembolso disponibiliza apenas o Advantage, que cobre assistência médica hospitalar sem parto, subsídio diário e rede Bem-Estar. No Vitalplan, não tem limite de permanência, co-paga €25 por consultas de urgência e €12,50 pelas outras, dentro da rede. Fora da rede, comparticipa 80%.
A Fidelidade Mundial e Império Bonança comercializam o Multicare , com cinco pacotes de coberturas: do Base ao Personalizado B. Só pode manter o seu seguro de saúde até aos 70 anos e paga €12,50 por consulta dentro da rede. Fora, a Multicare comparticipa 50%. Andante, Moderato, Allegro e Maestoso são as quatro opções do + Saúde Familiar, da Generali. Este permite o acesso à Rede SimpifiCare: serviços de saúde privados em assistência médica ambulatória e estomatologia, com custos controlados. Na Generali, pode permanecer segurado até aos 75 anos, se contratar o + Saúde Familiar até aos 45 anos. Comparticipa 100% das consultas dentro da rede, sendo que fora comparticipa apenas 60%. Os co-pagamentos são de €12,50 para consultas e €35 para episódios de urgência.
Na Lusitania, tem duas opções: Pleno e Livre. Se as subscrever antes dos 50 anos, não tem limite de permanência. Entre os 50 e os 60, só é segurado até aos 70 anos. O Pleno tem três pacotes de coberturas, com possibilidade de dobrar capitais. O Saúde Livre tem três modalidades idênticas às do Pleno, mas com capitais mais elevados. O primeiro comparticipa 100% da assistência ambulatória dentro da rede, mas reembolsa apenas 55%, fora. O Livre comparticipa 85% da mesma cobertura. A Ocidental Seguros comercializa o Plano de Saúde Médis , com três opções de capitais. Se contratar a opção 1 depois dos 55 anos, pode permanecer no seguro até aos 65 anos. Caso o faça antes ou subscreva a opção 3, não tem limite de permanência. A Médis tem também duas soluções para clientes seniores (disponíveis para subscrição entre os 55 e os 75 anos e sem limite de permanência), que cobrem o subsídio de hospitalização, assistência ao domicílio, entre outras. A Medis comparticipa 35% da assistência ambulatória fora da rede e 100%, dentro, após o co-pagamento. Este é de €15 nas consultas de especialidade e €37,50 nas urgências. O Zurich Saúde tem uma estrutura igual à da Médis.
Na Tranquilidade , há sete opções (Sorriso, Light, Essencial, Valor, Exclusivo, Prestígio e Extra Care). Aqui, co-paga €13 por consulta e €25 pelas de urgência. A seguradora comparticipa 90% da assistência ambulatória dentro da rede e 55% fora, exceto na opção Prestígio, em que as percentagens sobem para 100% e 70%. A Tranquilidade desenvolveu um pacote para seniores, sem limite de permanência.
Fonte: Portal aeiou.expresso
Antes de contratar, opte pela modalidade que mais lhe convém: reembolso, assistência (co-pagamentos na rede convencionada) ou mista. Há sempre algo que tem de pagar. Nas consultas de especialidade, por exemplo,uma parte da despesa é paga por si, através de um co-pagamento ou reembolso, consoante seja atendido dentro ou fora da rede de cuidados médicos da companhia. Regra geral, cada produto tem à sua disposição três ou quatro pacotes de coberturas, do mais básico e económico ao mais caro e complexo. A "hospitalização" paga despesas de valor elevado, como cirurgias e diárias hospitalares. A "ambulatório" garante o pagamento de consultas, mas pode excluir as de psiquiatria, exames de rotina, fisioterapia, entre outras. A "estomatologia" cobre consultas e tratamentos dentários, exceto aparelhos de correção. Já a cobertura de próteses e ortóteses paga óculos, lentes de contacto, aparelhos auditivos, entre outros. Além das exclusões específicas de cada cobertura, regra geral, as apólices excluem doenças existentes antes da contratação. Tratamentos relacionados com o consumo de álcool ou drogas, de fertilidade ou sida, cirurgias estéticas. Doenças psiquiátricas ou epidémicas também não se incluem.
Em detalhe
A "Dinheiro&Direitos" contactou as 12 seguradoras do ramo Acidentes e Doença com maior quota de mercado em 2008, segundo os dados da Associação Portuguesa de Seguradores, para saber que produtos de saúde disponibilizam. Responderam nove.
O Allianz Saúde tem quatro opções decoberturas: da Hospitalização ao Dental. Dentro da rede da seguradora, co-paga €15 por consulta e €30 pelas urgentes. Fora, a Allianz comparticipa 80% do custo de ambas, se forem despesas com pré-comparticipação. Na AXA, tem à sua disposição o Vitalplan , em duas modalidades: Managed Care e reembolso. A primeira tem quatro pacotes: Essencial, Equilíbrio, Pleno e Unique. A modalidade de reembolso disponibiliza apenas o Advantage, que cobre assistência médica hospitalar sem parto, subsídio diário e rede Bem-Estar. No Vitalplan, não tem limite de permanência, co-paga €25 por consultas de urgência e €12,50 pelas outras, dentro da rede. Fora da rede, comparticipa 80%.
A Fidelidade Mundial e Império Bonança comercializam o Multicare , com cinco pacotes de coberturas: do Base ao Personalizado B. Só pode manter o seu seguro de saúde até aos 70 anos e paga €12,50 por consulta dentro da rede. Fora, a Multicare comparticipa 50%. Andante, Moderato, Allegro e Maestoso são as quatro opções do + Saúde Familiar, da Generali. Este permite o acesso à Rede SimpifiCare: serviços de saúde privados em assistência médica ambulatória e estomatologia, com custos controlados. Na Generali, pode permanecer segurado até aos 75 anos, se contratar o + Saúde Familiar até aos 45 anos. Comparticipa 100% das consultas dentro da rede, sendo que fora comparticipa apenas 60%. Os co-pagamentos são de €12,50 para consultas e €35 para episódios de urgência.
Na Lusitania, tem duas opções: Pleno e Livre. Se as subscrever antes dos 50 anos, não tem limite de permanência. Entre os 50 e os 60, só é segurado até aos 70 anos. O Pleno tem três pacotes de coberturas, com possibilidade de dobrar capitais. O Saúde Livre tem três modalidades idênticas às do Pleno, mas com capitais mais elevados. O primeiro comparticipa 100% da assistência ambulatória dentro da rede, mas reembolsa apenas 55%, fora. O Livre comparticipa 85% da mesma cobertura. A Ocidental Seguros comercializa o Plano de Saúde Médis , com três opções de capitais. Se contratar a opção 1 depois dos 55 anos, pode permanecer no seguro até aos 65 anos. Caso o faça antes ou subscreva a opção 3, não tem limite de permanência. A Médis tem também duas soluções para clientes seniores (disponíveis para subscrição entre os 55 e os 75 anos e sem limite de permanência), que cobrem o subsídio de hospitalização, assistência ao domicílio, entre outras. A Medis comparticipa 35% da assistência ambulatória fora da rede e 100%, dentro, após o co-pagamento. Este é de €15 nas consultas de especialidade e €37,50 nas urgências. O Zurich Saúde tem uma estrutura igual à da Médis.
Na Tranquilidade , há sete opções (Sorriso, Light, Essencial, Valor, Exclusivo, Prestígio e Extra Care). Aqui, co-paga €13 por consulta e €25 pelas de urgência. A seguradora comparticipa 90% da assistência ambulatória dentro da rede e 55% fora, exceto na opção Prestígio, em que as percentagens sobem para 100% e 70%. A Tranquilidade desenvolveu um pacote para seniores, sem limite de permanência.
Fonte: Portal aeiou.expresso
quinta-feira, 8 de julho de 2010
O uso dos planos de previdência para a transmissão da herança
Ouvi falar que há fundos de previdência privada que podem ser usados como planejamento sucessório porque o valor investido não entra no inventário e é repassado diretamente para os herdeiros. Como isso funciona e qual o tipo de fundo que faz isso?
A perda de um ente querido é sempre traumática. Porém, quando a dor da perda vem acompanhada de dificuldades financeiras, ela se torna ainda mais difícil de ser suportada. Mesmo a morte fazendo parte da natureza humana, quase ninguém gosta de pensar a respeito. Por este motivo, tão poucas pessoas se preparam adequadamente para esta situação.
Muitos pensam que, se tiverem um grande patrimônio, poderão evitar que seus cônjuges e descendentes passem por dificuldades financeiras. Mas um bom patrimônio só não basta. É preciso estar atento ao fato que, após a morte, os bens podem ficar indisponíveis enquanto o inventário não for finalizado.
Infelizmente, passei por esta experiência aos 11 anos, quando perdi meu pai. Eu era o mais velho de três irmãos que minha mãe, aos 27 anos, precisava sustentar. Meu pai deixou um patrimônio razoável, mas com quase nenhuma liquidez. Se naquela época existisse um plano de previdência e meu pai fosse participante, muitos problemas poderiam ter sido evitados.
A lei complementar 109, de 29 de maio de 2001, que dispõe sobre o regime de previdência complementar, dá ao pecúlio da previdência o mesmo tratamento dado ao pagamento de indenizações de seguro de vida. Assim, não fará parte do inventário e também os valores não farão parte de penhora em uma execução.
De maneira prática, ao contratar um PGBL ou um VGBL, a pessoa deverá indicar os beneficiários do plano em caso de morte. O pecúlio de um plano de previdência pode estar disponível até uma semana depois de apresentada à seguradora a certidão de óbito e os documentos de identificação dos beneficiários.
Com esse valor, os dependentes poderão suportar o longo tempo e os elevados custos de um inventário sem passar por necessidades financeiras que agravariam ainda mais a dor da perda. Também, dependendo do plano, o pecúlio poderá vir através de uma parcela inicial em dinheiro e o restante por meio de uma renda vitalícia ou até que os filhos menores atinjam a maioridade.
Mas é importante salientar que o direito à transferência sem inventário não é absoluta. Se algum herdeiro real ou suposto recorrer à justiça e esta julgar que a finalidade do plano de previdência foi de beneficiar outras pessoas que não os herdeiros necessários, a utilização do pecúlio poderá ser bloqueada para ser levada a inventário, pois o judiciário não pode aceitar que esse instrumento sirva para fraudar o direito legítimo de alguém.
Para evitar problemas futuros, é fundamental que a pessoa que aderiu a um plano de previdência se preocupe com uma distribuição ética e equânime do pecúlio. E que reúna a família e explique claramente os motivos que a levaram a tomar aquela decisão. Essa etapa é ainda mais importante nas famílias que têm composição fragmentada, com cônjuges, ex-cônjuges e com filhos de mais de um casamento. Os problemas podem se agravar em famílias em que existem casamentos e separações não oficializadas ou filhos não reconhecidos.
Resumindo, os planos de previdência privada são uma excelente alternativa para o planejamento sucessório, porém eles não corrigem erros graves que tenham eventualmente sido cometidos no passado. Assim, um bom planejamento sucessório deve começar antes do primeiro relacionamento estável de uma pessoa.
Por essa razão é extremamente recomendável consultar um planejador financeiro antes de casar ou ir morar junto. O planejador financeiro será capaz de levar o casal a refletir sobre o melhor regime de casamento ou sobre um eventual pacto pré-nupcial.
Fonte: VALOR ECONÔMICO – 05.07.2010
A perda de um ente querido é sempre traumática. Porém, quando a dor da perda vem acompanhada de dificuldades financeiras, ela se torna ainda mais difícil de ser suportada. Mesmo a morte fazendo parte da natureza humana, quase ninguém gosta de pensar a respeito. Por este motivo, tão poucas pessoas se preparam adequadamente para esta situação.
Muitos pensam que, se tiverem um grande patrimônio, poderão evitar que seus cônjuges e descendentes passem por dificuldades financeiras. Mas um bom patrimônio só não basta. É preciso estar atento ao fato que, após a morte, os bens podem ficar indisponíveis enquanto o inventário não for finalizado.
Infelizmente, passei por esta experiência aos 11 anos, quando perdi meu pai. Eu era o mais velho de três irmãos que minha mãe, aos 27 anos, precisava sustentar. Meu pai deixou um patrimônio razoável, mas com quase nenhuma liquidez. Se naquela época existisse um plano de previdência e meu pai fosse participante, muitos problemas poderiam ter sido evitados.
A lei complementar 109, de 29 de maio de 2001, que dispõe sobre o regime de previdência complementar, dá ao pecúlio da previdência o mesmo tratamento dado ao pagamento de indenizações de seguro de vida. Assim, não fará parte do inventário e também os valores não farão parte de penhora em uma execução.
De maneira prática, ao contratar um PGBL ou um VGBL, a pessoa deverá indicar os beneficiários do plano em caso de morte. O pecúlio de um plano de previdência pode estar disponível até uma semana depois de apresentada à seguradora a certidão de óbito e os documentos de identificação dos beneficiários.
Com esse valor, os dependentes poderão suportar o longo tempo e os elevados custos de um inventário sem passar por necessidades financeiras que agravariam ainda mais a dor da perda. Também, dependendo do plano, o pecúlio poderá vir através de uma parcela inicial em dinheiro e o restante por meio de uma renda vitalícia ou até que os filhos menores atinjam a maioridade.
Mas é importante salientar que o direito à transferência sem inventário não é absoluta. Se algum herdeiro real ou suposto recorrer à justiça e esta julgar que a finalidade do plano de previdência foi de beneficiar outras pessoas que não os herdeiros necessários, a utilização do pecúlio poderá ser bloqueada para ser levada a inventário, pois o judiciário não pode aceitar que esse instrumento sirva para fraudar o direito legítimo de alguém.
Para evitar problemas futuros, é fundamental que a pessoa que aderiu a um plano de previdência se preocupe com uma distribuição ética e equânime do pecúlio. E que reúna a família e explique claramente os motivos que a levaram a tomar aquela decisão. Essa etapa é ainda mais importante nas famílias que têm composição fragmentada, com cônjuges, ex-cônjuges e com filhos de mais de um casamento. Os problemas podem se agravar em famílias em que existem casamentos e separações não oficializadas ou filhos não reconhecidos.
Resumindo, os planos de previdência privada são uma excelente alternativa para o planejamento sucessório, porém eles não corrigem erros graves que tenham eventualmente sido cometidos no passado. Assim, um bom planejamento sucessório deve começar antes do primeiro relacionamento estável de uma pessoa.
Por essa razão é extremamente recomendável consultar um planejador financeiro antes de casar ou ir morar junto. O planejador financeiro será capaz de levar o casal a refletir sobre o melhor regime de casamento ou sobre um eventual pacto pré-nupcial.
Fonte: VALOR ECONÔMICO – 05.07.2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Plano de saúde pode custar 6 vezes mais para pessoas acima de 60 anos
Empresas terão de reinventar seu modelo de fazer negócios para reduzir custos.
No modelo atual de cobrança, os planos de saúde chegam a custar até seis vezes mais para uma pessoa acima de 60 anos.
"Se uma pessoa na primeira faixa [de 0 a 18 anos] adquirir um plano de R$ 100, possivelmente vai chegar à última faixa pagando R$ 600", afirma Arlindo de Almeida, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge).
"Esta é uma equação complicada, pois é a época da vida em que a pessoa costuma ter menos recursos", diz. Além do mais, a grande maioria dos planos de saúde passou a focar a venda de seus produtos nos planos corporativos, uma vez que os preços de individuais são regulados pelo governo.
Dos mais de 190 milhões de habitantes do país, cerca de 43 milhões utilizam serviços do setor de saúde privado (planos de saúde, seguradoras, cooperativas, autogestão). E, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as pessoas com mais de 60 anos representaram 11% do total de usuários de planos de saúde em 2009. A participação de beneficiários idosos na carteira dos planos de saúde aumentou 4,6% desde 2000, segundo dados da ANS.
O setor de saúde suplementar está atento à mudança no perfil demográfico e às possibilidades comerciais que ele pode gerar.
Mas, para isso, as empresas terão de mudar seu perfil de negócio.
"As operadoras do setor de saúde têm de fazer o mapeamento de sua população para identificar o nicho de pessoas que têm doenças crônicas e fazer o gerenciamento", diz Almeida. As empresas terão de mudar de um atendimento assistencial para um trabalho preventivo, com foco na qualidade de vida. "Em São Paulo, por exemplo, há um plano de saúde focado para idosos", afirma. Trata-se da Prevent Sênior, empresa fundada em 1997, do grupo Sametrade, que atende 115 mil vidas.
Novo modelo De acordo com o Caderno de Informações da Saúde Suplementar de março, um estudo mostra que as despesas assistenciais para o grupo de pessoas acima de 85 anos são três vezes maiores que o gasto per capita do grupo de 65 a 74 anos, e duas vezes maior que do grupo de 75 a 84 anos.
Almeida afirma que medidas da ANS, como o novo rol de procedimentos, começam a levar em conta o envelhecimento da população e a necessidade de redução de custos. "As empresas agora têm de cobrir cirurgias endoscópicas, por exemplo, que permitem recuperação em tempo menor", afirma.
Novas tecnologias, segundo Almeida, também ajudam a prolongar a vida, porém não são acessíveis a todos. "O país ainda precisa investir em questões básicas como saneamento, vacinação, controle de epidemias e boa qualidade de atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]", diz.[2]
Algumas inovações da ciência, se depender de Almeida, não devem ser aplicadas.O mapeamento genético, por exemplo. "Imagine pensar em um plano de saúde que cobre a pessoa pelo tempo de vida previsto em sua análise genética. É absurdo", afirma.
Fonte:Segs
No modelo atual de cobrança, os planos de saúde chegam a custar até seis vezes mais para uma pessoa acima de 60 anos.
"Se uma pessoa na primeira faixa [de 0 a 18 anos] adquirir um plano de R$ 100, possivelmente vai chegar à última faixa pagando R$ 600", afirma Arlindo de Almeida, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge).
"Esta é uma equação complicada, pois é a época da vida em que a pessoa costuma ter menos recursos", diz. Além do mais, a grande maioria dos planos de saúde passou a focar a venda de seus produtos nos planos corporativos, uma vez que os preços de individuais são regulados pelo governo.
Dos mais de 190 milhões de habitantes do país, cerca de 43 milhões utilizam serviços do setor de saúde privado (planos de saúde, seguradoras, cooperativas, autogestão). E, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as pessoas com mais de 60 anos representaram 11% do total de usuários de planos de saúde em 2009. A participação de beneficiários idosos na carteira dos planos de saúde aumentou 4,6% desde 2000, segundo dados da ANS.
O setor de saúde suplementar está atento à mudança no perfil demográfico e às possibilidades comerciais que ele pode gerar.
Mas, para isso, as empresas terão de mudar seu perfil de negócio.
"As operadoras do setor de saúde têm de fazer o mapeamento de sua população para identificar o nicho de pessoas que têm doenças crônicas e fazer o gerenciamento", diz Almeida. As empresas terão de mudar de um atendimento assistencial para um trabalho preventivo, com foco na qualidade de vida. "Em São Paulo, por exemplo, há um plano de saúde focado para idosos", afirma. Trata-se da Prevent Sênior, empresa fundada em 1997, do grupo Sametrade, que atende 115 mil vidas.
Novo modelo De acordo com o Caderno de Informações da Saúde Suplementar de março, um estudo mostra que as despesas assistenciais para o grupo de pessoas acima de 85 anos são três vezes maiores que o gasto per capita do grupo de 65 a 74 anos, e duas vezes maior que do grupo de 75 a 84 anos.
Almeida afirma que medidas da ANS, como o novo rol de procedimentos, começam a levar em conta o envelhecimento da população e a necessidade de redução de custos. "As empresas agora têm de cobrir cirurgias endoscópicas, por exemplo, que permitem recuperação em tempo menor", afirma.
Novas tecnologias, segundo Almeida, também ajudam a prolongar a vida, porém não são acessíveis a todos. "O país ainda precisa investir em questões básicas como saneamento, vacinação, controle de epidemias e boa qualidade de atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]", diz.[2]
Algumas inovações da ciência, se depender de Almeida, não devem ser aplicadas.O mapeamento genético, por exemplo. "Imagine pensar em um plano de saúde que cobre a pessoa pelo tempo de vida previsto em sua análise genética. É absurdo", afirma.
Fonte:Segs
terça-feira, 6 de julho de 2010
O preço de viver mais
Com os avanços da medicina e o envelhecimento da população, o custo da saúde sobe acima da inflação
Arcar com os custos crescentes da saúde é um dos grandes desafios das sociedades desenvolvidas. O ritmo de expansão dos gastos com prevenção e tratamentos é maior que o da economia, e os preços dos serviços médicos avançam mais rápido do que a inflação.
Evidente há anos em países ricos, esse quadro começa a ficar exposto no Brasil. O custo médio de uma internação, para um plano de saúde, é da ordem de 6 100 reais. Há cinco anos, um atendimento similar ficava em torno de 4 000 reais.
Tratamentos tão diversos como artroscopia (cirurgia nas articulações), extração da vesícula e diagnósticos por imagem encareceram, nos últimos cinco anos, num ritmo que chega a ser o dobro do da inflação.
Nos Estados Unidos, essa escalada é observada há três décadas. No Brasil ainda existem poucas estatísticas a respeito. Um esforço nesse sentido partiu do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), órgão criado por grandes operadoras do setor.
Desde 2007, a instituição analisa os custos dos serviços utilizados pelos 43 milhões de brasileiros que possuem seguro médico. Nos últimos três anos, essas despesas acumulam alta de 33,4%, para uma inflação de 15,4%. Apenas em 2009, houve alta de 12%,0 triplo da inflação geral medida pelo IPCA.
A primeira explicação para essa alta, dizem os especialistas, está na incorporação de novas tecnologias. Os avanços trouxeram exatidão a diagnósticos, criaram medicamentos mais eficientes e deram sobrevida a pacientes que até pouco tempo atrás estariam condenados.
Mas, ao contrário do que acontece em outros setores da economia, nos quais a tecnologia reduz custos, na medicina os novos tratamentos, além de ser mais caros, somam-se aos já existentes, em vez de substituí-los. É o caso do PET/CT, um dos exames mais precisos em diagnóstico por imagem lançados nos últimos anos, que associa a tomografia por emissão de pósitrons à tomografia computadorizada.
O procedimento custa ao redor de 5 000 reais. Ainda assim, seu uso não aposentou exames como a ressonância magnética e a própria tomografia computadorizada.
A segunda explicação para o encarecimento da saúde advém de uma notícia positiva, a longevidade – reflexo, em boa medida, do próprio avanço na medicina. Há duas décadas, sete em cada 100 brasileiros tinham idade superior a 60 anos.
Agora, são dez em 100. Isso é sinônimo de melhoria nos padrões de vida. Mas na velhice os gastos médicos disparam. Os idosos agendam quase o dobro de consultas e sofrem três vezes mais internações do que pessoas entre 19 e 23 anos. “Hoje, aqueles que têm de 20 a 30 anos arcam com parte das despesas relativas aos idosos.
Os mais velhos pagam menos pelo plano de saúde do que de fato custam para as operadoras”, afirma José Cechin, superintendente executivo do Iess e ex-ministro da Previdência.
Os brasileiros devem se preparar para gastar mais com saúde. Essa é a tendência. Segundo a recém-divulgada Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE (POF), medicamentos e serviços médicos representaram 7,2% das despesas totais das famílias no ano passado, diante de um porcentual de 6,5% verificado seis anos antes. Ainda que a pressão pelo aumento das despesas seja incontornável há um consenso em torno da necessidade de aperfeiçoar a gestão e, assim, fazer mais com os mesmos reais.
O primeiro passo deve ser a contenção de desperdício. “É preciso administrar melhor o atendimento médico”, diz Carlos Alberto Suslik, coordenador do MBA executivo em gestão da saúde do lnsper. "Gasta-se muito com procedimentos questionáveis. É natural que o paciente só queira o mais avançado, mas nem sempre isso é o mais adequado para a sua doença.”
Apesar de pagarem caro pelos seus planos, os segurados não deveriam correr ao pronto-socorro e fazer uma bateria de exames ao primeiro sinal de cólica.
A utilização excessiva dos serviços torna o sistema caro para todos. Médicos e hospitais deveriam ser mais criteriosos antes de agendar procedimentos nem sempre necessários. Quanto às operadoras, elas precisam aprender a controlar os custos sem comprometer o atendimento que prestam. No futuro próximo, a qualidade do serviço médico dependerá do equilíbrio entre esses interesses com frequência conflitantes.
A vida depois dos 100
Atualmente, apenas uma em cada 6 000 pessoas chega aos 100 anos de idade. A ciência, contudo, tem dado passos decisivos para compreender o fenômeno da "longevidade excepcional". Um artigo publicado na versão on-line da revista Science, na última quinta-feira, representa um grande avanço na identificação dos mecanismos genéticos que ajudam certas pessoas a atingir essa idade avançada.
Liderados pelo geriatra Thomas Perls, pesquisadores da Universidade de Boston compararam os genes de 1 055 centenários com os de um grupo de 1 267 pessoas mais jovens. A equipe de Perls observou 150 variações genéticas comuns aos centenários – e muito pouco frequentes entre os demais. É a primeira vez que se identifica um grupo tão grande de características genéticas associadas a idade provecta.
A partir da descoberta, os pesquisadores desenvolveram um modelo estatístico inédito que permitiu predizer, com 77% de acurácia, a probabilidade de alguém ultrapassar a marca dos 100 anos.
A importância do estudo vai além de prever o tempo de vida sob o ponto de vista genético. "O grande impacto da descoberta está em contribuir para o melhor entendimento dos mecanismos associados à deflagração, ou não, das doenças típicas do envelhecimento", explica o geneticista Salmo Raskin, presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica.
O trabalho identificou, tanto nos voluntários mais novos quanto nos mais velhos, um número semelhante de combinações genéticas que predispõem as doenças ligadas à idade – diabetes, hipertensão e Alzheimer, por exemplo. Intui-se, portanto, que os 150 marcadores genéticos comuns aos centenários ajudam a protegê-los contra essas doenças – ou ao menos a postergar o aparecimento delas.
Apesar da comprovação do importante papel dos genes no processo da longevidade excepcional, os pesquisadores da Universidade de Boston são os primeiros a alertar para a influência do estilo de vida na conquista dos anos a mais. Segundo uma das autoras do estudo, a professora de bioestatística Paola Sebastiani, a maioria dos centenários envolvidos no trabalho mantinha rotinas saudáveis.
Eles eram adeptos de uma dieta balanceada e não fumavam. “Em qualquer situação e idade, é sempre preciso ajudar a genética”, conclui o geriatra Wilson Jacob Filho, diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
fonte: http://www.pmeonline.com.br
Arcar com os custos crescentes da saúde é um dos grandes desafios das sociedades desenvolvidas. O ritmo de expansão dos gastos com prevenção e tratamentos é maior que o da economia, e os preços dos serviços médicos avançam mais rápido do que a inflação.
Evidente há anos em países ricos, esse quadro começa a ficar exposto no Brasil. O custo médio de uma internação, para um plano de saúde, é da ordem de 6 100 reais. Há cinco anos, um atendimento similar ficava em torno de 4 000 reais.
Tratamentos tão diversos como artroscopia (cirurgia nas articulações), extração da vesícula e diagnósticos por imagem encareceram, nos últimos cinco anos, num ritmo que chega a ser o dobro do da inflação.
Nos Estados Unidos, essa escalada é observada há três décadas. No Brasil ainda existem poucas estatísticas a respeito. Um esforço nesse sentido partiu do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), órgão criado por grandes operadoras do setor.
Desde 2007, a instituição analisa os custos dos serviços utilizados pelos 43 milhões de brasileiros que possuem seguro médico. Nos últimos três anos, essas despesas acumulam alta de 33,4%, para uma inflação de 15,4%. Apenas em 2009, houve alta de 12%,0 triplo da inflação geral medida pelo IPCA.
A primeira explicação para essa alta, dizem os especialistas, está na incorporação de novas tecnologias. Os avanços trouxeram exatidão a diagnósticos, criaram medicamentos mais eficientes e deram sobrevida a pacientes que até pouco tempo atrás estariam condenados.
Mas, ao contrário do que acontece em outros setores da economia, nos quais a tecnologia reduz custos, na medicina os novos tratamentos, além de ser mais caros, somam-se aos já existentes, em vez de substituí-los. É o caso do PET/CT, um dos exames mais precisos em diagnóstico por imagem lançados nos últimos anos, que associa a tomografia por emissão de pósitrons à tomografia computadorizada.
O procedimento custa ao redor de 5 000 reais. Ainda assim, seu uso não aposentou exames como a ressonância magnética e a própria tomografia computadorizada.
A segunda explicação para o encarecimento da saúde advém de uma notícia positiva, a longevidade – reflexo, em boa medida, do próprio avanço na medicina. Há duas décadas, sete em cada 100 brasileiros tinham idade superior a 60 anos.
Agora, são dez em 100. Isso é sinônimo de melhoria nos padrões de vida. Mas na velhice os gastos médicos disparam. Os idosos agendam quase o dobro de consultas e sofrem três vezes mais internações do que pessoas entre 19 e 23 anos. “Hoje, aqueles que têm de 20 a 30 anos arcam com parte das despesas relativas aos idosos.
Os mais velhos pagam menos pelo plano de saúde do que de fato custam para as operadoras”, afirma José Cechin, superintendente executivo do Iess e ex-ministro da Previdência.
Os brasileiros devem se preparar para gastar mais com saúde. Essa é a tendência. Segundo a recém-divulgada Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE (POF), medicamentos e serviços médicos representaram 7,2% das despesas totais das famílias no ano passado, diante de um porcentual de 6,5% verificado seis anos antes. Ainda que a pressão pelo aumento das despesas seja incontornável há um consenso em torno da necessidade de aperfeiçoar a gestão e, assim, fazer mais com os mesmos reais.
O primeiro passo deve ser a contenção de desperdício. “É preciso administrar melhor o atendimento médico”, diz Carlos Alberto Suslik, coordenador do MBA executivo em gestão da saúde do lnsper. "Gasta-se muito com procedimentos questionáveis. É natural que o paciente só queira o mais avançado, mas nem sempre isso é o mais adequado para a sua doença.”
Apesar de pagarem caro pelos seus planos, os segurados não deveriam correr ao pronto-socorro e fazer uma bateria de exames ao primeiro sinal de cólica.
A utilização excessiva dos serviços torna o sistema caro para todos. Médicos e hospitais deveriam ser mais criteriosos antes de agendar procedimentos nem sempre necessários. Quanto às operadoras, elas precisam aprender a controlar os custos sem comprometer o atendimento que prestam. No futuro próximo, a qualidade do serviço médico dependerá do equilíbrio entre esses interesses com frequência conflitantes.
A vida depois dos 100
Atualmente, apenas uma em cada 6 000 pessoas chega aos 100 anos de idade. A ciência, contudo, tem dado passos decisivos para compreender o fenômeno da "longevidade excepcional". Um artigo publicado na versão on-line da revista Science, na última quinta-feira, representa um grande avanço na identificação dos mecanismos genéticos que ajudam certas pessoas a atingir essa idade avançada.
Liderados pelo geriatra Thomas Perls, pesquisadores da Universidade de Boston compararam os genes de 1 055 centenários com os de um grupo de 1 267 pessoas mais jovens. A equipe de Perls observou 150 variações genéticas comuns aos centenários – e muito pouco frequentes entre os demais. É a primeira vez que se identifica um grupo tão grande de características genéticas associadas a idade provecta.
A partir da descoberta, os pesquisadores desenvolveram um modelo estatístico inédito que permitiu predizer, com 77% de acurácia, a probabilidade de alguém ultrapassar a marca dos 100 anos.
A importância do estudo vai além de prever o tempo de vida sob o ponto de vista genético. "O grande impacto da descoberta está em contribuir para o melhor entendimento dos mecanismos associados à deflagração, ou não, das doenças típicas do envelhecimento", explica o geneticista Salmo Raskin, presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica.
O trabalho identificou, tanto nos voluntários mais novos quanto nos mais velhos, um número semelhante de combinações genéticas que predispõem as doenças ligadas à idade – diabetes, hipertensão e Alzheimer, por exemplo. Intui-se, portanto, que os 150 marcadores genéticos comuns aos centenários ajudam a protegê-los contra essas doenças – ou ao menos a postergar o aparecimento delas.
Apesar da comprovação do importante papel dos genes no processo da longevidade excepcional, os pesquisadores da Universidade de Boston são os primeiros a alertar para a influência do estilo de vida na conquista dos anos a mais. Segundo uma das autoras do estudo, a professora de bioestatística Paola Sebastiani, a maioria dos centenários envolvidos no trabalho mantinha rotinas saudáveis.
Eles eram adeptos de uma dieta balanceada e não fumavam. “Em qualquer situação e idade, é sempre preciso ajudar a genética”, conclui o geriatra Wilson Jacob Filho, diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
fonte: http://www.pmeonline.com.br
quinta-feira, 1 de julho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Imoveis
Será a nova Bolha?
Preços de imóveis novos disparam, com alta de até 43% em um ano em SP. Alta dos preços do metro quadrado superou de longe a valorização de outros ativos, CDI e poupança, perdendo apenas para a bolsa.
Fonte: www.estadao.com.br
Preços de imóveis novos disparam, com alta de até 43% em um ano em SP. Alta dos preços do metro quadrado superou de longe a valorização de outros ativos, CDI e poupança, perdendo apenas para a bolsa.
Fonte: www.estadao.com.br
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Easy come, easy go. De lixeiro a Milionário a lixeiro novamente!
Um inglês que ganhou 9,7 milhões de libras (cerca de R$ 26 milhões) na loteria oito anos atrás quer de volta seu emprego de lixeiro depois de ter gastado toda a sua fortuna.
Michael Carroll, de Norfolk, na Inglaterra, tinha 19 anos quando ganhou o prêmio, em novembro de 2002.
Na ocasião, ele foi apelidado de "grosseirão da Lotto" pelos tabloides por causa de seu histórico de problemas com a Justiça. Ele ainda era monitorado pelas autoridades penitenciárias com uma etiqueta eletrônica - depois de ser condenado por bebedeira e desordem pública - quando foi receber o prêmio.
Ele agora colocou sua casa de seis quartos à venda e está tentando voltar ao antigo emprego para poder sustentar as duas filhas. A empresa Veolia, que controla a limpeza das ruas na região, no entanto, afirmou que não está contratando novos lixeiros no momento.
Carroll disse à BBC que fez com o dinheiro o que, segundo ele, qualquer garoto de 19 anos faria se ganhasse 9,7 milhões de libras: gastou-o.
Ele afirma que não se arrepende de nada e lembra, como pontos altos da vida de milionário, as viagens, prostitutas e o dinheiro. Entre os pontos baixos está o vício em crack, que ele conta já ter superado.
"Fiz o que fiz, me diverti, tenho duas filhas lindas, não preciso de mais nada." O ex-milionário diz que quer voltar a ser lixeiro porque foi o "melhor emprego" que ele já teve.
"Trabalhava do lado de fora, me divertia com as pessoas na rua". Em 2006, quando Carroll foi condenado por tumulto em Norwich, o tribunal ouviu que ele havia cometido mais de 42 ofensas criminais desde 1997.
No passado, ele admitiu à BBC ter gasto 1,2 milhão de libras de sua fortuna (cerca de R$ 3,2 milhões) em cocaína, antes de se livrar do vício.
Ao aconselhar outros jovens que recebam tanto dinheiro quanto ele, Carrol falou: "boa sorte. Não confiem em ninguém, nem na sua familia.
Michael Carroll, de Norfolk, na Inglaterra, tinha 19 anos quando ganhou o prêmio, em novembro de 2002.
Na ocasião, ele foi apelidado de "grosseirão da Lotto" pelos tabloides por causa de seu histórico de problemas com a Justiça. Ele ainda era monitorado pelas autoridades penitenciárias com uma etiqueta eletrônica - depois de ser condenado por bebedeira e desordem pública - quando foi receber o prêmio.
Ele agora colocou sua casa de seis quartos à venda e está tentando voltar ao antigo emprego para poder sustentar as duas filhas. A empresa Veolia, que controla a limpeza das ruas na região, no entanto, afirmou que não está contratando novos lixeiros no momento.
Carroll disse à BBC que fez com o dinheiro o que, segundo ele, qualquer garoto de 19 anos faria se ganhasse 9,7 milhões de libras: gastou-o.
Ele afirma que não se arrepende de nada e lembra, como pontos altos da vida de milionário, as viagens, prostitutas e o dinheiro. Entre os pontos baixos está o vício em crack, que ele conta já ter superado.
"Fiz o que fiz, me diverti, tenho duas filhas lindas, não preciso de mais nada." O ex-milionário diz que quer voltar a ser lixeiro porque foi o "melhor emprego" que ele já teve.
"Trabalhava do lado de fora, me divertia com as pessoas na rua". Em 2006, quando Carroll foi condenado por tumulto em Norwich, o tribunal ouviu que ele havia cometido mais de 42 ofensas criminais desde 1997.
No passado, ele admitiu à BBC ter gasto 1,2 milhão de libras de sua fortuna (cerca de R$ 3,2 milhões) em cocaína, antes de se livrar do vício.
Ao aconselhar outros jovens que recebam tanto dinheiro quanto ele, Carrol falou: "boa sorte. Não confiem em ninguém, nem na sua familia.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Imposto sobre fortunas para pagar déficit fiscal. É a solução?
A Espanha vai aumentar impostos sobre famílias de alta renda para ajudar a reduzir o déficit nacional, disse o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero. Segundo ele, a maioria dos espanhóis concorda que os mais ricos devem fazer um esforço especial quando o governo instaura medidas de austeridade como corte de salários do funcionalismo e congelamento de pagamentos da previdência.
Fonte: www.valor.com.br
Fonte: www.valor.com.br
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Especialistas ensinam leitores a realizar sonho de consumo
Tipo de pergunta que as pessoas respondem até sem pensar: Qual é o seu sonho de consumo? As respostas vêm em abundância. O carro zero e a casa própria, tradicionais no imaginário das pessoas, dividem espaço com viagens para o exterior ou novidades do mundo da tecnologia, como telões para assistir à Copa na África do Sul em grande estilo. Alguns são justificados por uma necessidade premente, como a dificuldade de depender apenas do transporte público, ou de fugir das despesas do aluguel. Outros são fruto do desejo e visam pura e simplesmente aumentar a satisfação pessoal de quem os recebe. Na hora de falar nos sonhos, sobra criatividade, o que falta, quase sempre, são recursos financeiros para torná-los realidade.
Carolina sonha em fazer um intercâmbio no exterior. Acha que isso poderá ajudá-la a alavancar a carreira profissional e, de quebra, ainda vai poder conhecer a Europa. Samuel e Flávia querem um carro para lhes facilitar a vida. O exercício de ir e vir usando o sistema de transporte público tem sido um sofrimento para eles. E Silas casou, mas ainda não tem um lar para viver com a esposa Tatiana. Contudo, ainda não sabe como vai fazer para conseguir realizar o sonho da casa própria.
Durante o ano de 2010, A TARDE vai mostrar como essas pessoas irão usar o planejamento financeiro para alcançar os objetivos delas. Elas vão receber conselhos de um profissional de finanças, com indicações do que precisam fazer.
O planejador financeiro pessoal Francis Brode Hesse está há 25 anos assessorando pessoas na busca pelo equilíbrio da vida financeira. Tanto a experiência profissional, quanto cursos no Brasil e no exterior ensinaram ao profissional que não tem segredos, ou mágicas. “Quando se trata de finanças é impossível conseguir um prêmio sem que haja um sacrifício antes” é o primeiro aviso que ele dá. Ou seja, sem cortes no orçamento hoje, o sonho ficará sempre para um futuro distante.
“As pessoas precisam verificar se aquilo que elas querem é compatível com a realidade e se o sacrifício exigido para chegar lá vale a pena”, avisa Hesse. A imagem desenhada pelo especialista é a de alguém que se submete aos maiores sacrifícios e quando finalmente consegue aquilo que sempre desejou, percebe que não valeu a pena. “O consumo por impulso é um dos grandes problemas da sociedade”, avisa. A recomendação é que se consuma com bastante consciência em relação aos custos envolvidos.
Leia a reportagem completa no jornal A TARDE desta segunda-feira ou na edição digital clicando aqui
Carolina sonha em fazer um intercâmbio no exterior. Acha que isso poderá ajudá-la a alavancar a carreira profissional e, de quebra, ainda vai poder conhecer a Europa. Samuel e Flávia querem um carro para lhes facilitar a vida. O exercício de ir e vir usando o sistema de transporte público tem sido um sofrimento para eles. E Silas casou, mas ainda não tem um lar para viver com a esposa Tatiana. Contudo, ainda não sabe como vai fazer para conseguir realizar o sonho da casa própria.
Durante o ano de 2010, A TARDE vai mostrar como essas pessoas irão usar o planejamento financeiro para alcançar os objetivos delas. Elas vão receber conselhos de um profissional de finanças, com indicações do que precisam fazer.
O planejador financeiro pessoal Francis Brode Hesse está há 25 anos assessorando pessoas na busca pelo equilíbrio da vida financeira. Tanto a experiência profissional, quanto cursos no Brasil e no exterior ensinaram ao profissional que não tem segredos, ou mágicas. “Quando se trata de finanças é impossível conseguir um prêmio sem que haja um sacrifício antes” é o primeiro aviso que ele dá. Ou seja, sem cortes no orçamento hoje, o sonho ficará sempre para um futuro distante.
“As pessoas precisam verificar se aquilo que elas querem é compatível com a realidade e se o sacrifício exigido para chegar lá vale a pena”, avisa Hesse. A imagem desenhada pelo especialista é a de alguém que se submete aos maiores sacrifícios e quando finalmente consegue aquilo que sempre desejou, percebe que não valeu a pena. “O consumo por impulso é um dos grandes problemas da sociedade”, avisa. A recomendação é que se consuma com bastante consciência em relação aos custos envolvidos.
Leia a reportagem completa no jornal A TARDE desta segunda-feira ou na edição digital clicando aqui
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
IPI - Aumento
JORNAL DA TARDE
São Paulo Sexta-feira, 30 outubro de 2009
ECONOMIA
Linha branca: corte do IPI traz economia e empregos
Governo decide prorrogar a redução do imposto sobre geladeiras, fogões
e máquinas de lavar até o final de
janeiro, mas só para os produtos com baixo consumo de energia elétrica. Medida vai resultar em contratações
PAULO JUSTUS, paulo.justus@grupoestado.com.br
A prorrogação da política de corte do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca, anunciada ontem pelo governo, foi condicionada à eficiência energética e à preservação de empregos. A medida terminaria amanhã, dia 31, e agora vale até 31 de janeiro, para lavadoras de roupas, tanquinhos, fogões e refrigeradores.
Apenas os produtos com o Selo A, que atesta menor consumo de energia, vão ser beneficiados com a continuidade do alívio fiscal nos mesmos moldes daquele concedido em 17 de abril deste ano. Os eletrodomésticos com o Selo B terão um aumento intermediário do tributo e aqueles com o Selo C em diante terão a alíquota cheia do imposto (veja ao lado).
A boa notícia para o consumidor é que a maior parte dos produtos da linha branca vendidos hoje já se encaixa na mais alta classificação de eficiência. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) esse porcentual situa-se acima dos 80% para a média dos produtos. “A indústria trabalhou muito arduamente desde o apagão, em 2001, para reduzir o consumo de energia”, afirma Lourival Kiçula, presidente da Eletros. Ele diz que a medida premia os fabricantes que investiram tempo e dinheiro na adaptação de sua linha de fábrica para os padrões mais eficientes.
As grandes redes de varejo resolveram bancar o imposto menor para os aparelhos menos eficientes, enquanto durarem os estoques, que foram reforçados nos últimos dias, por causa do temor do fim do estímulo fiscal. Wal Mart, Casas Bahia e Ponto Frio só vão repassar a alta do imposto quando revenderem os eletrodomésticos comprados da indústria já com a alíquota mais alta.
Mas quando os estoques antigos acabarem, o consumidor vai notar uma diferença menor de preços entre os produtos que consomem mais energia elétrica e aqueles mais eficientes. “A compra de um eletrodoméstico mais econômico se tornou ainda mais vantajosa com essa nova regra do benefício fiscal”, diz Marcos Crivelaro, professor de finanças da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap).
Segundo ele, por mais que o custo dos equipamentos mais eficientes ainda seja maior do que aqueles que gastam mais energia, a economia que proporcionam nas contas de luz paga o investimento. “Imagine que uma geladeira fica ligada 24 horas por dia, 365 dias por ano. Ao longo dos anos, o investimento mais do que compensa”, diz.
Para o consultor do instituto de educação financeira Disop, Francis Hesse, a economia ocorre principalmente para quem troca uma geladeira velha por uma nova e econômica. “O governo já até tentou, antes da crise, criar um programa de troca de geladeiras. É por isso que eles estão querendo estimular a compra dos refrigeradores mais econômicos”, afirma.
Além de ajudar na economia doméstica, a desoneração fiscal também vai ajudar no crescimento do setor. Para Kiçula, o crescimento observado no acumulado de janeiro a setembro, de 20% sobre o ano passado deve ser inclusive intensificado até o fim do ano. “Vamos começar a crescer na comparação com os meses que sentiram o reflexo da crise no ano passado. Por isso os resultados serão ainda melhores.”
A Eletros contabilizou a venda de 10 milhões de eletrodomésticos da linha branca, de janeiro a setembro deste ano. “Dois milhões de unidades foram comercializadas por causa da redução do imposto”, diz Kiçula. Ele explica que apesar de a redução ter se restringido à quatro produtos, ela levou o consumidor às lojas e estimulou as vendas como um todo.
São Paulo Sexta-feira, 30 outubro de 2009
ECONOMIA
Linha branca: corte do IPI traz economia e empregos
Governo decide prorrogar a redução do imposto sobre geladeiras, fogões
e máquinas de lavar até o final de
janeiro, mas só para os produtos com baixo consumo de energia elétrica. Medida vai resultar em contratações
PAULO JUSTUS, paulo.justus@grupoestado.com.br
A prorrogação da política de corte do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca, anunciada ontem pelo governo, foi condicionada à eficiência energética e à preservação de empregos. A medida terminaria amanhã, dia 31, e agora vale até 31 de janeiro, para lavadoras de roupas, tanquinhos, fogões e refrigeradores.
Apenas os produtos com o Selo A, que atesta menor consumo de energia, vão ser beneficiados com a continuidade do alívio fiscal nos mesmos moldes daquele concedido em 17 de abril deste ano. Os eletrodomésticos com o Selo B terão um aumento intermediário do tributo e aqueles com o Selo C em diante terão a alíquota cheia do imposto (veja ao lado).
A boa notícia para o consumidor é que a maior parte dos produtos da linha branca vendidos hoje já se encaixa na mais alta classificação de eficiência. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) esse porcentual situa-se acima dos 80% para a média dos produtos. “A indústria trabalhou muito arduamente desde o apagão, em 2001, para reduzir o consumo de energia”, afirma Lourival Kiçula, presidente da Eletros. Ele diz que a medida premia os fabricantes que investiram tempo e dinheiro na adaptação de sua linha de fábrica para os padrões mais eficientes.
As grandes redes de varejo resolveram bancar o imposto menor para os aparelhos menos eficientes, enquanto durarem os estoques, que foram reforçados nos últimos dias, por causa do temor do fim do estímulo fiscal. Wal Mart, Casas Bahia e Ponto Frio só vão repassar a alta do imposto quando revenderem os eletrodomésticos comprados da indústria já com a alíquota mais alta.
Mas quando os estoques antigos acabarem, o consumidor vai notar uma diferença menor de preços entre os produtos que consomem mais energia elétrica e aqueles mais eficientes. “A compra de um eletrodoméstico mais econômico se tornou ainda mais vantajosa com essa nova regra do benefício fiscal”, diz Marcos Crivelaro, professor de finanças da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap).
Segundo ele, por mais que o custo dos equipamentos mais eficientes ainda seja maior do que aqueles que gastam mais energia, a economia que proporcionam nas contas de luz paga o investimento. “Imagine que uma geladeira fica ligada 24 horas por dia, 365 dias por ano. Ao longo dos anos, o investimento mais do que compensa”, diz.
Para o consultor do instituto de educação financeira Disop, Francis Hesse, a economia ocorre principalmente para quem troca uma geladeira velha por uma nova e econômica. “O governo já até tentou, antes da crise, criar um programa de troca de geladeiras. É por isso que eles estão querendo estimular a compra dos refrigeradores mais econômicos”, afirma.
Além de ajudar na economia doméstica, a desoneração fiscal também vai ajudar no crescimento do setor. Para Kiçula, o crescimento observado no acumulado de janeiro a setembro, de 20% sobre o ano passado deve ser inclusive intensificado até o fim do ano. “Vamos começar a crescer na comparação com os meses que sentiram o reflexo da crise no ano passado. Por isso os resultados serão ainda melhores.”
A Eletros contabilizou a venda de 10 milhões de eletrodomésticos da linha branca, de janeiro a setembro deste ano. “Dois milhões de unidades foram comercializadas por causa da redução do imposto”, diz Kiçula. Ele explica que apesar de a redução ter se restringido à quatro produtos, ela levou o consumidor às lojas e estimulou as vendas como um todo.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
Começa a valer nova lei de cobertura de planos de saúde
A partir do dia 29 de maio passado os planos de saúde são obrigados a oferecer quatro procedimentos relativos ao planejamento familiar. São eles: implante de DIU hormonal, exames hormonais específicos para planejamento familiar (que antes eram cobertos somente por algumas operadoras), consultas para aconselhamento familiar e a realização de ações educativas, como explicações sobre métodos contraceptivos. A Lei 11.935, que trata da cobertura às ações de planejamento familiar nos planos de saúde, entrou em vigor ontem com a publicação da resolução normativa 192/2009 no Diário Oficial da União.
Desde 11 de maio, quando foi sancionada a lei, a cobertura tornou-se uma obrigação legal, que agora foi normatizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A resolução complementa a série de procedimentos que já faziam parte da cobertura obrigatória. De acordo com Josué Rios, advogado especializado em Direito do Consumidor, os procedimentos obrigatórios (com exceção do DIU) são difíceis de serem fiscalizados pelo governo. ?A generalização nesse caso resulta da própria lei, que apenas obrigou as operadoras a cobrir planejamento familiar sem definir o conceito.?
O tratamento para inseminação artificial e fornecimento de pílula anticoncepcional, camisinha e diafragma são procedimentos que os planos não estão obrigados a custear. De acordo com o órgão regulador, o motivo da exclusão é que a agência não poderia obrigar os planos a oferecer um procedimento em que o cidadão tivesse que se medicar em casa. Já faziam parte da cobertura obrigatória dos planos procedimentos como vasectomia e laqueadura.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo
Desde 11 de maio, quando foi sancionada a lei, a cobertura tornou-se uma obrigação legal, que agora foi normatizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A resolução complementa a série de procedimentos que já faziam parte da cobertura obrigatória. De acordo com Josué Rios, advogado especializado em Direito do Consumidor, os procedimentos obrigatórios (com exceção do DIU) são difíceis de serem fiscalizados pelo governo. ?A generalização nesse caso resulta da própria lei, que apenas obrigou as operadoras a cobrir planejamento familiar sem definir o conceito.?
O tratamento para inseminação artificial e fornecimento de pílula anticoncepcional, camisinha e diafragma são procedimentos que os planos não estão obrigados a custear. De acordo com o órgão regulador, o motivo da exclusão é que a agência não poderia obrigar os planos a oferecer um procedimento em que o cidadão tivesse que se medicar em casa. Já faziam parte da cobertura obrigatória dos planos procedimentos como vasectomia e laqueadura.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Plano não pode limitar internação e valor do tratamento
Os planos de saúde não podem limitar o valor do tratamento nem o prazo de internações de seus associados. Foi o que decidiu, por unanimidade, o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo o tribunal, é abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de internação hospitalar do segurado.
O relator da matéria, ministro Aldir Passarinho Junior, argumentou que, da mesma forma que não tem lógica determinar contratualmente o prazo de recuperação do paciente, não se pode limitar o custo do tratamento médico-hospitalar.
No voto do ministro, é dito que a fórmula de teto de valor adotado pela seguradora é uma tentativa de contornar a proibição do limite temporal imposto pela súmula.
Ainda na opinião do relator, a exemplo da limitação do tempo de internação, quando se restringe o valor do custeio, esvazia-se o propósito do contrato, que é o de assegurar os meios para a cura, independentemente do estado de saúde do paciente.
O ministro acredita que está claro que limitar o valor do tratamento é lesivo ao segurado, pois reduz a eficácia do tratamento.
No caso julgado, os familiares de Alberto de Souza Meirelles, de São Paulo, recorreram contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que não reconheceu a abusividade da limitação de valor anual imposta pela seguradora Notre Dame.
Como a empresa se recusou a pagar a despesa excedente ao valor de 2.895 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de SP), prevista em contrato, a família herdou uma dívida com o Hospital Samaritano (SP), onde o doente ficou internado por um mês, em 1996.
Fonte: CQCS | Jorge Clapp
Segundo o tribunal, é abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de internação hospitalar do segurado.
O relator da matéria, ministro Aldir Passarinho Junior, argumentou que, da mesma forma que não tem lógica determinar contratualmente o prazo de recuperação do paciente, não se pode limitar o custo do tratamento médico-hospitalar.
No voto do ministro, é dito que a fórmula de teto de valor adotado pela seguradora é uma tentativa de contornar a proibição do limite temporal imposto pela súmula.
Ainda na opinião do relator, a exemplo da limitação do tempo de internação, quando se restringe o valor do custeio, esvazia-se o propósito do contrato, que é o de assegurar os meios para a cura, independentemente do estado de saúde do paciente.
O ministro acredita que está claro que limitar o valor do tratamento é lesivo ao segurado, pois reduz a eficácia do tratamento.
No caso julgado, os familiares de Alberto de Souza Meirelles, de São Paulo, recorreram contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que não reconheceu a abusividade da limitação de valor anual imposta pela seguradora Notre Dame.
Como a empresa se recusou a pagar a despesa excedente ao valor de 2.895 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de SP), prevista em contrato, a família herdou uma dívida com o Hospital Samaritano (SP), onde o doente ficou internado por um mês, em 1996.
Fonte: CQCS | Jorge Clapp
terça-feira, 26 de maio de 2009
Pesquisa revela que educação financeira preocupa mais do que a crise
Educação financeira. Esta é a principal preocupação dos executivos responsáveis por administrar fundos de aposentadoria dos funcionários de grandes empresas. Era certo que a crise fosse o ponto principal do estresse. Mas não. O resultado da pesquisa realizada durante a abertura do seminário Mercer de Previdência, realizado na última terça-feira, em São Paulo, mostrou que os executivos estão no clima “esperar para ver o que vai acontecer” no que diz respeito à crise.
Duas pesquisas realizadas pela Mercer, com cerca de 150 empresas, mostram que realmente incentivar a conscientização das pessoas em relação a poupança de longo prazo é um assunto prioritário. O índice de resgate dos planos de aposentadoria, segundo a pesquisa na base de clientes da Mercer, era de 82% entre setembro de 2007 e março de 2008, período em que os brasileiros apenas ouviam falar da crise das hipotecas de alto risco (subprime) nos Estados Unidos. Quando a crise se agravou e chegou de fato no Brasil, entre setembro de 2008 e março de 2009, o índice de resgate dos planos passou para 83%. Ou seja: nada mudou em razão da crise. O resgate já era elevado e permaneceu.
“Sem educação financeira, aportar recursos em um plano de previdência é um péssimo investimento. As pessoas que fazem saques não fazem contas. Não tem noção dos benefícios tributários no longo prazo ou do custo tributário no curto prazo”, diz Carolina Wanderley, consultora da Mercer especializada em previdência e finanças pessoais. A executiva proferiu a palestra “Educando seus participantes para o futuro”.
Entre os principais tópicos, a conscientização de que governos e empresas buscam reduzir custos com benefícios, de que cada vez mais a qualidade da aposentadoria dependerá do esforça de cada indivíduo fazer a sua própria poupança; que quanto mais cedo começar, melhor será; maior clareza em relação ao ganho dos benefícios fiscais e perdas que podem sofrer com o saque antecipado e, entre outras dicas, o efeito dos juros compostos. “A rentabilidade sobre o patrimônio acumulado chega a representar 67% da poupança no prazo de 20 anos, enquanto o valor aportado representa 33%. O efeito de juros sobre juros é muito estimulante para quem tem o hábito de poupar”, diz a consultora.
Fonte: Fenaseg, 22/05/09
Duas pesquisas realizadas pela Mercer, com cerca de 150 empresas, mostram que realmente incentivar a conscientização das pessoas em relação a poupança de longo prazo é um assunto prioritário. O índice de resgate dos planos de aposentadoria, segundo a pesquisa na base de clientes da Mercer, era de 82% entre setembro de 2007 e março de 2008, período em que os brasileiros apenas ouviam falar da crise das hipotecas de alto risco (subprime) nos Estados Unidos. Quando a crise se agravou e chegou de fato no Brasil, entre setembro de 2008 e março de 2009, o índice de resgate dos planos passou para 83%. Ou seja: nada mudou em razão da crise. O resgate já era elevado e permaneceu.
“Sem educação financeira, aportar recursos em um plano de previdência é um péssimo investimento. As pessoas que fazem saques não fazem contas. Não tem noção dos benefícios tributários no longo prazo ou do custo tributário no curto prazo”, diz Carolina Wanderley, consultora da Mercer especializada em previdência e finanças pessoais. A executiva proferiu a palestra “Educando seus participantes para o futuro”.
Entre os principais tópicos, a conscientização de que governos e empresas buscam reduzir custos com benefícios, de que cada vez mais a qualidade da aposentadoria dependerá do esforça de cada indivíduo fazer a sua própria poupança; que quanto mais cedo começar, melhor será; maior clareza em relação ao ganho dos benefícios fiscais e perdas que podem sofrer com o saque antecipado e, entre outras dicas, o efeito dos juros compostos. “A rentabilidade sobre o patrimônio acumulado chega a representar 67% da poupança no prazo de 20 anos, enquanto o valor aportado representa 33%. O efeito de juros sobre juros é muito estimulante para quem tem o hábito de poupar”, diz a consultora.
Fonte: Fenaseg, 22/05/09
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Crise – Será que ainda tem esqueletos para saírem do armário?
Outro dia almocei com o presidente de uma grande Multinacional, que mora nos Estados Unidos e como característica de alguém deste perfil, sempre muito bem informado. E como não poderia deixar de ser, o assunto crise e recuperação mundial vieram à tona.
Não abordamos números ou datas, mas apenas fatos e tendências. A visão dele é clara.
Para ele os Estados Unidos, pelo fato de ter se movimentado rapidamente além de ser “uno”, quanto às medidas adotadas e suas aplicações, conseguiram estancar grande parte do problema e já atingiram o fundo do poço, da curva L.__/, encontrando-se agora no ponto . do gráfico acima e deve-se manter no fundo, até que todos os acertos estejam consolidados, para ai sim começar uma lenta recuperação.
Porém a grande preocupação dele é com a situação da situação da Europa que apesar de “unificada”, todos os pais ainda tentam defender seu sistema financeiro. E por esta razão fica muito difícil saber a real situação de cada economia, assim com tomar as medidas necessárias. Ele acredita que nos países europeus ainda tem muito esqueleto para sair do armário.
Quanto ao Brasil, ele está otimista.
Não abordamos números ou datas, mas apenas fatos e tendências. A visão dele é clara.
Para ele os Estados Unidos, pelo fato de ter se movimentado rapidamente além de ser “uno”, quanto às medidas adotadas e suas aplicações, conseguiram estancar grande parte do problema e já atingiram o fundo do poço, da curva L.__/, encontrando-se agora no ponto . do gráfico acima e deve-se manter no fundo, até que todos os acertos estejam consolidados, para ai sim começar uma lenta recuperação.
Porém a grande preocupação dele é com a situação da situação da Europa que apesar de “unificada”, todos os pais ainda tentam defender seu sistema financeiro. E por esta razão fica muito difícil saber a real situação de cada economia, assim com tomar as medidas necessárias. Ele acredita que nos países europeus ainda tem muito esqueleto para sair do armário.
Quanto ao Brasil, ele está otimista.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
MERRY CHRISTMAS AND HAPPY NEW YEAR
FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO
FELIZ NAVIDAD Y PRÓSPERO AÑO NUEVO
BOM NADAL I PRÓSPER ANY NOU
MERRY CHRISTMAS AND HAPPY NEW YEAR
JOEUX NOËL ET BONNE ANNÉE
BUON NATALE E FELICE ANNO NUOVO
FROHE WEINACHTEN UND EIN GUTES NEUES JAHR
FELIZ NAVIDAD Y PRÓSPERO AÑO NUEVO
BOM NADAL I PRÓSPER ANY NOU
MERRY CHRISTMAS AND HAPPY NEW YEAR
JOEUX NOËL ET BONNE ANNÉE
BUON NATALE E FELICE ANNO NUOVO
FROHE WEINACHTEN UND EIN GUTES NEUES JAHR
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Professor de finanças pessoais diz que 13º salário deve ser usado para pagar dívidas
IG
Home > Economia > Notícia
Professor de finanças pessoais diz que 13º salário deve ser usado para pagar dívidas
28/11 - 11:55 - Redação
O professor de finanças pessoais Francis Robert Hesse participou, nesta sexta-feira, de um bate papo com os internautas do iG durante uma hora para esclarecer qual a melhor maneira de utilizar o 13º salário. Segundo Hesse, a prioridade deve ser pagar dívidas, mas antes, é preciso sempre tentar negociá-las com o banco.
• Fala, internauta! Como você pretende usar o seu 13º salário?
• Especialistas falam o que fazer com o 13º salário em tempo de crise
De acordo com o especialista, as compras devem ser realizadas sempre à vista quando há dinheiro disponível, senão o melhor é aguardar. Outra possibilidade é usar o 13º salário em investimentos. “Comprar ações é uma boa alternativa [neste período de crise], mas não se esqueça de que é um investimento para longo prazo”, alertou.
Hesse explicou também que, para quem tem dívidas no cartão ou no cheque no especial e também o nome sujo no SPC, a prioridade deve ser limpar o nome. “Em geral, os bancos negociam melhor as dívidas com o cartão depois que o seu nome é excluído do SPC”, afirmou. Para quem está com o saldo negativo no banco, o economista aconselha a negociar com o gerente para trocar o saldo negativo por um empréstimo pessoal com taxas de juros menores que as do cheque especial.
O momento requer cautela e, segundo Hesse, os financiamentos de carros devem avaliados para que não comprometam a renda mensal da família. “Geralmente esse tipo de financiamento já tem alguma taxa de juro embutida que você só vai descobrir negociando o preço à vista”, afirmou.
Francis Hesse é economista e administrador de empresas formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, especialista em Private Bank pelo Euromoney Institute of Finance e possui mais de 100 certificações na área de economia.
Atualmente, trabalha na Planejadores Associados, empresa especializada em planejamento financeiro pessoal, da qual é sócio fundador. Ele também é professor da Profins Business School, em São Paulo.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2008/11/28/professor_de_financas_pessoais_participa_de_chat_no_ig_3095162.html#comentarios
Home > Economia > Notícia
Professor de finanças pessoais diz que 13º salário deve ser usado para pagar dívidas
28/11 - 11:55 - Redação
O professor de finanças pessoais Francis Robert Hesse participou, nesta sexta-feira, de um bate papo com os internautas do iG durante uma hora para esclarecer qual a melhor maneira de utilizar o 13º salário. Segundo Hesse, a prioridade deve ser pagar dívidas, mas antes, é preciso sempre tentar negociá-las com o banco.
• Fala, internauta! Como você pretende usar o seu 13º salário?
• Especialistas falam o que fazer com o 13º salário em tempo de crise
De acordo com o especialista, as compras devem ser realizadas sempre à vista quando há dinheiro disponível, senão o melhor é aguardar. Outra possibilidade é usar o 13º salário em investimentos. “Comprar ações é uma boa alternativa [neste período de crise], mas não se esqueça de que é um investimento para longo prazo”, alertou.
Hesse explicou também que, para quem tem dívidas no cartão ou no cheque no especial e também o nome sujo no SPC, a prioridade deve ser limpar o nome. “Em geral, os bancos negociam melhor as dívidas com o cartão depois que o seu nome é excluído do SPC”, afirmou. Para quem está com o saldo negativo no banco, o economista aconselha a negociar com o gerente para trocar o saldo negativo por um empréstimo pessoal com taxas de juros menores que as do cheque especial.
O momento requer cautela e, segundo Hesse, os financiamentos de carros devem avaliados para que não comprometam a renda mensal da família. “Geralmente esse tipo de financiamento já tem alguma taxa de juro embutida que você só vai descobrir negociando o preço à vista”, afirmou.
Francis Hesse é economista e administrador de empresas formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, especialista em Private Bank pelo Euromoney Institute of Finance e possui mais de 100 certificações na área de economia.
Atualmente, trabalha na Planejadores Associados, empresa especializada em planejamento financeiro pessoal, da qual é sócio fundador. Ele também é professor da Profins Business School, em São Paulo.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2008/11/28/professor_de_financas_pessoais_participa_de_chat_no_ig_3095162.html#comentarios
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
IG - Chat
IG
________________________________________
Home > Economia > Notícia
Professor de finanças pessoais participa de chat no iG
Cerca de 68,2 milhões de pessoas devem ser beneficiadas com o pagamento da 1ª parcela do 13º salário em 2008, conforme estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esta sexta-feira é o último dia para o pagamento da 1ª parcela. Para tirar as dúvidas dos internautas sobre o que fazer com este dinheiro extra em tempos de recessão econômica, o professor de finanças pessoais Francis Robert Hesse participa, às 11h, de um chat ao vivo no Portal iG.
Hesse é economista e administrador de empresas formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, especialista em Private Bank pelo Euromoney Institute of Finance e possui mais de 100 certificações na área de economia.
Atualmente, trabalha na Planejadores Associados, empresa especializada em planejamento financeiro pessoal, da qual é sócio fundador. Ele também é professor da Profins Business School, em São Paulo.
Hesse irá esclarecer quais devem ser as prioridades com o 13º salário e se é preciso primeiro pagar as dívidas já acumuladas no ano ou poupar para os gastos do começo de 2009, como IPVA e IPTU.
Leia mais sobre: 13º salário
Chat: professor dá dicas às 11h sobre 13º salário. Participe!
________________________________________
Home > Economia > Notícia
Professor de finanças pessoais participa de chat no iG
Cerca de 68,2 milhões de pessoas devem ser beneficiadas com o pagamento da 1ª parcela do 13º salário em 2008, conforme estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esta sexta-feira é o último dia para o pagamento da 1ª parcela. Para tirar as dúvidas dos internautas sobre o que fazer com este dinheiro extra em tempos de recessão econômica, o professor de finanças pessoais Francis Robert Hesse participa, às 11h, de um chat ao vivo no Portal iG.
Hesse é economista e administrador de empresas formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, especialista em Private Bank pelo Euromoney Institute of Finance e possui mais de 100 certificações na área de economia.
Atualmente, trabalha na Planejadores Associados, empresa especializada em planejamento financeiro pessoal, da qual é sócio fundador. Ele também é professor da Profins Business School, em São Paulo.
Hesse irá esclarecer quais devem ser as prioridades com o 13º salário e se é preciso primeiro pagar as dívidas já acumuladas no ano ou poupar para os gastos do começo de 2009, como IPVA e IPTU.
Leia mais sobre: 13º salário
Chat: professor dá dicas às 11h sobre 13º salário. Participe!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
IG
________________________________________
» 28.11.2008
Home > Economia > Notícia
•
13º salário: primeiro as dívidas, depois as compras
28/11 - 07:10 - Lecticia Maggi, repórter do Último Segundo
O final do ano está chegando e com ele o 13º salário, que deve injetar cerca de R$ 78 bilhões na economia do País. O montante representa 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), aproximadamente 68,2 milhões dos brasileiros serão beneficiados com o salário, que deve ter a 1ª parcela paga até esta sexta-feira. Mas, em tempos de crise econômica, o que fazer com o dinheiro extra?
A auxiliar jurídica Evelin Martins, de 22 anos, pretende gastar seu 13º apenas em 2009, durante suas férias ou em feriados prolongados. “Como pago minha faculdade [de direito] fica pesado e não sobra quase nada do salário para sair”, afirma. Até lá, ela garante, o dinheiro ficará guardado.
Evelin, porém, segundo uma pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgada em novembro, faz parte de uma pequena parcela da população brasileira. A pesquisa mostra que apenas 2% dos entrevistados pretendem poupar parte do salário. A grande maioria, 60%, irá usar o 13º para pagar dívidas já contraídas. O número revela um aumento de 3,45% sobre 2007.
Para o economista e professor de finanças pessoais da Profins Business School, Francis Robert Hesse, o uso do 13º salário está correto, o problema é definir, entre todas as dívidas, qual deve ser liquidada primeiro. “As pessoas devem listar todas as dívidas que têm e as taxas de juros que são praticadas para poderem analisar o que fica mais caro deixar de pagar”, aconselha.
E nada de remorso se o 13º acabar antes das compras de Natal. A regra número um, segundo Gustavo Cerbasi, administrador e autor do best-seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (Editora Gente, 2004), é “eliminar os erros acumulados em 2008”. “Mesmo que para saldar as dívidas você acabe com o 13º”, avisa.
A prioridade do brasileiro
De acordo com a pesquisa da Anefac, 36% dos entrevistados priorizam dívidas com o cheque especial. Em seguida, com 25%, estão aqueles que preferem pagar primeiro o cartão de crédito. Conforme Robert Hess, os consumidores cobrem primeiro o cheque especial porque consideram “mais fácil”, mas esta não é a melhor opção. “O cheque especial não tem juros tão altos como as dívidas em cartão. O que sobrar no cheque especial você pode tentar trazer para o financiamento de crédito pessoal, com juros bem menores”, afirma.
O professor de economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC- SP) e consultor financeiro, Claudemir Galvani, alerta também para a necessidade de poupar parte do salário para as despesas do começo de 2009, como IPVA e IPTU.
“Com o IPVA antigo você pode ser multado ao parar em blitz da polícia. A dívida vai se tornando cara”, afirma. Além disso, o pagamento à vista destes impostos é mais vantajoso e livra o orçamento dos próximos meses. No caso do IPTU, como o pagamento pode ser parcelado em até 10 vezes, Galvani explica que, muitas pessoas acabam de pagar em outubro e esquecem que, em janeiro, a dívida já está de volta.
Conforme a Anefac, a intenção de 11% dos entrevistados é economizar o 13º salário para não passar aperto com as contas inevitáveis de começo de ano.
Este é o caso da aposentada Nazareth Carnavalli, de 75 anos, que disse que o que restou do seu 13º irá para o IPTU de janeiro. “Metade já foi para pagar contas. A outra metade [que ainda vai receber] vai para o imposto”, afirma. Nazareth conta que sua irmã muitas vezes guarda as contas achando que já estão pagas e quando ela percebe estão atrasadas. “Agora só vou ficar olhando ele [o 13º salário] ir embora, mas com a casa garantida”, brinca.
Cautelosos, mas é Natal
Mesmo estando mais cautelosos do que em 2007, a pesquisa aponta que 15% dos consumidores ainda pretendem gastar parte do salário na compra de presentes. Em 2007, 20% afirmaram que dariam este fim ao dinheiro.
Apesar da euforia comum à época do Natal, os consultores esclarecem que é preciso moderação. “Tem que gastar conscientemente e não fazer dívidas. Por mais que a gente tente amenizar, estamos em uma crise. O Brasil não entrará em recessão, mas a economia vai crescer menos”, explica o professor Robert Hesse.
Segundo ele, o momento requer cautela para não comprometer o rendimento futuro. “Não é hora de arriscar. Tudo o que puder deve ser comprado à vista”, alerta.
Hesse esclarece que as compras, no entanto, não devem ser interrompidas para não agravar a crise e provocar demissões no comércio. É o que pretende fazer a professora de ensino fundamental Marilsa Barga, de 58 anos. “Eu vou comprar presentes”, anima-se.
Depois, se ainda sobrar alguma quantia do 13º salário, a sugestão dos especialistas é colocar na poupança. “O mais saudável é se organizar e poupar regularmente. É importante ter consciência de que o dinheiro que se ganha no mês é também uma reserva para a vida”, afirma Gustavo Cerbasi.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Preocupado com os bancos brasileiros?
O Banco Central tem atuado corretamente no sentido de diminuir os efeitos da crise em nosso sistema financeiro.
O que poderá haver é como já muito dito um é “problema de liquidez momentâneo e não de insolvência”. Os seja alguns bancos com problemas de caixa, que seria resolvido pelo próprio mercado assim como pelo Banco Central. Os bancos são muito regulados pelo Banco Central.
Mas já as empresas, estas sim andaram mais soltas e muitas empresas exportadoras extrapolaram as operações de trava cambial e com certeza vão aparecer significativas perdas com este tipo de operação nos próximos balanços.
É esperar para ver.
O que poderá haver é como já muito dito um é “problema de liquidez momentâneo e não de insolvência”. Os seja alguns bancos com problemas de caixa, que seria resolvido pelo próprio mercado assim como pelo Banco Central. Os bancos são muito regulados pelo Banco Central.
Mas já as empresas, estas sim andaram mais soltas e muitas empresas exportadoras extrapolaram as operações de trava cambial e com certeza vão aparecer significativas perdas com este tipo de operação nos próximos balanços.
É esperar para ver.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
O Proer foi tão ruim assim?
Tem gente que falava muito mal e afirmava que o governo errou em adotar o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional – PROER em 1995. Nada melhor do que o “senhor” tempo para mostrar que a medida embora custosa (mas dos males o menor) e com algumas falhas, foi mais do que necessária e bem aplicada.
Quem diria!!!!!!!!!!!!
Quem diria!!!!!!!!!!!!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
A crise atinge a Europa pelas Ilhas
Islandia - A crise financeira bancária no mundo é tão séria que colocou a pequena e rica Islandia a beira da bancarrota de estado. O pequeno pais assumiu o controle de seus 3 maiores bancos, que juntos são dez vezes maior do que o PIB do pais. Eles estavam bem interligados na Europa e em especial na Inglaterra em que financiavam muitas empresas. Mais de 200.000 cidadãos ingleses tiveram suas contas bloqueadas lá. - 07.10.2008
http://www.wmulher.com.br/index.asp
http://www.wmulher.com.br/index.asp
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Para mega investidores, talvez sim?
Pois eles graças aos grandes valores podem realizar negociações com vantagens especiais.
Para os demais (comuns mortais) a palavra chave é FIQUE CALMO e AGUARDE. Embora eu sei que seja muito difícil.
Para os demais (comuns mortais) a palavra chave é FIQUE CALMO e AGUARDE. Embora eu sei que seja muito difícil.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
SERÁ QUE É HORA DE IR AS COMPRAS!!!!!!!!
Warren Buffett investe US$ 3 bilhões em ações da General Electric. 01 OUT 2008.
Buffett investirá US$ 5 bi no Goldman Sachs. 23 SET. 2008.
Buffett investirá US$ 5 bi no Goldman Sachs. 23 SET. 2008.
Assinar:
Postagens (Atom)